🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa volta a acelerar alta com aprovação da PEC da Transição na CCJ; dólar cai

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
6 de dezembro de 2022
7:09 - atualizado às 15:12

RESUMO DO DIA: Com a agenda esvaziada no exterior, as atenções dos investidores ficam concentradas no cenário doméstico. Pela manhã, a CCJ do Senado deve analisar o texto da PEC da transição, com a previsão de quase R$ 200 bilhões fora do teto. Hoje também é o primeiro dia da reunião do Copom, que deve divulgar a decisão sobre a Selic amanhã (7).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,72%, aos 110.188 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK
  • Nasdaq: -2,00%
  • S&P 500: -1,44%
  • Dow Jones: -1,03%

A aprovação da PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado fez com que o Ibovespa ampliasse o ritmo de alta antes do fechamento. Os senadores reduziram em R$ 30 bilhões o valor pedido pelo governo e decidiram que uma nova regra fiscal deve ser apresentada até agosto de 2023.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,25%, a R$ 5,2697

S&P REBAIXA RATING DO IRB (IRBR3)

A oferta de ações bilionária garantiu uma sobrevida de alguns meses para o IRB Brasil (IRBR3) quando o assunto é risco de crédito, mas não foi suficiente para salvar a resseguradora de rebaixamento neste ano.

A agência de classificação S&P mudou de “brAAA” — a nota mais alta em escala nacional — para “brAA+” o rating do IRB e de suas emissões de debêntures nesta terça-feira (6). 

Segundo a S&P, a alteração reflete a “expectativa de que o desempenho operacional persistentemente fraco da resseguradora não é mais consistente com o nível de rating” anterior.

O prejuízo líquido do IRB disparou no terceiro trimestre de 2022, passando de R$ 155,8 milhões entre julho e setembro de 2021 para R$ 298,7 milhões no mesmo intervalo deste ano.

Leia mais.

FECHAMENTO

Pelo segundo dia consecutivo, o petróleo teve um dia de forte queda. O mercado ainda repercute o início do teto de preço ao barril russo e a manutenção da produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O Brent, utilizado como referência na definição de políticas de preço de combustíveis, recuou 4,03%, a US$ 79,35

EM BUSCA DE UM CAMINHO

Para que o texto da PEC da Transição passe pelo Senado, o senador Jaques Wagner disse que o PT pode aceitar uma redução de R$ 30 bilhões no volume total de gastos para que a pauta seja aprovada.

A forte queda dos índices em Nova York tem pressionado o Ibovespa nesta tarde. Com o recuo firme dos setores de tecnologia e financeiro, o Ibovespa passou a oscilar próximo da estabilidade. Por aqui, os investidores seguem de olho na tramitação da PEC da Transição.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: -0,70%
  • Londres: -0,56%
  • Paris: -0,14%
  • Stoxx-600: -0,61%
O QUE ACONTECEU ATÉ AGORA

Enquanto no exterior pesa a percepção de que o Federal Reserve deverá alongar o período de aperto monetário e a expectativa pela definição do segundo turno para o Senado, no Brasil a bolsa repercute notícias que chegam da China e a tramitação da PEC da Transição.

Na segunda maior economia do mundo, o governo começa a desfazer algumas das restrições impostas pelo coronavírus, o que empolga o mercado de commodities pelo segundo dia consecutivo.

Por aqui, os investidores aguardam uma definição sobre o futuro da PEC da Transição. Há pouco, o relatório do texto foi entregue, com um gasto de R$ 175 bilhões acima do teto por dois anos e um custo total de R$ 198 bilhões. O texto da PEC também prevê um dispositivo que permite a criação de um novo regime fiscal por lei complementar.

A sessão que analisa o texto está suspensa por duas horas, mas corre o risco de não votar o tema hoje, já que há divergências entre os senadores.

EMBRAER (EMBR3): JP MORGAN PREVÊ VALORIZAÇÃO DE ATÉ 159%

Um raio de sol surge em meio aos céus nublados da Embraer (EMBR3). Após a forte queda das ações no ano e o prejuízo líquido de R$ 160,4 milhões reportado no terceiro trimestre, a fabricante brasileira de aeronaves deve viver dias melhores no próximo ano, na visão do JP Morgan. 

Em relatório, o banco prevê um cenário macroeconômico mais difícil em 2023, mas espera que os resultados do quarto trimestre deste ano sejam suficientes para levantar voo e melhorar as receitas da companhia. 

O JP Morgan manteve a recomendação de compra dos papéis da Embraer e aumentou o preço-alvo de R$ 34,00 para R$ 35,00 para 2023. Ou seja, trata-se de um potencial de valorização de 159% em relação ao fechamento anterior do Ibovespa. 

Por volta das 12h50, as ações da Embraer (EMBR3) operavam em alta de 1,55%, negociadas a R$ 13,75.

Leia mais.

PEC DA TRANSIÇÃO: LULA PEDE LICENÇA PARA GASTAR R$ 175 BI FORA DO TETO

O relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, apresentado nesta terça-feira (6) pelo senador Alexandre Silveira (PSD-MG), foi aprovado em votação simbólica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O texto de Silveira amplia o teto de gastos — a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação — em R$ 175 bilhões por um período de dois anos. Mas passou por ajustes na CCJ: o valor total foi reduzido em R$ 30 bilhões e está condicionado à apresentação de uma nova regra fiscal até agosto do próximo ano.

A medida original deixa um impacto fiscal de R$ 198 bilhões, e retira do teto até 6,5% de receitas extraordinárias do governo, em um valor de até R$ 23 bilhões — o que deve garantir o pagamento do orçamento secreto, uma demanda levada ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva pelo comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

Na tentativa de um acordo para aprovar a PEC, Silveira fez um "mix" da proposta do novo governo, ao considerar o valor sugerido para o Bolsa Família, com a proposta apresentada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A proposta de Jereissati tinha um valor considerado baixo, mas previa apenas a ampliação dentro da regra fiscal, o que agrada o mercado.

Leia mais.

PETROBRAS (PETR4) CORTA PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

A nova queda do petróleo já vai chegar às bombas brasileiras? Parece que sim, pois a Petrobras (PETR4) acaba de anunciar um corte de 6,10% no valor cobrado pela gasolina A. O preço médio de venda do composto passará de R$ 3,28 para R$ 2,08 por litro a partir da próxima quarta-feira (7).

"Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba", destaca a estatal em comunicado enviado ao mercado.

A notícia provocou uma inversão no sinal das ações ordinárias da companhia nesta terça-feira (6). Por volta das 14h05, os papéis PETR3 recuavam 0,03%, a R$ 29,22, enquanto as ações PETR4 subiam 0,12%, a R$ 25,65.

O preço do diesel também vai baixar de R$ 4,89 para R$ 4,49 o litro. Aqui a queda é ainda maior, de cerca de 8,80%. Assim como para o gasolina, o cálculo do valor final deve considerar a composição do combustível que chega aos motoristas brasileiros; nesse caso, a parcela da Petrobras passou para R$ 2,25 a cada litro vendido.

Leia mais.

PEC DA TRANSIÇÃO

A sessão da CCJ que analisa o texto da PEC da Transição foi interrompida por duas horas para discussão dos termos propostos. Segundo informações da Broadcast, há discordâncias sobre o valor além-teto do Bolsa Família.

NAS MÁXIMAS

Enquanto Nova York lida com a cautela falando mais alto, o Ibovespa veio renovando máximas nos últimos minutos, em alta superior a 1%.

Por aqui, os investidores estão de olho na PEC da Transição, apresentada na CCJ do Senado pela manhã, e que trouxe um prazo menor do que o inicialmente desejado. Além disso, existe a expectativa por uma desidratação para que o texto siga caminho e seja aprovado.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas nos Estados Unidos seguem atentas aos próximos passos do Federal Reserve, com um temor renovado de que o aperto monetário se prolongue, mas hoje as atenções se voltam para o cenário político.

Isso porque o segundo turno para a definição de vagas para o Senado deve definir qual partido terá a maioria na Casa para os próximos dois anos.

Confira a abertura das bolsas em Wall Street:

  • Dow Jones: 0,05%
  • S&P 500: 0,01%
  • Nasdaq: -0,10%

Apesar de ter iniciado o dia em alta mais robusta, o Ibovespa vem moderando o movimento na primeira hora do pregão. Além do sinal misto que chega dos índices futuros em Nova York, os investidores locais também estão atentos ao debate da PEC da Transição no Senado.

