Varejo em SP sobe 7,4% em março ante fevereiro, revela ACSP
Resultado ficou aquém do esperado pelo ritmo lento da recuperação econômica em função do recuo na confiança do consumidor, do moroso crescimento da massa salarial e do enfraquecimento da indústria que têm afetado o mercado de trabalho

As vendas do comércio varejista na capital paulista registraram queda média de 4,4% em março em relação ao mesmo mês de 2018, conforme a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Entretanto, na comparação com fevereiro, houve crescimento de 7,4% e de 1,1% no acumulado deste ano até março.
De acordo com o levantamento divulgado nesta terça-feira, 2, o recuo registrado em março ante o mesmo mês do ano passado foi puxado tanto pelas vendas a prazo (-5,8%) quanto pela modalidade à vista (-2,9%). Conforme o economista da ACSP Marcel Solimeo, dois efeitos de calendário explicam o movimento: o dia útil a menos no terceiro mês de 2019 e a data móvel do carnaval (que em 2018 foi comemorado em fevereiro e, neste ano, em março). O evento é considerado uma data comercial fraca para o varejo, diz.
A despeito da alta de 1,1% na média deste ano, excluindo os efeitos sazonais como o carnaval, o economista afirma que o resultado ficou aquém do esperado. Segundo ele, o ritmo lento da recuperação econômica em função do recuo na confiança do consumidor, do moroso crescimento da massa salarial e do enfraquecimento da indústria têm afetado o mercado de trabalho.
Da mesma forma, a expansão de 7,4% das vendas em março no confronto com fevereiro deixou a desejar, já que, conforme a ACSP, o padrão médio vai de 10% a 15% no período. Nesta base de comparação, as vendas a prazo saltaram 15,9% influenciadas pela base fraca de fevereiro, enquanto as à vista cederam 1,2%.
Solimeo explica que o consumidor aproveitou para comprar itens de maior valor parcelados na Black Friday no final de 2018 e nas liquidações de janeiro de 2019, derrubando as vendas a crédito em fevereiro.
A expectativa da ACSP é que as vendas ganhem força assim que as reformas forem aprovadas, em especial a da Previdência, para que o Banco Central (BC) possa reduzir mais a taxa básica de juros e flexibilizar a política monetária.
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