Juntas e shallow now?
Meu avô dizia que, para ser aposentado (ou velho, não lembro bem que palavra ele usava, risos), é preciso gostar de novela e filme repetido. Ele não chegou a viver a era do streaming. Pois para acompanhar a newsletter do Seu Dinheiro é preciso gostar (ou pelo menos tolerar) piada ruim e meme repetido.
Hoje o Ivan Ryngelblum me provocou. Ao escrever sobre a reação das ações da Hering e da Arezzo à possibilidade de fusão entre as duas empresas, questionou: “Estamos diante do nascimento de uma estrela?” Não deu para evitar. Desculpa.
Se você acompanhou o noticiário da manhã, pode estar se perguntando: mas a Hering recusou a proposta de fusão da Arezzo. Como assim “nasce uma estrela”? É porque, pelo andar da carruagem, a negociação ainda não teve um ponto final.
Hoje ficamos sabendo de alguns detalhes sobre a proposta, e pelo jeito a Arezzo não deve desistir assim tão fácil. Originalmente uma varejista de calçados e acessórios, a companhia está sedenta por expandir suas atividades por outros ramos da moda e se firmar também no segmento de vestuário, como mostrou a sua recente aquisição da Reserva.
Já a Hering está num momento difícil, mas tem boa reputação e marca forte, o que a transforma num bom alvo para fusões e aquisições. Como dizia uma antiga chefe minha, um “problema bom de resolver”.
O mercado também avaliou que essa história ainda deve ter desdobramentos, e que uma união das duas companhias é sim bem possível. Tanto é que ambas dispararam na bolsa hoje - a Hering subiu quase 30%, a maior alta do Ibovespa no dia, com folga.
Leia Também
Felipe Miranda: 10 surpresas para 2026
Nesta matéria, meu colega Ivan explica os detalhes da proposta recusada da Arezzo, o momento que vivem as duas empresas, as razões de uma união ser benéfica para os negócios de ambas e alguns possíveis caminhos a partir de agora.
Mas apesar da reação positiva das ações hoje, tem gente no mercado que se mantém cautelosa. O Goldman Sachs, por exemplo, acha que ainda não é hora de comprar ações da Hering. Entenda a visão deles nesta matéria do Kaype Abreu.
MERCADOS
• Com sinais cada vez mais claros de que a economia americana está de fato deixando a crise para trás, Wall Street teve um dia de gala - e o Ibovespa pegou carona. O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,34%, aos 120.700 pontos. O dólar à vista aproveitou para ter um dia de alívio. Confira todos os lances na nossa cobertura de mercados.
• Vem uma mudança por aí que, segundo analistas, é boa para o mercado: a partir do próximo mês a B3 fará uma atualização na sua metodologia para o vencimento de opções. Confira as novidades nesta matéria.
EMPRESAS
• Será que o empréstimo com cashback agora vira realidade? A Méliuz agradou os investidores hoje ao anunciar o lançamento de uma plataforma própria para simulação e contratação de empréstimos em dezenas de instituições financeiras.
• A Compaq, marca de notebooks e desktops da HP, será produzida e comercializada pela Positivo. Com a novidade, a empresa brasileira expande a sua atuação em mais um nicho do mercado tecnológico.
• Quem será capaz de parar o Magalu? O Mercado Livre tentou impedir a compra da fintech Hub Prepaid, mas foi derrotado pela varejista nos tribunais do Cade.
• A Petrobras volta a aumentar o preço dos combustíveis a partir de amanhã: o diesel em 3,7% e a gasolina em 1,9%. É o primeiro aumento depois da saída de Roberto Castello Branco da presidência da empresa. Veja o impacto.
• A SpaceX parece ter ganhado ainda mais confiança dos investidores. A empresa de foguetes de Elon Musk ampliou a rodada de captação que havia realizado em fevereiro deste ano para quase US$ 1,2 bilhão (R$ 6,75 bilhões, no câmbio atual). Saiba mais.
ECONOMIA
• O setor de serviços avançou 3,7% em fevereiro, em relação ao mês anterior, segundo o IBGE. É o oitavo resultado positivo, além de ser a primeira superação do nível pré-pandemia. Veja os destaques dos dados divulgados pelo instituto.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
De Trump ao dólar em queda, passando pela bolha da IA: veja como o ano de 2025 mexeu com os mercados e o que esperar de 2026
Esquenta dos mercados: Investidores ajustam posições antes do Natal; saiba o que esperar da semana na bolsa
A movimentação das bolsas na semana do Natal, uma reportagem especial sobre como pagar menos imposto com a previdência privada e mais
O dado que pode fazer a Vale (VALE3) brilhar nos próximos dez anos, eleições no Brasil e o que mais move seu bolso hoje
O mercado não está olhando para a exaustão das minas de minério de ferro — esse dado pode impulsionar o preço da commodity e os ganhos da mineradora
A Vale brilhou em 2025, mas se o alerta dessas mineradoras estiver certo, VALE3 pode ser um dos destaques da década
Se as projeções da Rio Tinto estiverem corretas, a virada da década pode começar a mostrar uma mudança estrutural no balanço entre oferta e demanda, e os preços do minério já parecem ter começado a precificar isso
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
