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Commodities e Lira tentam acalmar o mercado, mas NY instável volta a deixar o Ibovespa em queda; dólar sobe

Ruído vermelho: gráfico pesa do lado negativo

A semana mal começou, mas já existe reviravolta para ser digerida pelos investidores nesta segunda-feira (08), o que pressiona o Ibovespa logo na largada. 

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O segundo turno de votação do texto está marcado para acontecer nesta terça-feira (09),  mas o calendário pode estar comprometido. Na sexta-feira (05), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), suspendeu o pagamento de emendas parlamentares relativas à votação da PEC e pediu explicações para o presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre o procedimento que permitiu a aprovação em primeiro turno na última semana. 

Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, parece flertar com uma nova crise institucional, o que preocupa o mercado. Barros afirmou que a PEC deve ser votada em segundo turno amanhã, desafiando a decisão do STF. 

Além da ameaça do STF, a mobilização dos partidos para reverterem os votos favoráveis também põe em risco a aprovação do texto. O que ajuda a bolsa brasileira é a recuperação do setor de commodities, após novo avanço do minério de ferro, mas a piora do humor em Nova York voltou a pressionar o índice. Por volta das 15h45, o Ibovespa operava em queda de 0,12%, aos 104.698 pontos. O dólar à vista sobe 0,54%, aos R$ 5,5690.

A incerteza renovada com a saúde fiscal do país pressiona o mercado de juros, que também repercute a alta das expectativas de inflação. Confira:

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No exterior, as bolsas operam em leve alta. O grande destaque do dia fica com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e outros dirigentes do Fed, que possuem agenda pública. 

Seguindo em frente

Um novo cabo de guerra entre o Legislativo e o Executivo se desenha em torno da PEC dos Precatórios. Além do líder do governo na Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira, também se manifestou sobre o tema e garantiu que a votação acontecerá amanhã, mesmo com a ofensiva do STF.

Para tentar resolver o impasse, Lira deve tentar o apoio de Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal. A afirmação do presidente da Câmara aliviou parte do mal estar do começo do dia, mas ainda está longe de dissolver o problema.

Petrobras na mira do Planalto

A Petrobras mais uma vez voltou a ser tema de conversas do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista dada agora pela manhã. Bolsonaro voltou a condenar os dvidendos da companhia e mostrar desagrado com a política de preços da estatal.

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As palavras, no entanto, não parecem ter abalado a confiança do mercado, e as ações da Petrobras sobem cerca de 2% nesta tarde.

Não se esqueça!

Para acompanhar o fim do horário de verão nos Estados Unidos, a bolsa brasileira passa a ter uma hora a mais de pregão. O after market está suspenso e as negociações vão até às 18h

Sobe e desce do Ibovespa

As ações da Cielo ficam com as maiores altas do dia, ainda repercutindo os balanços do terceiro trimestre divulgado na semana passada. Hoje, o JP Morgan divulgou um relatório elevando a recomendação para as ações da empresa de maquininhas para neutro. Para o banco, não existem mais potênciais riscos que possam interferir negativamente nas cotações, já que todos parecem já precificados. Confira as maiores altas do pregão desta segunda-feira:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
VALE3Vale ONR$ 66,934,40%
CIEL3Cielo ONR$ 2,394,37%
USIM5Usiminas PNAR$ 12,513,82%
GGBR4Gerdau PNR$ 23,643,14%
BRKM5Braskem PNAR$ 56,383,09%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 44,65-3,29%
BIDI4Banco Inter PNR$ 15,02-3,16%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 12,05-3,14%
RENT3Localiza ONR$ 48,70-2,78%
CVCB3CVC ONR$ 16,51-2,60%
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