A importância da clareza nas discussões financeiras de um casal
Você já reparou que um dos assuntos mais difíceis de lidar para um casal se refere às Finanças? Para muitos casais, só pensar no assunto já é motivo de estresse…
Faz pouco tempo que foi o “Dia dos Namorados”, que marca o respeito, o amor e a compaixão com o outro. E hoje, você continua sendo amável com quem está ao seu lado? Continua olhando para ele ou para ela com compaixão?
Não sei se acontece contigo também, mas você já reparou que um dos assuntos mais difíceis de lidar para um casal se refere às Finanças?
Para muitos casais, só pensar no assunto já é motivo de estresse...
Mas, sem conversar, o casal vai continuar repetindo os mesmos erros e o nível de estresse vai aumentar.
Criticar o outro não ajuda, tampouco esconder as compras não está certo. Veja bem, cada um tem sua forma única de lidar com o dinheiro.
Quando você se junta com outra pessoa, às vezes (ou sempre) os lados não lidam da mesma forma.
Leia Também
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
No meu caso, eu tive muita dificuldade em entender como meu marido lidava com o assunto.
Ele é uma pessoa sensorial, vê um objeto e vai mirar sua beleza. Ele pode ter 20, 30, 40 pares de sapato: basta ver um novo, ou diferente, vai desejar.
Nem pensa o quanto custa, ou se precisa daquilo. Se ele gosta, vai querer e ponto. Para mim, é algo muito estranho.
Do meu lado, indiretamente, tenho um outro ponto de vista. Penso no valor financeiro, se eu preciso, se é necessário... bom, somos todos diferentes.
Plano comum como chave para o sucesso
E em seu caso? Você já percebeu como pensa diferente de seu cônjuge? Por mais que você queira, é muito difícil mudar o outro.
Aliás, cá entre nós: você tentar mudar outra pessoa te deixa muito frustrado, não é saudável.
Se você quiser viver em harmonia, deve respeitar o outro pelo que é, não pelo que você deseja que ele/ela seja.
Por isso, o quanto antes, é muito importante estabelecer metas juntos. O casal tem que estar alinhado com o plano, mostrando um para o outro como aquilo é importante.
Mesmo com hábitos distintos, o casal tem que ter um planejamento em comum.
Uma vez que os dois se comprometem com o plano, você evita muitas discussões.
Fica mais fácil administrar as suas vidas no dia a dia, evitando brigas desnecessárias.
Por exemplo: se vocês determinaram que nos próximos três meses, durante uma crise que passam, o casal só vai gastar com o que é necessário (alimentação, farmácia, plano de saúde, etc.), cada um deve respeitar o combinado.
Se um já sabe que não é possível, melhor repensar o objetivo ou readequar o plano para vocês dois.
Agora, eu sei que é difícil abordar o assunto, mas é necessário para ter harmonia entre o casal.
E para vocês construírem juntos o patrimônio da sua família.
Para ajudar você tenho um teste. Pegue um papel e uma caneta, escolha uma das respostas de 1 a 5 e no final você vai ter o resultado:
“Com qual frequência vocês dois comentam sobre as suas Finanças?”
1) Nunca – somente um de nós é responsável pelas finanças, então não precisamos falar sobre elas;
2) Raramente – só conversamos sobre dinheiro se há algum problema;
3) Regularmente – mantemos um orçamento e checamos-o para que cada um esteja ciente da responsabilidade de cumpri-lo;
4) Constantemente – dinheiro é algo escasso, um de nós sempre fica atento ao orçamento: de qualquer forma, as finanças são um tópico constante em nossas conversas;
5) Não aplicável – mantemos finanças separadas, então não há nada para discutir.
“Estou confortável com a quantidade de dinheiro que meu cônjuge gasta”
1) Verdadeiro, eu penso – meu cônjuge tem altos e baixos que podem às vezes bagunçar nosso orçamento, mas, no geral, acredito que os gastos são adequados;
2) Falso – eu gostaria que ele/ela gastasse menos em coisas não essenciais;
3) Verdadeiro – quando vemos nossas finanças, está claro que meu cônjuge é responsável com dinheiro;
4) Falso – ele/ela tem compulsão por compras e gasta muito dinheiro;
5) Não aplicável – se meu cônjuge tem dinheiro para gastar, eu fico de fora disso.
“Você estabeleceu objetivos financeiros para o futuro e está trabalhando como um time para atingi-los?”
1) Sim, talvez – temos objetivos para economizar e estou no caminho certo, espero que ele/ela esteja também;
2) Na verdade não – estabelecemos objetivos juntos, o único problema é que um de nós agora nos impede de alcançá-los devido a gastos excessivos;
3) Sim, definitivamente – decidimos como um casal que nós queremos trabalhar em conjunto o que queremos conquistar financeiramente, contribuindo um com o outro e acompanhando nosso progresso em conjunto;
4) Não – nunca temos dinheiro sobrando para economizar, então ainda não estabelecemos quaisquer objetivos;
5) Não aplicável – nós gastamos e economizamos nosso dinheiro como achamos melhor – eu e meu cônjuge não dividimos objetivos financeiros.
