Por que a XP recomenda compra de Natura (NTCO3) e vê potencial de alta de quase 40% para as ações
Corretora inicia a cobertura dos papéis do conglomerado de cosméticos com preço-alvo de R$ 65 e otimismo com o futuro da empresa no curto prazo
É até meio complicado começar. Não se trata apenas de uma recomendação de compra nem de um potencial de alta de quase 40% nos papéis de um dos maiores conglomerados de cosméticos do mundo.
A XP Investimentos iniciou a cobertura das ações da Natura &Co (NTCO3) apontando tantos aspectos positivos da empresa que dificulta determinar um ponto para destacar.
Melhor então seguir a ordem dos fatores mencionados pela XP para estabelecer preço-alvo de R$ 65 para a NTCO3, que ontem chegou ao fim do pregão na B3 cotada a R$ 46,63.
Vamos a eles:
- um sólido posicionamento de mercado, através de quatro marcas globais com preços e portfólios complementares;
- uma estrutura robusta de pesquisa e desenvolvimento (P&D), que leva a produtos inovadores e diferenciados;
- nossa visão positiva da aquisição da Avon;
- interessantes riscos positivos, como os planos de internacionalização da NTCO (China e EUA), M&A e o desenvolvimento de um ecossistema de beleza;
- seu forte foco em ESG;
- um valuation atrativo.
Riscos positivos
Em relação aos riscos positivos, a XP chama a atenção para a mudança feita recentemente em relação ao requisito de testes em animais, o que é favorável aos planos de internacionalização da Natura, que além da China e dos Estados Unidos também mira o Japão e a Malásia.
A companhia também se beneficia da seriedade com que é vista na busca pelo cumprimento dos objetivos de responsabilidade ambiental, social e de governança (ESG).
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Mas sempre tem um mas...
Ainda que a recomendação seja de compra, porém, há fatores capazes de impactar negativamente o potencial de valorização de NTCO3.
O bom desempenho das ações ON da Natura depende do sucesso das sinergias derivadas da integração da Avon, da adaptação da empresa às peculiaridades do mercado chinês e também à concorrência com marcas globais renomadas e capitalizadas, como L’Oréal e P&G.
“No entanto, a experiência em P&D da NTCO e as fortes capacidades de inovação melhoram a percepção de qualidade de seus produtos”, destaca a XP.
Em sua análise, a XP também chama a atenção para os riscos representados por uma possível diminuição da demanda por produtos de beleza por causa da pandemia. A possibilidade de apreciação do real também pode pesar sobre os resultados, “mas com o efeito sendo parcialmente compensado por um impacto positivo nas margens da operação no Brasil”.
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