Tempos modernos
“Eu vejo a vida melhor no futuro”, diz o primeiro verso da canção “Tempos modernos”, de Lulu Santos. É assim que o mercado tem se comportado em relação à pandemia de covid-19.
A gente bem sabe que, hoje, a situação está longe de não ser preocupante, mas a bolsa brasileira acima dos 100 mil pontos indica que os investidores já estão vendo além de todas as incertezas do horizonte de curto prazo.
Hoje, essa visão foi alimentada, veja você, justamente pela Moderna, uma das farmacêuticas cujas pesquisas para desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus estão entre as mais avançadas.
Boas notícias envolvendo os testes da empresa contribuíram para a alta das bolsas no Brasil e no mundo, levando o Ibovespa a fechar acima dos 101 mil pontos. As ações das empresas mais ligadas ao turismo - as mais prejudicadas por essa crise - tiveram as maiores altas do dia.
Mas se os investidores já vislumbram a vida linda que uma vacina poderia trazer (confesso que eu também), eles não são bobos nem nada e continuam na toada de se proteger dos riscos de curto prazo, o que levou o dólar para cima.
O Victor Aguiar acompanhou os mercados e conta tudo o que aconteceu com a bolsa e o dólar hoje nesta matéria.
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INVESTIMENTOS
• Investidores de fundos imobiliários enviaram uma carta ao Santander manifestando indignação pela tentativa do banco de baixar, na Justiça, o aluguel das suas agências, pertencentes ao FII RBVA11.
• Assim como os negócios, o mercado de criptoativos tem tendências de ascensão, ápice, declínio e retomada. Nossa colunista Helena Margarido explica o ciclo das criptomoedas e recomenda que o investidor se prepare para o “verão”.
EMPRESAS
• O banco Pan foi a instituição financeira com mais reclamações no segundo trimestre, segundo ranking do Banco Central. Saiba quem mais compõe este pódio.
• A operadora de planos de saúde Hapvida (HAPV3), com forte presença no Norte e Nordeste, anunciou a assinatura de memorando para a compra de 85,71% do Grupo São José, dono de hospitais e clínicas no estado de São Paulo.
ECONOMIA E POLÍTICA
• A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciou que aumentará sua produção em agosto, relaxando o acordo multilateral para conter a oferta. Os países envolvidos garantem que há elevação na demanda.
• O presidente Jair Bolsonaro sancionou o novo marco legal do saneamento. O governo, porém vetou 11 trechos, dos quais apenas três foram divulgados. O texto é visto como fator importante para a recuperação econômica.
• Após o saneamento, Governo e Congresso querem avançar na votação dos projetos de outros marcos regulatórios, como os do gás natural, das ferrovias e da cabotagem.
• O governo manteve a projeção de queda de 4,7% do PIB em 2020. A visão é de que houve melhora acima do esperado nos indicadores. Perspectiva é mais otimista que o consenso do mercado.
• O governo concederá escritura a ocupações atualmente irregulares na Amazônia para facilitar a fiscalização e punição dos responsáveis por desmatamento ilegal. A ação é uma das respostas às críticas que o Brasil vem recebendo pela questão ambiental.
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