Bank of America corta de US$ 56 para US$ 40 preço-alvo da XP
‘Enchente’ de ações pode pressionar o preço dos papéis para baixo; entenda
O Bank of America (BofA) e o BTG Pactual emitiram relatórios atualizados, nesta quinta-feira (16), sobre os papéis da XP Investimentos, cujas ações são negociadas na bolsa americana Nasdaq.
O BofA cortou o preço-alvo dos papéis de US$ 56 para US$ 40. A redução é fruto de uma revisão, para baixo, nas expectativas de crescimento para o segmento de serviços financeiros e não reflete mudanças nas expectativas de crescimento da corretora em particular.
Já o BTG manteve o preço-alvo estável em US$ 39 e chamou atenção para o que entende como um pessimismo exagerado por parte dos analistas, já que enxerga amplo espaço para crescimento da corretora, principalmente no segmento de serviços bancários.
Tanto o BofA, quanto o BTG mantiveram a avaliação neutra do papel.
Um ponto em comum entre os dois relatórios é a preocupação com o risco de um aumento expressivo no número de ações em circulação da corretora. A intenção da Itaúsa (ITSA4) de se desfazer do seu investimento na XP pode pressionar o preço dos papéis para baixo ao introduzir no mercado um número grande de ações.
De olho no amanhã
No Investor Day da XP, realizado ontem (15), o fundador Guilherme Benchimol, o CEO Thiago Mafra e o CFO Bruno Constantino deram projeções detalhadas do que a corretora espera obter de receita com seus novos negócios, permitindo um melhor entendimento do que vem por aí.
A corretora espera expandir de 3% para 25% a parcela das suas receitas que tem origem em serviços bancários, chegando a R$ 10 bilhões até o final de 2025. Atualmente, essa linha representa R$ 404 milhões, divididos em: previdência (R$ 172 milhões), cartões (R$ 94 milhões), crédito (R$ 81 milhões) e seguros (R$ 57 milhões).
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