Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley se rendem à demanda e passam a oferecer investimentos em Bitcoin
Depois de muitas críticas, gigantes do setor financeiro passaram a procurar pelas criptomoedas, e seus clientes já querem diversificar e se expor a criptoativos
O interesse das grandes instituições pelo Bitcoin tem aumentado nos últimos tempos. Só na última semana, a Visa passou a liquidar pagamentos em stablecoins e aceitar pagamentos em Bitcoins, assim como o PayPal também passou a receber em criptomoedas.
E na última terça-feira (31), o Goldman Sachs anunciou que está perto de oferecer opções de investimento em Bitcoin e outros ativos digitais para clientes de sua unidade de gestão de patrimônio privado. Mary Rich, recém nomeada chefe global de ativos digitais para essa unidade do Goldman, afirmou, em entrevista à CNBC, que espera que possa oferecer os ativos no curto e médio prazo.
No passado, o Bitcoin já foi muito desacreditado por grandes instituições financeiras, que acusavam a criptomoeda de ser uma “bolha” ou um ativo que iria sumir logo do mercado. Onze anos se passaram desde a sua criação, e o Bitcoin não pode mais ser ignorado por nenhuma delas.
A alta da criptomoeda chamou a atenção de grandes investidores nos últimos meses, que viram uma valorização de 120% só neste ano. Muitos comparam o Bitcoin à crise das tulipas, um conhecido fato econômico que ficou conhecido como “a primeira grande crise do capitalismo”.
Em certo período, houve uma grande procura por tulipas na Holanda, e pessoas chegaram a financiar suas casas para comprar as pequenas flores. Alguns meses depois, viram que, por mais bonitas que fossem, as tulipas podiam ser facilmente reproduzidas e não valiam tanto, tornando-se uma “bolha financeira” que levou muitos à falência.
Além disso, Warren Buffet, o Oráculo de Omaha, chamou o Bitcoin de “miragem”, ao mesmo tempo que Jamie Dimon, CEO da JP Morgan, usou a palavra “fraude”.
Leia Também
Parece que o jogo virou
Agora as instituições estão competindo com investidores menores na corrida por criptomoedas.
Dados compilados pelo JP Morgan mostraram que investidores de varejo compraram mais de 187 mil Bitcoins neste trimestre em meados de março, em comparação com cerca de 205 mil no trimestre anterior.
Já as instituições compraram cerca de 173 mil da maior criptomoeda do mundo durante esse período, frente a quase 307 mil nos últimos três meses de 2020.
Isso mostra que as grandes instituições financeiras estão recebendo demandas de seus clientes para diversificar seus portfólios com criptomoedas.
O Goldman planeja começar a oferecer investimentos em ativos digitais ainda no segundo trimestre e está procurando oferecer um "espectro completo" de tais investimentos "seja por meio de Bitcoins físicos, derivativos ou veículos de investimento tradicionais", disse Rich à CNBC.
Outros grandes no jogo
O Morgan Stanley também não ficou para trás na corrida pelo "ouro digital". A instituição financeira pretende aumentar sua exposição às criptomoedas por meio de fundos institucionais na forma de futuros liquidados em dinheiro ou de cotas do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), maior fundo de Bitcoins do mundo.
De acordo com o documento institucional, o Morgan Stanley menciona doze fundos, incluindo o Counterpoint Global, que, de acordo com a Bloomberg News, deve estar envolvido de alguma forma nas estratégias e organização para ajudar o banco a avançar no mundo das criptomoedas.
Assim, o Bitcoin caminha para uma semana de ganhos, voltando a flertar com suas máximas históricas. Por volta das 12h30, o preço do Bitcoin estava em US$ 59.448,46, uma alta de 1,08%. No acumulado da semana, a principal criptomoeda do mercado registrava uma valorização de 14,37%.
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