Há pouco, o relatório do texto foi entregue, com um gasto de R$ 175 bilhões acima do teto por dois anos e um custo total de R$ 198 bilhões. O texto da PEC também prevê um dispositivo que permite a criação de um novo regime fiscal por lei complementar.

Em antecipação, os juros futuros operam em alta:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,67%13,66%
DI1F24DI Jan/2414,08%14,00%
DI1F25DI Jan/2513,21%13,13%
DI1F26DI Jan/2612,92%12,85%
DI1F27DI Jan/2712,81%12,76%
PEC DA TRANSIÇÃO

O relatório da PEC da Transição será discutido nesta terça-feira (06), mas é pouco provável que um consenso seja atingido.

O texto será debatido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e propõe que o teto de gastos seja ampliado em R$ 175 bilhões pelos próximos dois anos. O custo total da PEC fica em R$ 198 bilhões, conforme o inicialmente proposto pelo governo eleito.

GOL (GOLL4) AVANÇA

Os papéis da Gol (GOLL4) opera em alta acima de 2% e está entre as maiores ganhos do Ibovespa.

As ações da companhia aérea sobem 2,38%, a R$ 7,74 após a divulgação do relatório de atividade de novembro. A empresa registrou aumento de 28,5% em novembro ante a base anual. A oferta total (ASK) cresceu 29,7% e o número de decolagens evoluiu 26,5%.

*Com informações de Broadcast

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,53%, aos 109.978 pontos, acompanhando o exterior.

Os investidores acompanham o início das discussões sobre a PEC da Transição, durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal. Está previsto que a proposta seja aprovada hoje na Comissão; caso isso aconteça, a matéria deve ser submetida a apreciação dos senadores no plenários ainda nesta semana.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB ONR$ 0,683,03%
NTCO3Natura ONR$ 12,422,99%
LREN3Lojas Renner ONR$ 21,182,97%
VIIA3Via ONR$ 2,102,94%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,152,27%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 11,63-1,86%
EMBR3Embraer ONR$ 13,39-1,11%
FLRY3Fleury ONR$ 17,05-0,93%
PRIO3PetroRio ONR$ 35,70-0,89%
CASH3Meliuz ONR$ 1,16-0,85%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,48%, aos 109.920 ponto; e acompanha o movimento positivo do exterior. Neste momento, inicia-se a análise da PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal.

Na bolsa, apenas oito ações caem.

O dólar à vista cai 1,04%, negociada a R$ 5,2280.

MINÉRIO DE FERRO FECHA EM QUEDA

Após a forte valorização em razão do alívio na política de 'Covid-zero', o minério de ferro negociado em Dalian, na China, encerrou o dia em queda de 0,64%, com a tonelada cotada a US$ 111,42.

A baixa faz parte de um movimento de realização sobre a commodity, acompanhada de maior cautela dos investidores sobre os juros básicos americanos.

O Ibovespa futuro renova máxima a 110.330 pontos, em alta de 0,68%, com a melhora do humor do exterior.

O dólar à vista acelera queda e cai 0,95%, a R$ 5,2307.

FUTUROS EM NOVA YORK

Os índices futuros de Nova York operam em leve alta, ainda em meio à cautela com a economia americana e movimentações do alívio na política de 'Covid-zero' na China.

  • Dow Jones futuro: +0,09%;
  • S&P 500 futuro: +0,14%;
  • Nasdaq futuro: +0,27%.
ELETROBRAS (ELET3) DEFINE CONDIÇÕES PARA INCORPORAR AÇÕES E SUBSIDIÁRIAS

A Eletrobras (ELET3) definiu as condições do processo de resgate das ações preferenciais classe A (PNA) e da incorporação de ações das subsidiárias. A holding convocou uma assembleia de acionistas para o dia 5 de janeiro para discutir as operações.

Tanto o resgate das ações PNA como a incorporação das subsidiárias fazem parte do plano de simplificar a estrutura após a oferta de ações que marcou a privatização da gigante do setor elétrico.

A Eletrobras também pretendia discutir a conversão de todas as ações em ordinárias (com direito a voto) e a migração para o Novo Mercado da B3. Mas a empresa decidiu adiar o projeto de listagem no segmento com práticas de governança mais rigorosas da bolsa.

