Alívio no Oriente Médio não tira preocupação com preço dos combustíveis do radar
Falta de ação real do Irã acalma investidores e bolsas começam a se recuperar das perdas dos últimos dias
Se os últimos dias foram marcados pela escalada da tensão entre Estados Unidos e Irã, hoje o dia deve trazer certo alívio aos mercados. É que a demora para uma retalição do país persa pela morte do general Suleimani pode ser sinal de boas notícias.
Os países continuam a trocar ameaças e a história parece longe de um fim, mas o conflito fica apenas no campo da retórica. E nessa ausência de hostilidade real entre Estados Unidos e Irã, os investidores abrem espaço para alívio.
As bolsas asiáticas fecharam quase todas em alta após uma sessão positiva em Nova York, que refletiu os dados econômicos favoráveis da economia americana.
As principais bolsas europeias abrem em alta, seguindo Wall Street, onde os índices futuros amanhecem no azul.
E o Petróleo?
O alívio na tensão também ameniza o rali da commodity e o petróleo deixa de figurar em sua máxima. O Brent para março teve uma alta de 0,45%, a US$ 68,91, e o WTI para fevereiro subiu 0,35%, para US$ 63,27 o barril.
A notícia deve aliviar em parte os investidores que estão preocupados com uma possível pressão para que a Petrobras congele os preços dos combustíveis.
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O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, descartou que essa pressão exista, alegando que tanto Bolsonaro quanto o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque querem 'total respeito à lei' para praticar a política de preços atual.
Enquanto isso, Albuquerque declarou que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e falou em criar mecanismos compensatórios caso seja preciso diminuir o impacto da alta, mas negou a criação de subsídios como foi feito em 2018.
Ontem os papéis da estatal até esboçaram uma queda - sob o temor da interferência nos preços - mas, a reafirmação do governo na liberdade de preços da Petrobras e a notícia de que a petroleira irá se desfazer da sua fatia na BR Distribuidora pegaram bem entre os investidores. Confira os maiores destaques da bolsa ontem.
Mesmo com a queda da tensão, hoje os investidores ainda devem refletir sobre a matéria e por qual lado irão reagir - pelo lado do controle de preços ou a tentativa de adequação ao cenário externo.
Reluzindo
A tensão no Oriente Médio faz outra commodity além do petróleo brilhar. O ouro também voltou a chamar a atenção dos investidores, isso porque é considerado um porto seguro de muitos.
O ouro teve um avanço de 1,05%, chegando a US$ 1.568,80 a onça-troy, fechando na máxima dos últimos 7 anos.
Enquanto o ouro continua demonstrando um bom desempenho, outros ativos considerados de proteção já foram dispensados pelos investidores.
Agenda
Hoje é dia de divulgação dos dados do setor automobilístico da Anfavea. O índice pode dar mais uma dica sobre a real retomada econômica brasileira.
Nos Estados Unidos é a vez do índice ISM de atividade do setor de serviços.
Fique de olho
- Azul informou novos dados sobre sua atividade em dezembro: tráfico de passageiro cresceu 27,2% na base anual, capacidade subiu 26,5% e taxa de ocupação avançou 0,5 ponto porcentual, para 83,5%.
- Petrorio fez proteção cambial contra a escalada do Brent.
- Cosan alterou data de resgate antecipado de debêntures para dia 16 de janeiro.
- MRV informou que a Dynamo irá votar a favor do negócio com a americana AHS na assembleia geral marcada para o dia 31.
- O Itaú reduziu a sua participação na Tenda, de 5,58% para 4,74% do total de ações ON
- Nubank adquiriu a Plataformatec, especializada em engenharia de software, para criar linha de empréstimos.
- O BV estima levantar R$ 5 bi em IPO. Segundo a instituição, o pedido de análise deve ser registrado nos próximos dias.
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