Dizer que as vendas no e-commerce cresceram durante a pandemia não é mais novidade.
No primeiro semestre de 2021, um estudo da Webshoppers, realizado pela Ebit Nielsen sobre o comércio eletrônico brasileiro, mostrava que o crescimento no Brasil foi de 31% em relação ao segundo semestre de 2020. No ano passado, elas já haviam aumentado 55% em comparação com o segundo semestre de 2019.
Ou seja: escolher os produtos online, pelo celular ou computador, e recebê-los onde quiser em questão de minutos é uma comodidade que não tem volta.
Essa tendência já é percebida entre os e-shoppers e tende a aumentar, como mostra o relatório da consultoria WGSN sobre o Consumidor do Futuro 2022.
Na pesquisa, 88% deles se mostram dispostos a pagar mais para receber suas encomendas no mesmo dia em que as compram.
Diante dessa nova realidade, e de um futuro cada vez mais digitalizado, fazer com esse caminho se torne mais curto e agregue valor à experiência do consumidor é um grande desafio para as empresas.
Para tornar essa relação mais ágil e eficiente, cabe às marcas e varejistas investirem e utilizarem toda a tecnologia disponível de forma adequada para aumentar seus resultados – e uma saída é adotar plataformas e ferramentas que impulsionem a performance dos produtos no e-commerce.
A pandemia como catalisadora de mudanças
Sem dúvida, a pandemia foi o maior catalisador de mudanças dos últimos tempos no mundo, o que resultou também em novos hábitos do consumidor.
A população está mais questionadora e buscando o autoconhecimento. Perguntar-se como otimizar a carreira, a vida pessoal, o corpo e o tempo é muito mais comum agora.
Da mesma forma, as empresas devem refletir sobre como podem otimizar seus processos, comparando e gerenciando dados disponíveis em plataformas de e-commerce para melhorar significativamente a experiência de compra dos consumidores online.
O ideal é agregar a expertise de empresas que fazem essa conexão, como dados de procura e aquisição de produtos e rotatividade de estoque, em canais digitais, ao portfólio de soluções daquelas especializadas em cadeia de suprimentos.
Esse processo deve incluir o fornecimento de informações confiáveis sobre o produto anunciado, o que aumenta a qualidade do serviço da loja virtual e a satisfação de compra.
Menos é mais
Os consumidores vão priorizar cada vez mais a estabilidade e a praticidade em suas compras. Informações diretas, concisas e um ambiente de loja que facilite a escolha e a localização de produtos são diferenciais para negócios do futuro.
Afinal, os clientes desejam uma experiência tranquila para suas compras do dia a dia, adotando o conceito “menos é mais”, pois, quando são bombardeados de informações e opções diferentes, provavelmente perdem o interesse em comprar e abandonam o carrinho, agora virtual.
Com as transformações digitais e esse novo público “multicanal”, podemos afirmar que o futuro do varejo caminha para as múltiplas experiências vivenciadas no ato da compra.
Por exemplo, quando um varejista disponibiliza a imagem de um produto em um e-commerce, ela também é um fator que pode influenciar a adquiri-lo ou não.
E se o consumidor receber sua compra e ela for diferente do que havia sido apresentado, gera-se um ruído. São informações que muitas vezes passam despercebidas, mas que para o cliente são a razão de estar ali.
Está claro que a conexão entre as indústrias e os varejistas se tornou fundamental na experiência de compra, já que o que está no digital deve estar disponível e chegar ao cliente o quanto antes, da forma como ele espera.
Aliar, portanto, o conhecimento sobre mercadorias e suas principais características se tornou uma estratégia assertiva para aumentar vendas e rentabilidade de toda a cadeia: das indústrias, do varejo e dos distribuidores.
Referência em análise de dados de produtos
Nesse sentido, a Lett, martech que agora faz parte da Neogrid, é referência em análise de dados de produtos e distribuição integrada de conteúdo. Com isso, otimiza, compara e gerencia as informações disponíveis de forma simples para o e-commerce.
É necessário juntar forças em inteligência: com o melhor fornecimento de mercadorias, o melhor abastecimento das lojas e as melhores informações sobre os produtos.
E são as ferramentas disponibilizadas por empresas especialistas em gestão da cadeia de suprimentos que vão oferecer soluções para auxiliar na logística e no fluxo de venda de seus produtos, incluindo os melhores insights sobre como e onde disponibilizá-los nesse universo digital.
Isso se tornou fundamental para aumentar o lucro, gerando indicadores para as organizações identificarem oportunidades de negócio e diminuírem os riscos de perdas de vendas e rupturas e, no final, oferecer ao consumidor exatamente aquilo que ele deseja adquirir: o produto ideal em um clique.
Outros artigos de CEOs no Seu Dinheiro
- Fernando Cirne, da Locaweb: Quem ainda não migrou para o e-commerce, fique tranquilo (mas nem tanto)
- Cristina Andriotti, da Ambipar: Boomera chega para fortalecer o mercado de economia circular pós-consumo da empresa
- Patriciana Rodrigues: O que aprendi com o IPO da Pague Menos