Bitcoin (BTC) caminha para semana positiva, mas perde espaço para criptomoedas como Polkadot (DOT) e Solana (SOL), que dispararam mais de 20%
Saiba um pouco sobre o que são e o que fazem as duas criptomoedas que mais subiram nesta semana, bem acima do bitcoin

O bitcoin (BTC) encerrou o mês de outubro em alta de 40%, e a primeira semana de novembro também deve terminar no campo positivo. Por volta das 10h desta sexta-feira (05), a principal criptomoeda do mercado operava em leve queda de 0,51%, aos US$ 61.591.14 (R$ 343.089,19).
Na semana, o avanço é de 1,00%, mas nada se compara ao crescimento das altcoins, moedas digitais alternativas ao bitcoin. Essas criptomoedas costumam ter movimentos mais intensos de alta e de queda, seja pelo preço unitário mais baixo ou pela popularidade no mercado.
# | Criptoativo | Preço | Variação em 24h | Variação em 7 dias |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 61.591,14 | -0,51% | 1,00% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 4.502,21 | -0,89% | 4,32% |
3 | Binance Coin (BNB) | US$ 606,91 | 8,63% | 🥈21,36% |
4 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,01% | 0,09% |
5 | Solana (SOL) | US$ 237,57 | -0,93% | 🥉21,12% |
6 | Cardano (ADA) | US$ 1,99 | 1,52% | -0,26% |
7 | XRP (XRP) | US$ 1,17 | -2,93% | 9,70% |
8 | Polkadot (DOT) | US$ 52,00 | -1,91% | 🥇22,24% |
9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,26 | -0,37% | -8,51% |
10 | USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,04% |
Vencedora da semana: Polkadot (DOT)
A medalha de ouro da semana vai para a oitava maior moeda digital do mundo em valor de mercado. A Polkadot (DOT) foi criada no boom das ethereum killers, projetos que visavam substituir o ethereum (ETH).
A DOT surgiu com a ideia de ser uma plataforma para unir as blockchains em um único lugar e resolver o trilema da escalabilidade das criptomoedas. Esse problema envolve fazer o projeto crescer (escalabilidade) com segurança e eficiência (taxas mais baixas).
O ethereum, por exemplo, é uma rede que cresceu muito e conseguiu manter a segurança, mas as taxas de negociação em rede (gas fees) dispararam. Dessa forma, a polkadot desenvolveu as parachains, um ecossistema que permite a criação de projetos que se comunicam com outras blockchains e podem se adequar a cada uma delas.
A Polkadot subiu 22,24% esta semana, aos US$ 52, apesar do movimento de correção de hoje, uma queda de 1,91%.
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Medalhas de prata e bronze
A segunda maior alta da semana, que ganha nas casas decimais, é a da Binance Coin (BNB), a moeda nativa da maior corretora de criptomoedas (exchange) do mundo, a Binance, que também comemora uma alta expressiva na semana.
O CEO da empresa, conhecido como CZ, comemorou em sua conta no Twitter os mais de 2 milhões de usuários ativos na plataforma da Binance. “Isso representa de cinco a dez vezes mais do que outras blockchains”, afirma.
O crescimento da BNB também se deve a uma atualização recente que “queima” criptomoedas e torna o estoque de Binance Coin limitado. Dessa forma, é possível usá-la como reserva de valor, como uma espécie de ouro digital.
Por fim, a Solana (SOL) é outra ethereum killer que vem animando os investidores. Essa criptomoeda consegue vencer o problema da escalabilidade do ether ao mesmo tempo que consegue manter as taxas baixas e com segurança.
Entretanto, alguns analistas afirmam que a blockchain da SOL ainda precisa passar por um “teste de estresse” para realmente provar sua segurança. Apesar do crescimento expressivo nos últimos dias, ainda é uma criptomoeda pouco conhecida, mas com grande potencial, de acordo com analistas.
ETFs de bitcoin e criptomoedas na B3
Aqui no Brasil, os primeiros ETFs com lastro em criptomoedas foram lançados neste ano. Confira o preço dos principais ativos negociados na B3 (por volta das 10h30):
Ticker | Gestora | Preço | Variação |
HASH11 | Hashdex | R$ 63,68 | -0,39% |
ETHE11 | Hashdex | R$ 75,18 | -2,11% |
BITH11 | Hashdex | R$ 82,79 | +0,05% |
QBTC11 | QR Capital | R$ 21,86 | -0,23% |
QETH11 | QR Capital | R$ 18,44 | +0,22% |
Não deixe de conferir o nosso último Papo Cripto, onde eu converso sobre os principais temas que movimentam os mercados. No programa desta semana, nós conversamos sobre os ETFs dos Estados Unidos e da bolsa brasileira — e qual o melhor deles.
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