Banqueiro Aloysio de Andrade Faria morre aos 99 anos
Criador do Banco Real, Aloysio de Andrade Faria continuava à frente de um império que inclui o banco Alfa e mais uma dezena de empresas

Morreu nesta terça-feira, aos 99 anos, o banqueiro Aloysio de Andrade Faria. Com uma fortuna estimada em US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 9 bilhões), Faria era dono de um conglomerado que incluía o Banco Alfa e uma série de empresas, como a rede de hotéis Transamérica, emissoras de rádio, a fabricante de água mineral Águas da Prata, a gigante de material de construção C&C e a produtora de óleo de palma Agropalma.
O mineiro de Belo Horizonte completaria 100 anos em novembro e era o banqueiro mais velho da lista de bilionários da revista Forbes, além do terceiro mais idoso entre todos os ricões.
Faria estudou medicina e herdou aos 28 anos o banco que viria a ser o Real, vendido para o holandês ABN Amro em 1998, por US$ 2,1 bilhões. Em seguida criou o Banco Alfa, onde ainda dava expediente pelo menos uma vez por semana até a pandemia da covid-19.
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Nos últimos anos, o banqueiro passava a maior parte do tempo nos últimos anos em sua fazenda em Jaguariúna. Nascido em Belo Horizonte, Faria veio de família rica. Seu avô era latifundiário no norte de Minas Gerais e criou-se na política, assim como seu pai, que decidiu fundar em 1924 o Banco da Lavoura de Minas Gerais.
Você confere um perfil completo do banqueiro e empresário nesta reportagem.
Em nota, Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, afirmou que Aloysio Faria “era uma referência e nos impressionou a todos que tivemos a oportunidade de conhecê-lo e acompanhar sua trajetória. Em nome de todos os colegas do Itaú Unibanco, presto nossa solidariedade aos familiares do Aloysio.”
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“Aloysio de Andrade Faria foi um exemplo de banqueiro e empresário comprometido com o desenvolvimento nacional”, disse Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil. “Entre seus inúmeros legados, foi o fundador do Banco Real, cuja posterior incorporação pelo Santander foi decisiva para moldar os contornos de nossa presença e atuação no País.”
*com informações do Estadão Conteúdo
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