Acordo comercial e vendas do varejo dividem a atenção dos investidores
Os investidores esperam com cautela os detalhes do acordo comercial preliminar entre Estados Unidos e China. O mercado local também fica atento aos números do varejo de novembro

O tão esperado dia da assinatura do acordo preliminar entre Estados Unidos e China finalmente chegou.
Depois de quase dois anos de negociações, a cerimônia, que acontece 13h30, divide a atenção dos investidores com novos dados sobre o varejo local no mês de novembro.
Clima instável
Os detalhes do acordo ainda são desconhecidos, mas fontes adiantaram que a China se comprometeu a comprar US$ 200 bilhões em produtos americanos durante 2 anos e não desvalorizar o yuan.
O acordo já se encontra precificado nos mercados, então agora a expectativa é por detalhes favoráveis. No compasso de espera, as bolsas internacionais operam de forma instável.
Na Ásia, por exemplo, as bolsas fecharam em baixa após a fala do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin. O movimento que se viu foi de realização dos lucros recentes.
Contrariando as expectativas, Mnuchin afirmou que as tarifas americanas sobre US$ 360 bilhões de produtos chineses devem ser mantidas até que um acordo de segunda fase seja alcançado. Essa seria uma forma de pressionar Pequim a cumprir os termos do acordo preliminar.
Leia Também
Já as bolsas americanas amanhecem no vermelho após um dia fôlego encurtado em Wall Street. Na Europa, as bolsas operam de forma mista, sem uma direção definida
De olho na Black Friday
Os números relativos ao varejo no mês de novembro serão divulgados hoje, às 9h. E após alguns dados econômicos decepcionantes sobre a força de retomada da economia doméstica, a combinação da liberação dos saques do FGTS e as promoções da Black Friday prometem bons resultados.
Um indicador positivo é bem-vindo neste momento e deve fazer tirar um pouco da tensão que recaí sobre o investidor.
Além dos dados do varejo, aqui no Brasil também é dia de conhecer os dados semanais do fluxo cambial.
Ontem, a bolsa brasileira reagiu bem à divulgação das previsões de crescimento e inflação feitas pelo Ministério da Economia, e o Ibovespa terminou o pregão com leve alta de 0,26%, aos 117.632,40 pontos. De olho no acordo sino-americano, o dólar deu um respiro aliviado e terminou o dia com queda de 0,27%, a R$ 4,1307.
Agenda
Lá fora o dia também reserva a publicação do Livro Bege pelo Federal Reserve e o relatório mensal sobre o mercado de petróleo pela Opep.
A temporada de balanço, que deu a largada ontem nos Estados Unidos, tem continuidade com as divulgações do Bank of America e Goldman Sachs.
Fique de olho
- Petrobras encerrou o processod e venda da sua fatia na Petrobras Oil & Gas à Petrovida, por US$ 1,454 bilhão
- Vale marcou a sua assembleia geral ordinária e extraordinária para o dia 30 de abril
- Eletrobras realizará assembleia geral ordinária no dia 28 de abril
- Gol anunciou a compra da Twoflex pela Azul
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje