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Flavia Alemi
Flavia Alemi
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.
Governança

Banco do Brasil (BBAS3) está ‘blindado’ contra interferência de Lula? Banco diz a investidores que estatutos suportam quaisquer mudanças na diretoria

Lula disse durante a sua campanha eleitoral que iria “enquadrar” o Banco do Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Imagem: iStock/Divulgação - Montagem: Julia Shikota

Com resultados de fazer inveja aos bancos privados neste ano, o Banco do Brasil (BBAS3) desperta apenas uma grande preocupação nos analistas: a troca de governo.

Isto porque o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse durante a sua campanha eleitoral que iria “enquadrar” o Banco do Brasil. O petista defende que os bancos públicos reduzam a margem de lucro.

A equipe de relações com investidores do banco, no entanto, tenta tranquilizar os acionistas. Os analistas do Goldman Sachs fizeram um roadshow com o time do BB na Europa e ouviram dos gerentes Ronal Mascarello e Marcelo Alexandre que o banco conta com mecanismos para mitigar possíveis interferências na gestão.

“A companhia destacou que seus estatutos e plano estratégico são desenhados para suportar quaisquer potenciais mudanças nas posições da diretoria, que ainda são incertas para 2023”, disse o Goldman Sachs em relatório.

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Ao que parece, a mensagem que a equipe de RI do BB tentou passar ao Goldman Sachs estava alinhada com o discurso da diretoria executiva durante a entrevista coletiva que aconteceu após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre no começo do mês.

Naquela ocasião, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, enfatizou os pilares de governança corporativa e o sistema de pesos e contrapesos desenhado ao longo dos últimos anos. 

“As decisões são todas colegiadas, temos processos internos bem construídos, com arcabouço normativo muito bem feito”, afirmou na data.

O governo federal tem a prerrogativa de indicar o CEO do Banco do Brasil, mas é obrigado a seguir alguns critérios, como tempo de experiência e ausência de laços com partidos políticos ou sindicatos.

Inadimplência sob controle

No terceiro trimestre, o Banco do Brasil observou uma deterioração da inadimplência que já era esperada e veio em níveis bem mais comportados que alguns de seus pares privados. O índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do banco subiu de 2% para 2,34% no trimestre.

O aumento da inadimplência em todos os bancos está concentrado nas pessoas físicas, com destaque para cartões de crédito e empréstimos pessoais. De olho nisso, o Banco do Brasil reduziu as taxas de aprovação de cartões de crédito de cerca de 30% para uma faixa entre 7-10%, o que ajudou a melhorar os índices.

O Goldman Sachs informou que o BB acredita já ter atingido o pico na inadimplência dos cartões de crédito, enquanto o índice geral de inadimplência deve se estabilizar no primeiro semestre do ano que vem.

Banco do Brasil é compra

Com essas indicações de governança, o Goldman Sachs está confortável em manter a recomendação de compra das ações do Banco do Brasil.

“Nós vemos o Banco do Brasil entrando em 2023 em muito melhor forma”, escreveram os analistas.

O preço-alvo para os papéis em 12 meses é de R$ 48, o que significa um potencial de alta de 40% em relação ao preço de fechamento de sexta-feira (25). Hoje (28), a ação opera em alta no Ibovespa.

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