Itapemirim interrompe operação aérea e gera caos na véspera da temporada de fim de ano; relembre a história da companhia.
Em entrevista ao Estadão no início do ano, o presidente do grupo Itapemirim, Sidnei Piva, disse enxergar perspectivas positivas para a Ita Transportes Aéreos, com planos de alcançar cem aviões nos próximos anos.
Na noite de ontem (17), o Grupo Itapemirim pegou o mercado e passageiros de surpresa ao anunciar a suspensão temporária das operações da ITA, o seu recém inaugurado braço aéreo.
Segundo a empresa, os passageiros com passagens para os próximos dias devem entrar em contato com a companhia e o objetivo é retomar os voos “em breve”. Às vésperas da temporada de fim de ano, a medida gera caos e deixa centenas de usuários desamparados.
A ITA começou a operar em julho deste ano, mas antes mesmo do voo inaugural o empreendimento gerava dúvidas, não só pelo processo de recuperação judicial pelo qual o Grupo Itapemirim (conhecido pelo transporte rodoviário) passa, mas também o momento do setor aéreo, fortemente afetado pelas restrições impostas pela pandemia do coronavírus.
Em entrevista ao Estadão no início do ano, o presidente do grupo, Sidnei Piva, disse enxergar perspectivas positivas para a Ita Transportes Aéreos, com planos de alcançar cem aviões nos próximos anos.
O início das atividades, no entanto, foi turbulento. Desde julho, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) tem recebido denúncias de atrasos de pagamento e chegou a entrar com uma ação coletiva pedindo a normalização da situação e do pagamento de salários, diárias, vale-alimentação e refeição.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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