Itaú BBA vê Banco Pan “mudando de liga” com negócio digital e eleva preço-alvo para ações
Analistas esperam que ação PN chegue a R$ 27, ante R$ 16 na projeção anterior. Nesta terça o papel sobe cerca de 6%
Com seu negócio de banco digital apenas começando a decolar, o Banco Pan não pode mais ser avaliado como uma instituição financeira tradicional, de acordo com os analistas do Itaú BBA.
De olho no rápido crescimento do banco digital, os analistas decidiram revisar para cima as projeções para a instituição. Pelos novos cálculos, o preço-alvo para as ações (BPAN4) passou de R$ 16 para R$ 27, o que representa um potencial de valorização de quase 50%.
“Os múltiplos tradicionais, a nosso ver, não são mais uma boa referência para o Banco Pan”, destacaram os analistas, que reiteraram a recomendação de compra para os papéis. No pregão desta terça-feira, as ações do banco eram negociadas em forte alta de 6% por volta das 15h50, cotadas a R$ 19,18. Leia também nossa cobertura completa de mercados.
O Banco Pan atingiu a marca de 6 milhões de clientes de seu banco digital recém-criado. “Assumindo que o Pan atinja entre 19 milhões e 22 milhões de contas até 2025, calculamos que um potencial de criação de valor entre R$ 10 e R$ 20 para cada ação preferencial”, escreveram os analistas do Itaú BBA, em relatório.
Os analistas lembram também que a ação subiu 80% de janeiro até ontem, muito por conta da compra da participação da Caixa Econômica Federal pelo BTG Pactual.
E a valorização se justifica, segundo o Itaú BBA. "Com a participação do BTG no Pan chegando a 72%, esperamos mais agilidade nas decisões da administração, além de melhora nos custos de captação."
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Um diferencial apontado pelo Itaú BBA, na comparação com outros bancos digitais, é a capacidade do Pan de gerar lucro rapidamente. Isso por conta da carteira de crédito "herdada" das operações quando o banco ainda atuava de maneira mais tradicional, principalmente as linhas de consignado e financiamento de veículos.
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