Na guerra por acesso no comércio eletrônico, o Mercado Livre (MELI34) sagrou-se o grande campeão em dezembro. A empresa obteve a liderança em acessos, mas gigantes do setor no mundo como Amazon e Shopee também avançaram.
A norte-americana e a asiática ganharam uma posição cada uma no ranking da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO). O Extra, por sua vez, saiu do grupo dos dez maiores sites e perdeu dez posições.
Depois do Mercado Livre, Americanas (AMER3) na segunda posição e Amazon Brasil na terceira no ranking dos mais acessados. Eles são seguidos por Magazine Luiza (MGLU3), Shopee, Casas Bahia - parte da Via (VIIA3), AliExpress, Netshoes - que também pertence ao Magazine Luiza -, Booking e Samsung.
Booking, um representante do turismo na lista
O site de compras de viagens Booking ganhou oito posições, assumindo o nono lugar no ranking nacional do e-commerce em número de acessos. Ele é o único do setor de Turismo na lista.
Ao lado do Booking, apenas a Shopee aumentou a visualização de seu site no mês considerando os top dez do ranking.
De acordo com análise da Conversion, mesmo com o investimento e a demanda em queda em dezembro, algumas empresas cresceram, enquanto outras acompanharam a tendência de queda.
Os acessos em números
Os principais varejistas virtuais no País receberam um total 1,72 bilhão de acessos no mês de dezembro. O número ficou próximo da média mensal de 2021, de 1,75 bilhão de acessos.
Em relação ao mês anterior, período da Black Friday, dezembro teve uma baixa de 14,76% na audiência do e-commerce no Brasil.
O Relatório Setores do E-commerce mostra que, em média, cada brasileiro acessou sites de e-commerce no mês cerca de oito vezes. Cada acesso, por sua vez, pode ter a visualização de muitas páginas.
O canal preferido para chegar às lojas é o "direto" - quando se digita o endereço da loja: ele representa 44% dos acessos.
A busca orgânica - quando o cliente procura pelos produtos no Google- ficou com 26,6%. Já a busca paga - quando os clientes acessam os anúncios do site de busca - representou 19,4%. O tráfego de redes sociais representa apenas 3,1%.
*Com informações do Estadão Conteúdo