“Você possui segredos financeiros que está escondendo de seu parceiro?”
1) Não – eu não tenho quaisquer segredos, meu cônjuge que está preocupado com isso;
2) Sim – às vezes eu escondo alguns recibos ou minto sobre quanto alguma coisa custa, mas nada muito caro;
3) Não – conversamos abertamente e de forma clara sobre dinheiro, além de consultarmos um ao outro antes de tomar grandes decisões que podem afetar a nós dois;
4) Sim – eu tenho muitas dívidas e eu estou esperando que meu cônjuge não descubra isso;
5) Sim – eu tenho minhas próprias contas bancárias e meu cônjuge não sabe sobre isso – e ele/ela não precisa saber.
“Vocês possuem uma reserva de emergência em conjunto?”
1) Eu não tenho certeza sobre o que é uma reserva de emergência – espero que tenhamos uma!
2) Sim – estamos trabalhando para economizar os primeiros R$ 1.000;
3) Sim – temos cerca de três meses de despesas economizadas em caso de uma emergência financeira;
4) Não – entre gastar demais e pagamentos de dívida, nós não chegamos ao senso comum sobre como começar uma reserva de emergência;
5) Não – tenho muita poupança caso eu necessite, mas é problema do meu cônjuge economizar para suas emergências.
“No geral, eu confio no meu cônjuge para tomar decisões financeiras sábias”
1) Sim – até onde eu sei, ele/ela tem tomado decisões boas;
2) Na verdade não – eu não acho que estou 100% confortável em lidar com finanças;
3) Sim, definitivamente – estamos na mesma página quando o assunto é nosso dinheiro, então eu confio no julgamento do meu cônjuge;
4) Sem chance – meu cônjuge é um desastre quando o assunto é gerenciar dinheiro;
5) Não – mantemos nossas finanças separadas para que não tenhamos que nos preocupar com essas coisas em primeiro lugar.
“E meu cônjuge confia em mim também”
1) Eu não tenho certeza – nunca perguntei;
2) A maioria das vezes – eu sou muito bom com nosso dinheiro e nós raramente discutimos, então assumo que meu cônjuge confie em mim;
3) Sim – nossa comunicação aberta me permite saber que meu cônjuge confia em mim o tanto que eu confio nele;
4) Provavelmente não – considerando o quanto nós discutimos sobre dinheiro, eu duvido que meu cônjuge confie em mim em relação as finanças;
5) Não importa – não é preocupação do meu cônjuge o que faço com o dinheiro.
Qual número você mais escolheu?
#1: Perdidos
Vocês são financeiramente compatíveis? Quem sabe! Você tem uma perspectiva “ignorância é uma benção” para suas finanças.
Se você quer garantir que são compatíveis financeiramente, é hora de sentar e discutir sobre o dinheiro. Debatam como vocês dois enxergam as suas finanças, seus pontos fortes e fracos, metas e preocupações, depois criem um orçamento com responsabilidades para cada um.
#2: Dá para melhorar
Não existe nenhum grande problema de dinheiro entre vocês dois, mas pode haver problemas mais a frente.
Lembre-se: conversar sobre dinheiro não precisa acontecer somente quando há algo errado. Reserve um tempo para revisar sua situação financeira com seu parceiro regularmente.
Isso irá garantir a vocês felicidade com as suas finanças atuais e dar uma chance para falar sobre temas em que há espaço para melhorias, antes que isso se torne um problema.
#3: Encontro perfeito
Vocês dois entendem e dividem metas e valores quando o assunto é dinheiro. A comunicação é aberta e vocês dois assumem responsabilidades pelas suas finanças.
#4: Desastre financeiro
Sua situação financeira é uma bagunça e vocês dois são responsáveis. Se você é o gastador ou simplesmente não quer falar quando o seu parceiro faz algo que te incomoda, as coisas só podem piorar no futuro.
Mas não deixe isso acontecer. Pode ser uma boa ideia consultar um planejador financeiro ou conselheiro matrimonial que pode ajudar vocês a resolver as questões financeiras.
#5: Financeiramente descompromissados
Vocês dois levam vidas financeiramente independentes. Isso não é necessariamente uma coisa ruim, especialmente para casais que não são moram juntos – embora alguns casais escolham manter as finanças separadas.
Entretanto, é importante pelo menos falar sobre dinheiro e entender os hábitos financeiros do outro e suas metas, caso algum dia vocês decidam unir as finanças ou tomar uma grande decisão conjunta (como comprar uma casa).
Espero ter ajudado você!
Aproveito este momento para indicar seu passe livre à elite do mercado financeiro brasileiro. Para receber o suporte para sempre do Ivan Sant'Anna, Felipe Paletta, Pedro Cerize, André Barros, Marink Martins, Leonardo Pontes, Helena Margarido e ainda receber recomendações desse time inteiro, para sempre, você só precisa fazer isto aqui (sem precisar pagar pelo seu acesso nunca mais).
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional