Nubank compra Easynvest e entra na disputa das plataformas de investimento
Corretora tem mais de R$ 23 bilhões de ativos sob custódia e 1,5 milhão de clientes; valores da negociação não foram divulgados
O Nubank anunciou nesta sexta-feira (11) a compra da corretora Easynvest. O valor da operação não foi divulgado. A aquisição deve potencializar a capacidade do banco de disputar o mercado de plataformas de investimento, liderado pela XP Investimentos.
A Easynvest tem mais de R$ 23 bilhões de ativos sob custódia e 1,5 milhão de clientes. A corretora foi uma das primeiras a oferecer acesso online à bolsa no Brasil, em 1999, e a primeira a oferecer acesso por aplicativo mobile ao mercado de renda fixa, em 2016.
Já o Nubank começou em 2014 com serviço de cartão de crédito, mas avançou com outras soluções. A compra da Eeasynvest deve promover a conexão da base de clientes entre as empresas e dar tração para a plataforma da corretora.
Para o fundador e CEO do Nubank, David Vélez, o mercado de investimentos no Brasil é repleto de produtos "complexos, caros e cercados de conflitos de interesse". "Na Easynvest, encontramos um parceiro que não apenas compartilha nossa visão, nossos valores e nosso propósito, mas que também tem uma forte posição de liderança", disse.
No entanto, por ora nada muda para os usuários dessas plataformas, segundo o Nubank. Um grupo de trabalho será formado para planejar uma eventual integração. Além disso, ainda é preciso aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Essa é a terceira aquisição do Nubank neste ano - a empresa recebeu recentemente um aporte de US$ 400 milhões - e acontece em meio ao aumento de investidores na Bolsa.
Leia Também
Olho nos resultados
Ao final do primeiro semestre o Nubank tinha 26 milhões de clientes (hoje são 30 milhões), mais que o dobro dos 11 milhões de 12 meses antes. A empresa, que registrou prejuízo de R$ 95 milhões no período, gosta de ressaltar que operar no vermelho é uma "decisão".
Se o avanço do número de clientes costumava significar maior prejuízo para fintech, a dinâmica começa a mudar, com o aumento da proporção de clientes antigos em relação aos novos.
A fintech comemorou também na primeira metade deste ano o aumento de 60% nos depósitos feitos pelos clientes, com um saldo de R$ 17,3 bilhões ao fim do primeiro semestre.
O resultado levou a empresa a terminar o primeiro semestre com R$ 19,9 bilhões em caixa, crescimento de 48% em relação ao que tinha no fim do ano passado e um recorde na história de sete anos da instituição.
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente