Como o sobe e desce do dólar afeta a sua vida
Nas últimas semanas, a moeda americana passou por uma verdadeira montanha-russa. Saiba por que mesmo quem não viaja para o exterior deveria se importar com a cotação do dólar
Nas últimas três semanas, a cotação do dólar viu uma grande turbulência frente ao real e atingiu suas maiores cotações de 2019, em patamares não vistos desde o período pré-eleitoral. De R$ 3,76 em 20 de março, a moeda americana pulou para R$ 3,90 apenas dois dias depois, chegando aos R$ 4 durante o pregão do dia 28. Depois disso, voltou a cair, mas permanece pouco abaixo de R$ 3,90.
Os motivos são uma mistura de fatores internos e externos - por aqui, a insegurança e as confusões envolvendo a reforma da Previdência; lá fora, uma tremenda aversão a risco por temores de uma nova recessão global. Mas por que raios essas questões influenciam a cotação da moeda? E por que é que as flutuações da moeda americana afetam mesmo os brasileiros que não costumam ou não pretendem viajar para o exterior? No vídeo a seguir eu explico a questão:
Leia a transcrição do vídeo sobre o sobe e desce do dólar
Se você não costuma comprar produtos importados nem viajar pro exterior, pode se perguntar por que o sobe e desce do dólar é acompanhado tão de perto pelo noticiário e pelos brasileiros em geral. Aliás, você sabe quais fatores podem afetar a cotação da moeda americana? Sobe e desce do dólar - e eu com isso?
As flutuações cambiais são bastante complexas, e são afetadas tanto por fatos concretos quanto pelas expectativas do mercado. No curto prazo, a cotação do dólar tem relação com oferta e demanda. Uma oferta maior de dólares tende a derrubar a cotação da moeda, e uma escassez de dólares produz altas.
Mas no longo prazo, o desempenho do dólar está muito ligado ao desempenho da economia americana, à política monetária e à inflação de longo prazo dos Estados Unidos. Em outras palavras, o valor de qualquer moeda está na verdade ligado à força da economia do seu país.
Leia Também
Eis, na prática, alguns fatores que afetam a cotação do dólar em relação ao real: o comércio exterior do nosso país, o risco da economia mundial, o risco ou a atratividade da economia brasileira perante o cenário internacional, a diferença entre as taxas de juros e de inflação do Brasil e dos Estados Unidos e intervenções governamentais.
Qualquer evento que possa atrair dólares pro mercado brasileiro faz o dólar cair frente ao real. É o caso das exportações, da oferta de dólar pelo Banco Central e da redução da taxa de juros americana em relação à brasileira.
Já os eventos que tornam os dólares mais escassos por aqui tendem a valorizar a moeda americana. É o caso das importações, do aumento do risco-país, que afugenta investidores estrangeiros, e da elevação da taxa de juros dos Estados Unidos.
Está bom, mas o que nós, reles mortais, temos a ver com isso? Bem, mesmo que você seja um nacionalista na hora de consumir e prefira viajar pelo Brasil, você não está livre dos efeitos da flutuação do dólar.
É que muito do que nós produzimos e consumimos depende de importações. E quando o dólar está mais alto, esses insumos importados acabam encarecendo até os produtos e serviços nacionais. Isso mexe com a inflação - a alta do dólar é um dos fatores que pesam nos índices de preços. Por outro lado, um dólar mais fraco dá uma aliviada nas nossas contas.
Mas um dólar forte é ruim para a gente? Não necessariamente. Os exportadores adoram. Quando o real enfraquece, é mais fácil vender para outros países, o que acaba sendo bom para a nossa economia também. E as exportações atraem dólares, o que pode dar um alívio à cotação da moeda e reequilibrar a situação.
Gostou do vídeo? Então assina o canal do Seu Dinheiro no YouTube e clica no sininho para receber as notificações. E pode deixar dúvidas e ideias para outros vídeos aqui no campo de comentários.
