Faça chuva ou faça sol: veja as ações que estão preparadas para brilhar em qualquer cenário
Ruy Hungria destrincha uma de suas empresas favoritas, a Eneva (ENEV3). Saiba por que incluir a ação na sua carteira de investimentos
Caro leitor,
A cidade de São Paulo é conhecida como a Terra da Garoa, mas poderia também ser chamada de terra do “bota casaco-tira casaco”. Viradas bruscas de tempo são comuns, e às vezes experimentamos as quatro estações do ano na mesma semana - ou no mesmo dia.
Por isso, muita gente tem o costume de sair de casa com casaco e guarda-chuva todos os dias, independentemente da previsão do tempo - eu, que ando muito na rua, gosto até de evitar calçados abertos. E dependendo das condições climáticas, as pessoas podem preferir alterar suas rotas e meios de transporte, pois o trânsito pode ser cruel.
É claro que todo esse planejamento tem um custo. Nem sempre podemos usar a roupa que gostaríamos, ficar com a bolsa leve ou as mãos livres. Mas pelo menos ficamos sempre preparados e sofremos menos em caso de imprevistos.
Essa mentalidade pode ser transposta para outras esferas da vida, como a montagem de uma carteira de investimentos. Existem ativos que surfam bem alguns momentos macroeconômicos e de mercado específicos, mas podem se estrepar quando as circunstâncias são menos amigáveis.
E há aqueles que podem ou não ter um desempenho extraordinário em momentos mais favoráveis, mas que mesmo nos piores cenários se mostram resilientes e capazes de atravessar as tempestades sem maiores estragos.
Leia Também
Na sua coluna de hoje, Ruy Hungria sugere que esses ativos que “andam sempre preparados” devem compor o grosso da sua carteira de investimentos. Ele aproveita para falar de uma das suas ações preferidas que, segundo ele, se enquadra perfeitamente neste perfil.
A Eneva, que atua no segmento de geração de energia termelétrica, vem se dando bem com a falta de chuvas e a crise hídrica, devido ao aumento da demanda pelos seus serviços. Mas o Ruy defende que não é só nesse cenário que a companhia é capaz de brilhar.
Por sinal, ela acaba de fazer uma aquisição importante para atuar também no ramo de geração de energia solar, demonstrando grande habilidade para gerar valor para o acionista. Recomendo muito a leitura da análise do Ruy!
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
Bolsas operam com cautela no último pregão da semana; Ibovespa permanece atento às falas de Guedes e risco fiscal. Sem indicadores relevantes pela frente, os investidores devem digerir o tom mais duro dos Bancos Centrais contra a inflação.
ONDA DE RECOMPRAS
Eneva (ENEV3) recomprará até 6 milhões de ações; saiba o que a empresa fará com os recursos da operação. Na semana passada, a CSN (CSNA3) e a Via (VIIA3) também anunciaram que iriam à bolsa para adquirir papéis de sua própria emissão.
FIM DE ANO ANIMADO
Marfrig (MRFG3) e outras três empresas anunciam mais de R$ 1 bilhão em dividendos; veja como receber a bolada. Confira o valor por ação, data de corte para ter direito aos proventos e quando o dinheiro deverá cair na conta dos acionistas de cada uma das companhias.
VIROU AGLOMERAÇÃO
Dividendos e JCP: Lojas Renner e mais 5 companhias vão distribuir quase R$ 1 bilhão em proventos. Ainda é possível entrar na festa deste fim de ano e ver o dinheiro pingar na sua conta; veja como.
AJUSTE DE ROTA
Bank of America corta de US$ 56 para US$ 40 o preço-alvo da XP. ‘Enchente’ de ações pode pressionar o preço dos papéis para baixo; entenda.
MONEY TIMES
Brasil tenta mais uma vez atrair gigantes internacionais do petróleo para o pré-sal da Bacia de Santos. Depois do fracasso no leilão de 2019, o país já conta com a inscrição das empresas Petrobras, Exxon Mobil, Total Energies e Royal Dutch Shell para participar da rodada de licitação.
Ótima sexta-feira!
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
