Investidor local deve pesar baixas na equipe de Guedes e defesa do teto de gastos

Os investidores mundo afora monitoram a possibilidade de acordo para um pacote de estímulo econômico nos Estados Unidos, ora com mais, ora com menos pessimismo, os dados de avanço da covid-19, que traz preocupação novamente a países como Espanha e o desenvolvimento de vacinas.
Com isso, os índices na Ásia fecharam sem direção nesta quarta-feira, enquanto as bolsas europeias operam mistas, embora com a maioria delas no azul, mesmo com dados de recuo recorde de 20,4% no PIB do Reino Unido no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores. A interpretação do mercado é de que deve haver mais estímulo por parte do Banco da Inglaterra.
Os futuros dos índices norte-americanos operam em alta, após as bolsas fecharem no vermelho na terça-feira, 11/8. Após o fechamento do mercado ontem, o presidente norte-americano Donald Trump falou que os EUA vão adquirir 100 milhões de doses da vacina experimental da Moderna, que está no momento no último estágio de teste em humanos. O anúncio veio no mesmo dia em que a Rússia divulgou ter feito a primeira vacina contra o Sars-Cov-2.
No mercado interno, os investidores monitoram as movimentações na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, que sofreu duas importantes baixas. Na noite de terça-feira, pediram demissão o secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar - à frente de um eixo considerado importante pelo mercado - e o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, que defendia uma reforma administrativa ainda neste ano.
A "debandada", como definiu o próprio ministro, de parte importante do eixo economicamente liberal do governo deve azedar os humores no mercado.
Por outro lado, pode pesar positivamente entre investidores o fato de que Guedes se reuniu na noite de terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), para fechar uma frente de defesa da manutenção do teto de gastos. Isso pode trazer mais alívio no mercado quanto à perspectiva da situação fiscal do Brasil.
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Ontem, o Ibovespa fechou no vermelho, revertendo a alta na reta final do pregão, com cautela diante do cenário fiscal no Brasil com o fechamento em queda do petróleo, que impacta as ações da Petrobras.
Balanços do dia
Após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, divulgarão seus balanços a Ultrapar, a Via Varejo e a Eletrobras. Entre os últimos balanços, a Raia Drogasil registrou lucro líquido de R$ 60,21 milhões, queda de 60,2% ante o segundo trimestre de 2019. O lucro líquido ajustado caiu 61,5% no mesmo período, para R$ 61,68 milhões.
A BR Distribuidora divulgou queda de 37,7% no lucro líquido no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 188 milhões, refletindo o recuo no consumo de combustíveis.
Na noite de terça-feira, a XP Inc. informou lucro líquido ajustado de R$ 565 milhões no segundo trimestre de 2020, alta de 148% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro da corretora avançou 36% frente ao primeiro trimestre, quando ficou em R$ 415 milhões.
Na agenda
Entre os indicadores do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h os dados de vendas de varejo de junho. A expectativa, medida pela Broadcast, é de alta de 19,80% ante maio. No exterior, os EUA divulgam a inflação ao consumidor de julho.
Na cena política brasileira, reúne-se às 10h a Comissão Mista da Reforma Tributária, que receberá, em audiência pública por videoconferência, o presidente do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), Rafael Fonteles.
Fique de olho
Nessa terça-feira, 8/8, a Stone confirmou a assinatura de um acordo de fusão com a Linx, em um negócio de R$ 6,04 bilhões. Antes disso, a Linx havia informado em comunicado que estudava a possibilidade de uma combinação de negócios. A notícia fez os papéis (LINX3) dispararem 31,5% no pregão dessa terça-feira na B3.
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