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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Risk-off

Gestores acreditam em Ibovespa abaixo de 110 mil pontos e dólar acima de R$ 4

Pesquisa do Bank of America Merrill Lynch capta postura mais cautelosa dos investidores institucionais, mas visão para longo prazo segue positiva. Ações emergentes podem ser destaque em 2020

Eduardo Campos
Eduardo Campos
15 de outubro de 2019
10:07 - atualizado às 11:09
Touro congelado WallStreet
Imagem: Shutterstock

O otimismo ou empolgação dos gestores consultados pelo Bank of America Merrill Lynch continuou se reduzindo agora em outubro. O percentual dos que viam Ibovespa acima dos 110 mil pontos no fim do ano caiu de 54% em setembro para 47% agora, depois de marcar 87% em julho. Para o dólar, subiu de 22% para 40%, o percentual daqueles trabalhando com cotação acima dos R$ 4 no fim de 2019.

Segundo o banco, a tomada de posição dos investidores foi gradualmente mudando para a saída do risco (risk-off). A posição em caixa atingiu 4% em outubro, maior leitura do ano, e acima da média histórica da pesquisa.

Apenas 13% dos participantes dizem estar com posição acima do normal, contra 24% no mês passado, e aumentou a procura por hedge (proteção) de posições (37%). A guerra comercial continua como o maior risco (53%) pelo quarto mês seguido.

Mas mesmo com essas ressalvas, 43% dos investidores planejam elevar suas alocações no mercado de ações dentro dos próximos seis meses. E para 90% o Brasil vai recuperar o grau de investimento entre 2021 e 2022.

Selic x Dólar

Segundo o banco, o Brasil tem muitos catalisadores positivos, como reformas, inflação controlada e corte de juros, mas muito disso já parece estar no preço. Com relação à taxa básica Selic, 83% trabalham com juro em 4,75% ou abaixo disso e 37% estão com 4,5% ou abaixo.

E o real fraco não parece um problema. Os gestores foram questionados que taxa de câmbio seria um impeditivo para a Selic ir abaixo dos 5%. Três em quatro gestores citaram patamares entre R$ 4,30 a R$ 4,50.

Os gestores também estão contando com a continuidade da agenda de reformas, com 80% esperando aprovação da reforma tributária em 2020.

Por fim, os gestores foram perguntados sobre que vetor seria mais relevante para a retomada do crescimento (algo que falta para melhorar a avaliação com relação ao país). Metade dos participantes citou uma retomada do investimento privado. Para 23%, o fator mais necessário seria a reforma tributária.

Pesquisa Global

Na pesquisa feita com os gestores globais, o tom cauteloso predomina e o maior ponto de preocupação segue sendo a guerra comercial. De fato, para cerca de 40% dos gestores, a disputa entre China e EUA é o "novo normal", ou seja, algo sem solução com data marcada.

O ponto que chama atenção para nosso mercado dentro dessa pesquisa é a visão positiva com relação aos mercados emergentes em 2020. As ações dos EUA foram destaque nos últimos 10 anos, mas agora 30% dos gestores acreditam que as ações emergentes terão performance melhor (outperform) no próximo ano.

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