A Eletrobras possui hoje dois tipos de ações preferenciais (sem direito a voto). Os papéis PNB, que possuem ampla liquidez e inclusive fazem parte da carteira do Ibovespa, e os PNA, que representam apenas 0,006384% do capital social da companhia.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS EM NOVA YORK

Os ADRs  recibos de ações em bolsas estrangeiros  da Petrobras e da Vale, empresas com maior peso no Ibovespa, operam em leve alta no pré-mercado em Nova York, com a realização das commodities e a maior cautela do exterior na terça-feira (6).

O ADR da Petrobras sobe 0,09%, a US$ 11,09. Já o recibo de ações da Vale avança 0,12%, a US$ 16,48.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

UM PASSO DE CADA VEZ

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam predominantemente em baixa nesta terça-feira (6), seguindo as movimentações negativas de Wall Street durante o pregão de ontem (5), já que os investidores voltaram a ficar preocupados com os próximos passos de política monetária eventualmente ainda bem agressivos do Fed, principalmente depois que os dados mostraram uma aceleração inesperada na atividade do setor de serviços dos EUA no mês de novembro (a ideia vinha ganhando força desde sexta-feira passada).

Enquanto isso, os futuros americanos até conseguem se recuperar, pelo menos por enquanto nesta manhã, e mercados europeus não possuem uma só direção (o tom é predominantemente negativo). Mesmo com a inflação dando sinais de arrefecimento, a manutenção da atividade em patamares elevados acaba funcionando na dinâmica de que "uma boa notícia acaba virando uma má notícia". O Brasil acompanha a tendência internacional, principalmente depois das novas notícias negativas no âmbito fiscal. 

A ver…

00:42 — Um mercado atento à Copa do Mundo

Depois de um dia com menor liquidez por conta do jogo da seleção, os investidores voltam nesta terça-feira (alguns de ressaca) para acompanhar o início da reunião do Copom, que será concluída amanhã e deverá manter inalterada a taxa Selic em 13,75% ao ano), e os trabalhos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve aprovar hoje a PEC da Transição. 

O mau humor local derivou muito do fato de que proposta apresentada, ainda que tenha reduzido o prazo do texto por dois anos, manteve o gasto fora do teto de R$ 175 bilhões, além dos R$ 23 bilhões de receitas extraordinárias. Ou seja, mesmo que o texto passe por ajustes, a ideia entra na CCJ de modo desagradável, muito porque boa parte dos agentes já acreditava em uma desidratação para algo como R$ 150 bilhões.

Além da votação na comissão, o texto já pode seguir para a votação em plenário do Senado já amanhã, onde Lula acredita ter os votos necessários para aprovar a proposta — sua moeda de troca vem sendo seus ministérios, que podem chegar a 35, sendo que algo como 20 deles deve ficar com aliados (como União Brasil, PSD e MDB). Enquanto houver ruído fiscal sobre a curva, os ativos locais vão sofrer.

01:45 — Parece que vivemos mais um bear market rally

Ontem (5), nos EUA, os rendimentos dos títulos voltaram a subir, muito por conta de um relatório sugerindo que os funcionários do Federal Reserve poderiam sinalizar um pico mais alto nas taxas de juros no próximo ano. Ou seja, mesmo quando o banco central parece determinado a desacelerar o ritmo dos aumentos em sua reunião da próxima semana, os mercados internacionais foram lembrados que o ciclo de aperto continuará e a taxa de juros permanecerá em patamares elevados por mais tempo.

Os futuros estão fixados em um aumento de 50 pontos-base na próxima quarta-feira, para uma faixa de 4,25% a 4,50%, após quatro altas consecutivas de 75 pontos — a desaceleração foi praticamente confirmada pelo presidente Jerome Powell em seus comentários na última quarta-feira. Ou seja, mais importante do que a decisão em si é o relatório com o Resumo das Projeções Econômicas, ou o chamado "gráfico de pontos". Os futuros apontam para uma taxa terminal superior a 5% no ano que vem.

02:33 — A reabertura chinesa sob os holofotes

O que deu resiliência aos mercados asiáticos foi a flexibilização adicional das restrições derivadas da política de "zero-COVID" na China. Agora, os requisitos de teste para locais públicos foram facilitados e há relatos de que as pessoas detidas por quarentena possam ficar em casa. Se as medidas mais flexíveis reduzirem o medo dos consumidores em relação às políticas, a demanda chinesa pode voltar com força.

Os mercados asiáticos vêm refletindo bem o movimento. O índice de Hong Kong, por exemplo, me manteve próximo da estabilidade hoje, tendo subido cerca de 15% na semana passada com a flexibilização da China. Ou seja, por lá o clima continua amplamente positivo. Contudo, é sempre bom lembrar que os chineses não verão o fim completo da política de 'Covid-zero' por vários meses.

03:12 — O preço do brasil

Na semana passada, os preços do petróleo caíram brevemente abaixo do nível em que começaram o ano. Lembre-se que os preços da energia estavam subindo no início do ano, quando a economia global emergiu da pandemia de Covid-19 (as cadeias de abastecimento não estavam funcionando bem após dois anos de lockdown) e a Rússia invadiu a Ucrânia (medo de que fornecimento de um dos maiores produtores do mundo pudesse ser cortado). Agora, porém, a história é diferente.

As taxas de juros mais altas em todo o mundo são um veneno para o crescimento e manterão as necessidades globais de energia contidas por um tempo ainda. Em outras palavras, os recuos recentes, como o de ontem, são frutos de uma precificação de recessão que vai acontecer muito em breve. Ou seja, depois de toda a preocupação com uma crise de energia no início deste ano, os preços mais baixos podem parecer um alívio. Ainda assim, entendo que haja espaço para que os preços se mantenham elevados no longo prazo devido às restrições de oferta para os próximos anos.

04:05 — A universalização da democracia

No Ocidente, há uma leitura de que a universalização da democracia, apesar de positiva para as sociedades, aumentou a classe política dos países, elevando a necessidade de se viver de promessa. O problema é que promessas geram despesas. 

Em um primeiro momento, mais e mais impostos foram criados ao longo do século XX. Depois, quando só os impostos não bastavam, as economias começaram a se endividar. Agora as dívidas são enormes e deflacionárias.

E hoje, qual é a solução? Provavelmente, a saída vai se dar em parte tomando dinheiro de quem tem e passando para quem não tem. Na última década isso foi feito parcialmente com juros negativos, o que não existe mais.

Ou seja, não só via transferências, mas também com o empobrecimento relativo de quem se beneficiou com a desigualdade. Em outras palavras, impostos inflacionários também devem entrar na conta. Portanto, a nova era que entramos será de mais inflação.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os contratos de Depósitos Interfinanceiro (DIs) iniciaram as negociações em leve baixa nesta terça-feira (6), de maior aversão ao risco no exterior e com investidores atentos ao andamento da PEC da Transição no Senado Federal — a proposta é submetida a primeira análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa legislativa.

Os juros futuros, de forma geral, operam estáveis:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2313,66%13,66%
DI Jan/2413,97%14,00%
DI Jan/2513,05%13,13%
DI Jan/2612,78%12,85%
DI Jan/2712,68%12,76%

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista iniciou as negociações em leve baixa de 0,08%, a R$ 5,2789.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,49%, aos 109.975 pontos, na contramão do exterior.

MERCADOS HOJE

A terça-feira (6) começa com as bolsas internacionais operando sem direção definida. No exterior, com a agenda esvaziada, os investidores seguem mais cautelosos com dados econômicos dos EUA acima do esperado e na expectativa de uma nova alta nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed).

No Brasil, o Ibovespa deve operar com mais cautela, com as atenções voltadas à votação do primeiro parecer da PEC de Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Além disso, o baixo desempenho das commodities, que caem no mercado internacional, pode refletir negativamente na bolsa brasileira.

Por fim, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central começa hoje. O colegiado deve divulgar a manutenção da taxa de juros básicos (Selic) amanhã (7) após o fechamento dos mercados.

COMMODITIES EM QUEDA

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, recua 0,64%, com a tonelada cotada a US$ 111,55, em ajuste após dias seguidos de forte alta com a flexibilização da política de 'Covid-zero' no país asiático.

O petróleo tipo Brent opera em queda de 1,23%, com o barril a US$ 81,66.

Os investidores seguem mais cautelosos após dados acima do esperado da economia americana, divulgados ontem (5).

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Metalúrgica Gerdau (GOAU4).

GOAU4: [Entrada] R$ 13.47; [Alvo parcial] R$ 13.74; [Alvo] R$ 14.14; [Stop] R$ 13.02

"O desempenho do ativo em diversas janelas temporais indica continuação da tendência predominante e oferece uma oportunidade de ganhos no curto prazo."

Recomendo a entrada na operação em R$ 13.47, um alvo parcial em R$ 13.74 e o alvo principal em R$ 14.14, objetivando ganhos de 5%.

Leia mais.

CORRIDA POR BARGANHAS SUSTENTA LEVE ALTA EM NOVA YORK

Os índices futuros de Nova York operam em leve alta na manhã desta terça-feira. Os investidores estão à caça de pechinchas nas bolsas norte-americanas depois da forte queda registrada na véspera.

Apesar do alívio observado hoje, os investidores seguem preocupados com a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Nos últimos dias, novos indicadores econômicos sugerem que a economia norte-americana segue mais aquecida do que o esperado.

O Fed tenta evitar, por meio de um agressivo aperto monetário, que a situação conduza a economia dos Estados Unidos a um cenário de descontrole inflacionário.

A próxima reunião do Fomc, o comitê de política monetária do Fed, está marcada para a semana que vem.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,03%;
  • S&P 500 futuro: +0,06%;
  • Nasdaq futuro: +0,11%.
BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM QUEDA DE OLHO EM DADOS DOS EUA E FED

As bolsas de valores da Europa abriram em queda hoje, mas rapidamente acomodaram-se em níveis próximos da estabilidade.

Os investidores temem que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenham uma postura mais agressiva em seu aperto monetário.

O Fed tenta evitar que a economia aquecida conduza a economia dos Estados Unidos a um cenário de descontrole inflacionário.

Mas os dados recentes mostram que a atividade estadunidense segue resistente ao aperto monetário — o que pode dar espaço para mais altas no juro. O que deve corroborar com essa teoria são os dados de hoje da balança comercial do país

Confira:

  • Euro Stoxx 50: -0,15%
  • DAX (Alemanha): -0,11%
  • CAC 40 (França): -0,22%
  • FTSE 100 (Reino Unido): -0,19%
BOLSAS ASIÁTICAS FECHAM SEM DIREÇÃO COM CHINA E FED NO RADAR

As bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção clara nesta terça-feira.

Os investidores estão divididos entre temores de um Fed mais agressivo na condução da política monetária nos Estados Unidos e o relaxamento das restrições impostas pela China no âmbito de sua estratégia de covid zero.

O mercado de da Coreia do Sul registrou uma das quedas mais acentuadas do dia, mas não foi por causa da eliminação para o Brasil na Copa do Mundo.

A terça-feira foi um dia particularmente ruim para as empresas de tecnologia da região, afetando principalmente as bolsas da Coreia do Sul e de Taiwan.

Confira:

  • Xangai (China): +0,02%
  • Nikkei (Japão): +0,24%
  • Kospi (Coreia do Sul): -1,08%
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?

9 de novembro de 2025 - 10:30

Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção

DISNEY GARANTIDA?

Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo

8 de novembro de 2025 - 16:43

A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025

A SEMANA NA BOLSA

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações

8 de novembro de 2025 - 11:31

O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos

HORA DE COMPRAR?

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?

7 de novembro de 2025 - 18:11

As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo

REAÇÃO AO BALANÇO

Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”

7 de novembro de 2025 - 12:25

A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza

FOME DE CRESCER

Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento

7 de novembro de 2025 - 10:17

Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489

6 de novembro de 2025 - 18:58

O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.

TOUROS E URSOS #246

A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário

6 de novembro de 2025 - 13:00

Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário

CARTA DA ATMOS

As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa

6 de novembro de 2025 - 10:55

Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora

DE SÃO PAULO A WALL STREET

Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?

5 de novembro de 2025 - 19:03

Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614

5 de novembro de 2025 - 18:14

Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe

REAÇÃO AO BALANÇO

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?

5 de novembro de 2025 - 9:28

Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25

SD ENTREVISTA

Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais

4 de novembro de 2025 - 17:50

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar