Ações da Sabesp sobem mais de 7% com proposta de revisão tarifária; veja o que dizem analistas
Proposta será discutida entre 9 de fevereiro e 8 de março; mercado vê possibilidade de ruídos políticos, mas fala em papéis se valorizando
As ações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) subiram forte nesta terça (9), liderando as altas do Ibovespa. Os papéis da empresa (SBSP3) fecharam em alta de 7,52%, a R$ 42,73.
O movimento é uma reação do mercado a uma proposta de revisão tarifária feita pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), de uma média de R$ 4,84 / m3. A proposta será discutida entre 9 de fevereiro e 8 de março - o novo valor seria implementado até 9 de abril.
Um dos fatores determinantes para a proposta de reajuste, a base de ativos regulatórios (RAB) é positiva e tem um aumento maior do que o esperado, disseram os analistas do Credit Suisse em relatório.
O RAB líquido proposto é de R$ 54,3 bilhões para 2020 e R$ 58,3 bilhões neste ano - 3,2% superior ao que analistas do banco previam. Como os municípios de Santo André e Mauá ainda não foram incluídos na RAB, o resultado final pode ser ainda maior do que o previsto, segundo a instituição.
"A proposta de revisão tarifária pode ser modificada, mas os parâmetros iniciais parecem bons", diz o Credit Suisse. Para o banco, os valores podem ajudar a empresa a compensar os impactos da covid-19 sobre os resultados.
"No entanto, os potenciais impactos da crise podem resultar em pior Ebitda, principalmente devido à inadimplência potencialmente maior", acrescentam os analistas.
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Passada a crise, os parâmetros são capazes de garantir bons níveis de Ebitda, caso o RAB se confirme, segundo o banco. O Credit Suisse tem recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 60,90.
Por outro lado o Goldman Sachs, manteve a avaliação neutra para os papéis da Sabesp - que vale para todo setor de saneamento. O banco vê a possibilidade de o aumento de tarifa gerar "ruídos políticos", em um momento em que a eventual privatização da empresa está de lado. A estimativa para os papéis é de R$ 52 em 12 meses.
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