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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Depois da "fake news"

IRB desaba mais de 30% com vexame internacional após Buffett negar compra de ações

Após notícias publicadas na imprensa, a Berkshire Hathaway, holding de Buffett, informou ontem à noite que nunca teve, não tem e não pretende ter ações da resseguradora brasileira

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
4 de março de 2020
11:47 - atualizado às 19:21

As ações da resseguradora IRB Brasil registraram uma queda vertiginosa de mais de 30% depois de a Berkshire Hathaway, holding que concentra os investimentos do bilionário Warren Buffett, negar que tenha ações da companhia.

A cúpula da empresa caiu na noite de hoje em meio aos desdobramentos da crise, que envolve também questionamentos ao balanço.

O vexame internacional acontece pouco mais de uma semana depois que a imprensa publicou notícias falsas de que o lendário investidor teria aproveitado a forte queda dos papéis no último mês para aumentar sua posição. Eu gravei um vídeo no canal do Seu Dinheiro para comentar o assunto que agitou a bolsa nesta quarta-feira.

As ações do IRB subiram forte no pregão seguinte à divulgação da notícia. Ontem à noite, contudo, a Berkshire divulgou um inusitado comunicado no qual diz basicamente que nunca teve, não tem e não pretende ter ações da empresa.

Os rumores sobre o suposto investimento de Buffett de certo modo foram corroborados pela direção do IRB, que indicou para o conselho fiscal a advogada Márcia Cicarelli, procuradora da Berkshire no país. Executivos da empresa também teriam confirmado a notícia em uma teleconferência com analistas.

Leia também:

O conselho de administração do IRB se reuniu na manhã de hoje para discutir o assunto. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que o conselho determinou à diretoria da companhia que "promova uma análise criteriosa a partir das notícias divulgadas na data de ontem relativas à sua base acionária".

Disputa com a Squadra

As ações do IRB estão sob forte pressão desde o início de fevereiro, depois que a gestora carioca Squadra divulgou uma carta aos investidores na qual justifica a grande posição vendida nos papéis da companhia.

Na análise da Squadra, os resultados do IRB foram turbinados por efeitos que não vão se repetir em balanços seguintes e somaram R$ 1,5 bilhão de janeiro a setembro do ano passado.

A empresa negou a informação e publicou o balanço do quarto trimestre com o laudo de uma segunda auditoria específica para os dados atuariais, feito pela Ernst & Young (EY), além do trabalho já feito pela PwC. Mas não foi suficiente para eliminar as dúvidas do mercado.

Desde o início da disputa, as ações do IRB acumulam uma perda de mais da metade do valor de mercado, o equivalente a quase R$ 27 bilhões. Hoje, os papéis desabaram 16,17%, cotados a R$ 15,97. E isso em um dia de alta da bolsa, como você pode ler na nossa cobertura de mercados.

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