UBS vê dólar a R$ 4,95 no fim do ano, mas em cenário pessimista pode atingir R$ 7,35 em 2021
Uma depreciação adicional de 32% do real frente ao dólar no cenário pessimista estaria dentro das faixas históricas calculadas desde 2000, segundo o UBS
Para onde vai o dólar? Os economistas do UBS revisaram as estimativas para a trajetória da moeda norte-americana. No cenário-base do banco suíço, o câmbio deve encerrar o ano em R$ 4,95 – abaixo, portanto, do nível de R$ 5,40 alcançado nesta semana.
A estimativa do UBS também considera que o dólar deve se manter em queda ao longo do próximo ano, até o patamar de R$ 4,60 em dezembro de 2021.
Tudo isso, é claro, no cenário-base dos economistas Tony Volpon e Fabio Ramos, que leva em conta um enfraquecimento do dólar frente a outras moedas, uma leva queda do risco-país e um pequeno aumento no diferencial de juros entre o Brasil e o exterior.
Se essas variáveis melhorarem, o dólar pode cair para até R$ 4,30 no fim de 2021. Mas diante da crise e das altas sucessivas da moeda norte-americana, a pergunta mais pertinente é: e se as coisas piorarem?
No cenário pessimista, o UBS projeta o câmbio a R$ 5,75 no fim deste ano, mas a escalada da moeda não pararia por aí e poderia alcançar inacreditáveis R$ 7,35 em dezembro de 2021.
Para chegar a esse valor para o câmbio, os economistas consideraram que o risco-país medido pelo CDS subiria para 450 pontos (contra os 315 atuais) e a manutenção do diferencial de juros nos níveis atuais e um maior nível de prêmio de risco.
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Mas o quão factíveis são esses cenários alternativos? De acordo com os economistas do UBS, uma desvalorização adicional de 32% do real estaria dentro das faixas históricas calculadas desde 2000.
“Acreditamos que esses cenários alternativos poderiam se materializar dependendo da reação da política pós-crise, principalmente em relação ao crescimento e à trajetória fiscal”, escreveram os analistas do UBS, em um relatório para clientes.
Na sessão de hoje, o dólar manteve a trajetória firme de alta e fechou o dia a R$ 5,5287 (+2,22%), cravando mais um recorde nominal de encerramento. Leia também nossa cobertura completa de mercados.
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