A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara volta a se reunir na manhã desta quarta-feira, 17, e pode votar a admissibilidade da reforma da Previdência.
A oposição, no entanto, quer adiar a votação para semana que vem. Os deputados desse grupo apresentaram 24 requerimentos de obstrução.
Há possibilidade de o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), derrubar os pedidos em bloco. Mas deputados contrários à proposta do governo devem apresentar novos requerimentos ao longo da sessão.
O dia já começou agitado. Parlamentares contrários à proposta do governo madrugaram na porta da CCJ.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) chegou às 4h40 para ocupar uma cadeira na porta da comissão, que abre às 9h para entrada dos integrantes. Já Júlio Delgado (PSB-MG) está no local desde as 6h20. Os deputados trouxeram nas mãos requerimentos para tentar arrastar os trabalhos.
Ontem, 16, foram mais de 13 horas de reunião no colegiado. Inicialmente, a previsão era de que esta primeira fase pudesse durar até a semana que vem. Mas a fase de discussão foi acelerada porque os governistas abriram mão de seus discursos.
De acordo Francischini, 55 deputados discursaram contra a reforma da Previdência, 19 foram favoráveis e 14 líderes se pronunciaram ao longo desta terça.
*Com Estadão Conteúdo