O metaverso numa casca de noz: os analistas do Seleção Empiricus mostram como investir nas tendências do futuro
Confuso com o metaverso? Pois saiba que é possível ganhar dinheiro com ele hoje — e os analistas do Seleção Empiricus mostram como
Metaverso: o que é essa tecnologia do futuro? Saiba mais sobre o mundo virtual
Analista explica que a tendência é de grandes investimentos nesse mundo paralelo nos próximos anos; confira o vídeo
Investimento em FIIs: O que devo saber para escolher os melhores?
Analista dá 5 dicas valiosas para os investidores se darem bem com fundos imobiliários
13° salário: Onde investir o meu dinheiro?
Analista da Empiricus lista três oportunidades com potencial rentabilidade para você fazer ainda este ano
A B3 (B3SA3) na encruzilhada: com queda de 36% no ano, é hora de comprar ou vender as ações?
As ações ON da B3 (B3SA3) amargam perdas relevantes no ano, apesar do aumento no volume negociado na bolsa e no número de investidores.
O Magazine Luiza (MGLU3) já caiu 65% no ano. Mas, para os analistas do Seleção Empiricus, ele ainda é melhor que a Via (VIIA3)
No Seleção Empiricus, os analistas debateram a queda do e-commerce e opinaram sobre a briga entre Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3)
2022 à porta: 3 ideias de investimentos para você já ir se posicionando
Com o cenário de alta da inflação e falta de insumos na cadeia produtiva, especialista comenta os investimentos mais acertados para o próximo ano
DeFi: Entenda o que é esse segmento de criptomoedas e seu potencial
Analista de criptoativos pontua que com a descentralização financeira, flexibilidade e rapidez nas transações das criptomoedas podem gerar mais ganhos
IPO do Nubank: Vale a pena entrar?
O roxinho está se preparando para a abertura de capital. Conforme o ponto médio da faixa indicativa de preço, pode ser listado a US$ 48 bilhões, o que representa R$ 260 bilhões.
Quer investir em Itaú e XP? A Itaúsa (ITSA4) te dá exposição indireta — e está com preço descontado na bolsa
A Itaúsa (ITSA4) é uma holding de investimentos com posições relevantes no Itaú e na XP, mas que também tem fatias da Alpargatas e da Dexco
A Gerdau (GGBR4) teve um trimestre mais forte que o das rivais. Mas CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) também estão sólidas
A Gerdau (GGBR4) mostrou que ainda vive um momento operacional firme; CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5), no entanto, seguem com folga no balanço
Magazine Luiza (MGLU3) x Via (VIIA3): quem vence a batalha do e-commerce na bolsa?
Grandes varejistas do país, Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) têm defensores ferrenhos na bolsa; saiba mais sobre as teses de investimento
O cenário econômico impacta as criptomoedas?
Analista explica o contexto do criptomercado frente aos desafios econômicos ao redor do mundo
Alta nos preços da gasolina indicam momento para investir em petróleo?
Analista avalia o cenário intrincado da oferta de petróleo no mundo, que afeta os preços da commodity
All time high do Bitcoin: como fica o mercado de criptos com a principal moeda em alta?
Analista de criptomercado comenta sobre a situação atual desse cenário
A Oi (OIBR3 e OIBR4) do futuro: cinco pontos para entender a reestruturação da empresa
A Oi (OIBR3 e OIBR4) está perto de concluir a recuperação judicial; neste vídeo, listamos 5 pontos para entender o futuro da empresa
Esqueça o Ethereum (ETH): com essas criptomoedas, você pode lucrar muito mais que 455%, segundo analista; Saiba quais
O analista que previu mais de 20.000% de valorização com a cripto AXS agora tem outra aposta: as smartcoins
Dividendos em Cannabis: como ganhar uma renda recorrente investindo em um dos segmentos mais promissores dos próximos anos
O analista Enzo Pacheco explica as oportunidades desse mercado que tem ganhado cada vez mais espaço nos Estados Unidos
Crise energética global: entenda o que pode mudar nos seus investimentos
Como o atual momento de escassez mundial pode acabar afetando seus investimentos? Esse é o assunto que o analista Matheus Spiess explica no vídeo de hoje
Quais as dificuldades na regulamentação do Bitcoin e demais criptomoedas?
Analista de criptomoedas, Valter Rebêlo, comenta sobre o processo de regulamentação das criptomoedas ao redor do mundo
