Dono de 11% do IRB, Itaú diz estar confortável com balanços da empresa
As ações da resseguradora registram forte queda desde o começo do mês após a publicação de uma carta da gestora carioca Squadra, que possui uma grande posição vendida na empresa
Na disputa entre investidores comprados e vendidos na resseguradora IRB Brasil, ontem foi a vez do Itaú Unibanco, dono de 11% do capital da empresa, fazer uma defesa da companhia.
Em teleconferência ontem com analistas, o presidente do Itaú, Candido Bracher, afirmou não ter “nenhum desconforto” com as demonstrações contábeis do IRB.
As ações da resseguradora registram forte queda desde o começo do mês após a publicação de uma carta da gestora carioca Squadra, que possui uma grande posição vendida na empresa.
Leia também:
- IRB turbinou lucro em R$ 1,5 bilhão com itens extraordinários, diz Squadra
- Executivos do IRB defendem números do balanço, mas não contêm sangria das ações
- A estratégia da Totvs para derrotar a concorrência e continuar crescendo em 2020
- Podcast: Victor Aguiar e Vinícius Pinheiro comentam a disputa IRB x Squadra
No documento, a Squadra defende que os resultados do IRB foram impulsionados por eventos que não vão mais se repetir no futuro – ou seja, não são sustentáveis.
Nos cálculos da gestora, esses itens foram responsáveis por turbinar em R$ 1,5 bilhão o resultado da companhia nos nove primeiros meses de 2019.
O presidente do Itaú não comentou especificamente os pontos levantados pela gestora, mas disse que tanto a participação no IRB como na XP Investimentos são estratégicas de longo prazo para o banco.
“Ambas cobrem áreas de negócios onde queremos expandir nossa presença”, disse Bracher, que disse ver a área de seguros como sub-representado no banco.
Em seguida, o presidente do Itaú passou a palavra a Alexsandro Broedel, diretor de finanças e relações com investidores do banco e membro do conselho de administração do IRB, que reiterou não haver nenhuma observação ou indício de irregularidade nos balanços da companhia.
A fala dos executivos do Itaú ajudou a reduzir um pouco da pressão sobre as ações do IRB, que subiram 5% ontem. Desde a publicação da carta da Squadra, porém, os papéis acumulam uma perda de quase 25% – considerando a queda de 2,74% hoje. Leia também nossa cobertura completa de mercados.
Todas as atenções dos investidores agora estarão voltadas para a divulgação do próximo resultado do IRB, programada para sair no dia 18, após o fechamento dos mercados.
Em teleconferência realizada anteontem, os executivos da companhia prometeram detalhar todos os números que resultaram na controvérsia levantada pela Squadra.
Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA
Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista
Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?
O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)
Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Leia Também
Mais lidas
-
1
Operação bilionária: o que os Correios vão fazer com R$ 4 bilhões emprestados pelo Banco do Brics, comando por Dilma
-
2
Por que o Ethereum está ‘preso’ abaixo dos US$ 4 mil, enquanto o Bitcoin não para de bater recordes?
-
3
Rombo bilionário: como as operadoras de celular deram um desfalque de R$ 12 bilhões nos cofres públicos e levaram União à justiça