Quatro diretores da Petrobras pedem para não serem reconduzidos aos cargos
Decisão ocorre antes da posse de Joaquim Silva e Luna no comando da estatal, cuja indicação foi cercada de polêmica
A Petrobras (PETR4) deve sofrer novas baixas antes da posse do general Joaquim Silva e Luna como novo presidente.
A empresa anunciou na quarta-feira (24) que quatro diretores comunicaram ao conselho de administração que não têm interesse de renovar seus mandatos por um novo período. Eles são:
- Andrea Almeida, diretora financeira e de relacionamento com investidores;
- André Chiarini, diretor de comercialização e logística;
- Carlos Alberto Pereira de Oliveira, diretor executivo de exploração e produção; e
- Rudimar Lorenzatto, diretor executivo de desenvolvimento da produção.
Segundo a Petrobras, os mandatos de todos os diretores foram encerrados em 20 de março, mas foram estendidos até a escolha dos novos diretores pelos acionistas na assembleia geral extraordinária, marcada para 12 de abril.
De acordo com a empresa, os que pediram para não serem reconduzidos “estão comprometidos a cumprir rigorosamente com todos os seus deveres e obrigações até a posse de seus respectivos sucessores”.
Transição polêmica
A decisão dos quatro diretores de pedirem para não serem reconduzidos ocorre em meio à polêmica que se formou com a indicação do general Silva e Luna para comandar a Petrobras.
Sua escolha ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro se desentender com o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, a respeito da política de reajustes de preços, que segue as cotações internacionais do petróleo e dos combustíveis.
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A alta dos preços dos combustíveis tem pressionado a inflação, gerando insatisfação na população. E o encarecimento do diesel tem desagradado muito os caminhoneiros, uma base política de Bolsonaro e responsável pelo transporte de mercadorias pelo país. Uma paralisação da categoria é bastante temida no momento em que o país passa por uma crise econômica.
Castello Branco, por sua vez, sempre defendeu a política de preços, citando os prejuízos que a Petrobras enfrentou quando foi utilizada para evitar a escalada dos combustíveis, o que levou o governo a escolher um nome mais alinhado aos seus interesses.
A medida, polêmica ao ter sido tomada unilateralmente, passando por cima da governança corporativa da Petrobras, levou quatro conselheiros a também pedirem para não serem reconduzidos aos seus cargos, em sinal de protesto. Ela também resultou na queda de mais de 20% das ações da Petrobras no pregão de 22 de fevereiro.
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