Petz fecha quarto trimestre e 2020 com resultados ‘bons para cachorro’
Rede de lojas de produtos para animais ganha impulso com vendas pela internet e fecha ano com recorde trimestral de aberturas de lojas
Um dos principais nomes da onda de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) de 2020, a Petz (PETZ3) registrou um faturamento “bom para cachorro” no quarto trimestre e no acumulado do ano, puxado principalmente pelo avanço do canal digital, que respondeu por um quarto da receita bruta nos últimos três meses de 2020.
O bom desempenho operacional, combinado com créditos de imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), fez a rede de lojas de produtos para animais registrar lucro líquido de R$ 27,4 milhões no quarto trimestre, alta de 65,1% em base anual. Em 2020, o lucro somou R$ 74,2 milhões, aumento de 98,3%.
No quarto trimestre, a receita bruta total da Petz foi de R$ 525,0 milhões, um crescimento de 59% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo aumento de 64% na venda de produtos. Em 2020, ela avançou 46,6%, para R$ 1,7 bilhão.
As vendas pelos canais digitais foram o destaque do fim do ano, avançando 313%, para R$ 136,6 milhões, representando 26% da receita bruta total, o mais alto patamar registrado na história da companhia.
O desempenho das lojas físicas também foi positivo, com as vendas totalizando R$ 365 milhões, alta de 33,6%. As vendas no conceito “mesmas lojas”, que considera o desempenho de unidades em funcionamento há mais de 12 meses, cresceram 37% no trimestre.
Já a parte de serviços teve queda de 3,2% no faturamento total, para R$ 23,5 milhões, por conta do fechamento dos centros de estética, por conta das restrições à circulação de pessoas para o combate à covid-19. O crescimento de 37,1% da receita com serviços veterinários ajudou a compensar parte da queda deste segmento.
Leia Também
Ritmo acelerado, pressão nas despesas
No final do ano passado, a Petz inaugurou 13 lojas, um novo recorde trimestral de aberturas, fechando 2020 com 28 novas lojas, em linha com as expectativas e o plano de expansão que foi apresentado aos acionistas no IPO.
O crescimento que a Petz promoveu no ano passado gerou pressão sobre as despesas operacionais, que subiram 62%, para R$ 166 milhões no quarto trimestre, e avançaram 47,5%, para R$ 532,7 milhões em 2020.
A maior alta no final do ano passado foi vista na linha de vendas, que subiu 68,7%, para R$ 122,4 milhões, por conta do incremento dos investimentos em marketing para aquisição de novos clientes, além de despesas com frete, em função da maior participação dos canais digitais, e também do maior número de abertura de lojas.´
Outro ponto a ser destacado do resultado da Petz foi a pressão negativa exercida pelo canal digital nas margens. Segundo a companhia, embora saudável, a margem com a venda pela internet é inferior àquela obtida pelo canal físico.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, que desconsidera créditos com a exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins em 2019, cresceu 19%, para R$ 47 milhões, mas a margem caiu de 12% para 9%. Em 2020, o Ebitda ajustado subiu 40%, para R$ 160,7 milhões, mas a margem caiu de 9,9% para 9,4%.
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
