Ultrapar quer expandir atividades da Ipiranga, mas BTG Pactual é cético
Analistas avaliam que estratégia prevista para 2021 vai novamente sacrificar ganhos de participação de mercado

A Ultrapar (UGPA3) pretende investir R$ 1,9 bilhão em 2021, destinando a maior parte dos recursos para expandir suas atividades, mas o BTG Pactual avalia que a estratégia apresentada pouco fará para aumentar a participação de mercado da Ipiranga.
A empresa anunciou na quinta-feira (10) à noite que vai investir R$ 791 milhões em sua rede de postos de combustíveis, sendo que R$ 376 milhões serão destinados à expansão e R$ 416 milhões para manutenção e outras atividades. Os investimentos se concentrarão em três questões:
- no fortalecimento da infraestrutura logística, com a construção das bases de distribuição em Belém (PA), Cabedelo (PB), Vitória (ES) – concessões obtidas em 2019 – e Fortaleza (CE);
- no crescimento da rede de postos, por meio da adição de postos com maior galonagem, priorizando o volume vendido, e;
- na expansão das operações próprias e novas franquias da loja de conveniência AmPm.
Valor sobre crescimento novamente
O relatório assinado pelos analistas Thiago Duarte e Pedro Soares começa dizendo que o investimento de R$ 1,9 bilhão previsto para 2021 veio dentro do esperado, mas a distribuição dos recursos entre as diferentes unidades é bem diferente do que imaginavam.
No caso da Ipiranga, os aportes são 22% menores que o projetado por eles e 9% inferiores ao divulgado inicialmente pela própria Ultrapar para 2020.
Embora considerem positiva a intenção de priorizar postos com maior galonagem, considerando que aumentar margens dentro do atual cenário competitivo não será fácil, os analistas avaliam que a estratégia vai novamente sacrificar o crescimento da participação de mercado da Ipiranga, uma vez que a Ultrapar não está indicando que vai aumentar a quantidade de postos de gasolina.
“Também notamos que a projeção de investimentos exclui potenciais aquisições, como refinarias”, diz trecho do relatório.
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A falta de crescimento das operações e a intensa competição no mercado de combustíveis podem resultar em uma desvalorização das ações da Ultrapar, dizem os analistas. Elas próprios recomendaram a compra dos papéis em maio, por serem um veículo de proteção contra os efeitos da pandemia de covid-19, já que a empresa registra resultados bons e previsíveis.
Agora, eles avaliam que dificilmente os resultados da Ultrapar surpreenderão o mercado e que os papéis possuem pouco potencial de alta. “Nós estamos colocando nossas estimativas sob revisão e planejamos atualizá-las em breve”, diz trecho do relatório.
Por enquanto, o BTG Pactual recomenda a compra das ações, com preço-alvo de R$ 21,00.
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