Dólar sobe mais de 2% e volta ao patamar dos R$ 5,20 com crise em Brasília e NY no vermelho; bolsa recua
Os atritos políticos em Brasília e o movimento de correção nas bolsas de Nova York minam o fôlego da bolsa brasileira.

Sem alívio no cenário político e com Nova York retornando do feriado no vermelho, o Ibovespa engata em mais um dia de queda nesta terça-feira (06). Os grandes fatores que movimentam o mercado são a crise política em Brasília e a decepção com novos números da economia norte-americana.
Por volta das 16h20, o principal índice da bolsa brasileira recuava 1,36%, aos 125.195 pontos. Com os investidores buscando proteção para o cenário conturbado, o dólar à vista segue renovando máximas e avança 2,23%, a R$ 5,2007.
Os olhares se voltam mais uma vez para Brasília, onde as últimas denúncias envolvendo o presidente Jair Bolsonaro ainda são repercutidas. E o dado econômico mais relevante fica com a divulgação do índice de gerentes de compras (PMi, na sigla em inglês) americano do setor de serviços, que veio abaixo das expectativas - 60,1 em junho, três pontos abaixo da previsão.
Ontem, em reportagem do portal UOL, a ex-cunhada do chefe do Executivo afirmou que Bolsonaro fazia parte do esquema que desviava recursos por meio da contratação de assessores, no que ficou conhecido como "rachadinha".
Além disso, a CPI da covid-19 segue tratando de um assunto delicado - o contrato de compra de vacinas superfaturadas. Hoje a comissão irá ouvir a servidora que foi responsável pela autorização do contrato.
A pressão no câmbio também acaba refletindo em um movimento de alta na curva de juros, que também é pressionada pela perspectiva de aumento dos combustíveis e da tarifa de energia, fatores que devem elevar ainda mais o IPCA, o índice oficial de inflação. Confira:
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- Janeiro/22: de 5,74% para 5,78%
- Janeiro/23: de 7,17% para 7,25%
- Janeiro/25: de 8,23% para 8,33%
- Janeiro/27: de 8,60% para 8,76%
Lá fora, as bolsas americanas voltam do feriado de independência renovando suas máximas intraday, mas logo perderam o fôlego com o PMI abaixo do esperado. Outro fator internacional que mexe com os negócios é o movimento do petróleo, que recua mais de 3%. Ontem, um impasse entre Arábia Saudita e Emirados Árabes bloqueou novo aumento da oferta de Petróleo, mas o mercado ainda aguarda um acordo.
Sobe e desce
Apenas cinco empresas sobem no Ibovespa nesta tarde:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VARIAÇÃO |
BRAP4 | Bradespar PN | R$ 75,24 | 0,74% |
VALE3 | Vale ON | R$ 113,67 | 0,44% |
ENGI11 | Engie units | R$ 45,72 | 0,26% |
RADL3 | Raia Drogasil ON | R$ 24,81 | 0,16% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 15,06 | 0,13% |
A queda expressiva do petróleo no mercado internacional puxa para baixo as ações das petroleiras. A PetroRio, que acumula uma alta de mais de 40% no ano, devolve com mais força os ganhos. O câmbio pressionado impacta as empresas do setor aéreo. Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VARIAÇÃO |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 20,19 | -6,05% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 42,49 | -4,19% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 31,47 | -3,41% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 27,82 | -3,57% |
GOLL4 | Gol PN | R$ 22,62 | -3,29% |
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