O pior da crise já passou?
Não é incomum que o mercado tenha visões exageradas, para o bem ou para o mal, acerca dos acontecimentos que podem impactar a economia e os resultados das empresas. Ora os preços parecem refletir o apocalipse iminente, ora dão conta de que a solução dos problemas da humanidade está chegando.
A realidade normalmente se encontra no meio dessas duas interpretações. E como os fatores que afetam os preços também são muitos, contradições que provocam verdadeiras quedas de braço entre investidores comprados e vendidos também aparecem.
Hoje, por exemplo, as bolsas reagiram muito bem a uma série de balanços trimestrais divulgados por companhias no Brasil e no exterior. Alguns resultados foram bons, outros foram ruins, mas a interpretação geral era de que os números mostravam que o fundo do poço da crise do coronavírus ficou lá nos meses de abril e maio e não tem um alçapão.
Apesar disso e de uma série de indicadores econômicos positivos divulgados recentemente, nós ainda nos vemos às voltas com os temores de uma segunda onda de covid-19 na Europa e na Ásia.
Além disso, os Estados Unidos parecem estar meio lá, meio cá. Alguns dados vêm positivos, outros vêm negativos, e o estágio da pandemia no país ainda gera preocupação.
Os investidores estão achando que o pior já passou, mas hoje o Federal Reserve - o banco central americano - manteve os juros zerados e disse que eles permanecerão nos níveis atuais até que se tenha certeza de que o país resistiu à crise. E tem mais: vinculou a recuperação econômica ao andamento da pandemia.
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O mercado pode até exagerar ou parecer contraditório às vezes, mas a autoridade monetária americana parece não estar nem um pouco a fim de dar chance ao azar. A reação das bolsas à decisão do Fed foi positiva, levando o Ibovespa para mais perto dos 106 mil pontos, como você confere nesta matéria.
INVESTIMENTOS
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EMPRESAS
• No meio da disputa pela rede móvel da Oi, a Telefônica Brasil - dona da Vivo - anunciou um programa de recompra das próprias ações. Os papéis da companhia acumulam uma desvalorização de 7% em 2020.
• A China suspendeu importações de mais um frigorífico brasileiro, desta vez dos produtos de aves da BRF de Dourados, em Mato Grosso do Sul. O documento não especifica o motivo do veto.
• A Embraer está tentando superar o noivado malsucedido com a Boeing em meio à maior crise da história da indústria da aviação. A companhia tem promovido mudanças em sua diretoria desde junho.
• A centenária Kodak vem tentando se reinventar após uma década difícil e agora anima os investidores. Suas ações já acumulam uma alta de mais de 1.000% em três dias. Entenda o que aconteceu para a empresa ficar tão bem na foto.
• Os CEOs de quatro gigantes de tecnologia - Facebook, Apple, Amazon e Google - tiveram de depôr no Congresso americano na tarde de hoje. Os parlamentares investigam se as big techs estão adotando práticas que comprometem a livre concorrência no setor.
ECONOMIA
• O lobo-guará é o mais novo membro da família do Real. O Banco Central anunciou nesta tarde a criação de uma nota de R$ 200, que será estampada pelo animal, ameaçado de extinção.
• Juro baixo para quem? Segundo o Banco Central, o juro médio do rotativo do cartão de crédito até caiu de maio para junho, mas ainda supera os 300% ao ano.
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