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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Petrobras impede Ibovespa de decolar e índice recua 0,45%; dólar cai apoiado no exterior

O Ibovespa não conseguiu se firmar no terreno positivo, mesmo com o exterior favorável e a perspectiva de andamento para as reformas. A incerteza em torno da Petrobras falou mais alto e deve seguir pautando os negócios

Jasmine Olga
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8 de fevereiro de 2021
19:31 - atualizado às 9:20
Petrobras, Ibovespa, queda, mercados
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Nem mesmo a perspectiva de que as reformas devem enfim caminhar, um tema que costuma empolgar os investidores, deu conta de sustentar a alta do Ibovespa desta segunda-feira (08). O exterior, animado com a possibilidade de aprovação do novo pacote fiscal trilionário nos Estados Unidos também tentou, mas não teve jeito. 

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O principal índice da bolsa brasileira até tentou ignorar o peso das incertezas e chegou a encostar nos 121 mil pontos, mas, no fim (e em boa parte) do dia, a cautela prevaleceu. O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,45%, aos 119.140,08 pontos. 

O que arrastou o Ibovespa para baixo foi o desempenho da Petrobras e a preocupação do mercado com a transparência da companhia com relação à sua política de preços, diante da pressão do governo federal para reduzir o valor dos combustíveis — e diminuir a pressão feita pelos caminhoneiros. 

Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro, governadores e a própria estatal trocaram acusações sobre quem é o culpado pela situação atual. O presidente chegou a considerar uma mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compensar uma alta dos combustíveis, mas encontrou uma resistência dos Estados, que, por sua vez, culpam a Petrobras pela alta. 

Isso tudo enquanto a estatal é acusada de falta de transparência já que anunciou que sua política de preços passou de trimestral para anual seis meses após o ocorrido. Pela manhã, a companhia anunciou um reajuste para seguir o preço do petróleo no mercado internacional. 

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Com grande peso no Ibovespa, tanto as ações ordinárias quanto as preferenciais da companhia recuaram mais de 2% cada, já que o mercado teme uma possível interferência na estatal.

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Setorialmente, os bancos, outro setor expressivo para a composição do índice, também tiveram uma queda expressiva. Mas, nesse caso, a economista da Toro Investimentos Paloma Brum aponta que o movimento pode ser visto como uma correção de curto prazo diante da ausência de outros fatores.

Na parte da tarde, o Ibovespa ganhou mais um fator de preocupação. O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não agradou o mercado ao afirmar que não quer condicionar novas parcelas do auxílio emergencial a PECs que já estão no Congresso, ou seja, não exigirá uma contrapartida que busque trazer o equilíbrio fiscal. Essa posição vai na contramão do defendido pelo ministro Guedes e pelo presidente da Câmara. Foi o suficiente para “acordar” o temor fiscal, que estava adormecido desde a definição das eleições legislativas. 

A queda poderia ter sido pior, mas o exterior positivo e alguns fatores locais ajudaram no saldo final. 

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Foi bem recebida a notícia de que a reforma administrativa deve voltar a caminhar. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse no Twitter que deve encaminhar o texto amanhã para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Outro tema monitorado e que deve repercutir amanhã é a reunião para discutir o projeto de autonomia do Banco Central, que começou no início da noite, entre os os novos comandantes do Congresso, Paulo Guedes e Campos Neto. O tema deve ser votado amanhã.

Do lado de lá

Enquanto o cenário local ajudou a segurar o Ibovespa, lá fora as bolsas registraram novas máximas de fechamento. 

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O otimismo foi alimentado pela secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, que voltou a dizer que um pacote fiscal robusto é necessário. Yellen disse também que os benefícios de se aprovar o proposto pelos democratas é muito maior do que o risco fiscal. 

O comentário veio logo após o Congresso americano ter aprovado algumas resoluções que devem facilitar o andamento da pauta no Capitólio. Nos próximos dias, o presidente Joe Biden deve retomar a negociação com os republicanos. 

Nas últimas horas, algumas novidades sobre o pacote de US$ 1,9 trilhão ajudaram as bolsas americanas a irem além. A principal notícia foi de que o pacote deve contar também com uma ajuda às companhias aéreas, fortemente atingidas pela crise do coronavírus. A informação veio do deputado Peter DeFazio, presidente do Comitê de Transporte e Infraestrutura da Câmara dos Representantes, e fez American Airlines, Delta e United fecharem o dia com altas expressivas. 

O índice Dow Jones encerrou o dia com alta de 0,76%, o S&P 500 avançou 0,74% e o Nasdaq liderou os ganhos do dia, com valorização de 0,95%. 

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Seguindo o noticiário, o dólar à vista também teve um dia bem instável - a moeda chegou a recuar 1,44% na mínima e subir 0,68% na máxima -, mas terminou o dia refletindo o comportamento global. A divisa recuou 0,21%, a R$ 5,3726, longe das mínimas após a piora da percepção do risco fiscal.

Com o cenário, o mercado de juros operou praticamente estável na ponta mais curta, mas apresentou alta mais acentuada nos contratos mais longos. Confira as taxas de fechamento do dia:

  • Janeiro/2022: de 3,41% para 3,40%
  • Janeiro/2023: de 4,94% para 4,95%
  • Janeiro/2025: de 6,32% para 6,38%
  • Janeiro/2027: de 6,97% para 7,40%

Sobe e desce

A Cosan foi o grande destaque positivo do dia. A sua subsidiária, a Raízen, concluiu a compra da Biosev, o que deve transformar a companhia em uma gigante do setor sucroalcooleiro. O mercado reagiu bem e as ações dispararam mais de 8%. 

As siderúrgicas e mineradoras, como a CSN, também tiveram resultados expressivos, com as companhias refletindo um aumento do preço do minério de ferro no mercado internacional. A commodity voltou a ser negociada no patamar dos US$ 160 por tonelada.

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A PetroRio surfou a alta no mercado internacional e a perspectiva de aumento de sua capacidade futura para encerrar o dia entre as maiores altas. Confiras os principais desempenhos do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
CSAN3Cosan ONR$ 85,498,57%
CYRE3Cyrela ONR$ 28,754,77%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 114,153,77%
CSNA3CSN ONR$ 34,613,65%
PRIO3PetroRio ONR$ 81,093,30%

Com tanto noticiário negativo e ruídos pesando contra, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras aparecem na lista das piores quedas do dia. Confira:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
ABEV3Ambev ONR$ 15,04-3,09%
PETR3Petrobras ONR$ 28,80-2,96%
IRBR3IRB ONR$ 6,74-2,46%
COGN3Cogna ONR$ 4,53-2,16%
PETR4Petrobras PNR$ 28,40-2,14%

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