Bradesco compra participação do Banco do Brasil na fintech Digio por R$ 625 milhões
Banco tem cerca de dois milhões de cartões de crédito e oferece contas e crédito pessoal; a carteira de crédito da empresa é da ordem de R$ 2,5 bilhões
O Bradesco fechou a compra de participação restante de 49,99% no Banco Digio por R$ 625 milhões, passando a deter, indiretamente, 100% do capital social da empresa.
A operação representa um avanço do Bradesco sobre o campo da inovação em um momento de intensa concorrência por conta do surgimento das fintechs.
O Digio é um banco digital que, segundo o Bradesco, disponibiliza aos seus clientes pessoas físicas uma "experiência diferenciada" para realização de suas atividades financeiras e de pagamentos.
Leia também:
- Com ‘Correio’ próprio e games, Magazine Luiza (MGLU3) pode subir quase 30% na bolsa, diz Itaú BBA
- Itaú BBA começa cobertura de Rede D’Or (RDOR3) e projeta ‘saúde de ferro’ para a ação
- Itaú BBA vê Banco Pan “mudando de liga” com negócio digital e eleva preço-alvo para ações
O banco tem cerca de dois milhões de cartões de crédito e oferece contas e crédito pessoal aos seus clientes. A carteira de crédito do banco é da ordem de R$ 2,5 bilhões.
"A transação está alinhada com a estratégia do Bradesco de investir em empresas digitais, complementando de maneira diversificada a sua atuação e atingindo variados públicos, com diferentes modelos", disse o Bradesco.
A operação foi realizada entre a Bradescard Elo e a BB Elo.
Leia Também
De acordo com o Banco do Brasil, o impacto estimado no resultado do BB é de aproximadamente R$ 175 milhões, via equivalência patrimonial, e não há efeito material no capital.
O planos do Bradesco para o Digio
O plano neste momento não é juntar o Digio com Next, nem com o banco, é manter a empresa independente, segundo o diretor vice-presidente do Bradesco, Marcelo de Araújo Noronha, responsável pelas empresas investidas do banco.
Unir essas estruturas, segundo ele, cortaria o embalo do negócio, o que teria um custo elevado neste momento de competição super acirrada, em meio à implementação do open banking.
"Tem o desafio de integrar a equipe, os sistemas… isso dá literalmente um freio de arrumação, perde-se um ano em um processo desses e não faz sentido perder tempo", afirmou Noronha.
"É o contrário, vamos pisar no acelerador com o Digio, que tem um bom posicionamento com a marca. Vamos mantê-lo como unidade separada. A gente sempre acreditou nesse projeto."
Cerca de metade dos clientes do banco, segundo Noronha, tem também conta digital. Entre eles, motoristas do Uber, graças a acordo firmado no início do ano com o aplicativo para oferecer conta digital onde o pagamento pelas corridas é feito de maneira direta.
Sem o sócio, o Bradesco pretende fazer o Digio expandir sua base de clientes rapidamente, já em 2022. A meta, segundo Noronha, ainda será traçada no plano estratégico que está sendo desenhado. Além dos cartões, banco digital também já possui uma carteira de crédito de R$ 2,5 bilhões. No primeiro semestre, registrou lucro líquido de R$ 36,7 milhões.
*Com Estadão Conteúdo
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso