O bolão da Previdência
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
A reforma da Previdência “andou uma casa” ontem no jogo político. Os olhos se voltam agora para as próximas jogadas. Como disse o Eduardo Campos na sua análise de hoje: “está aberta a temporada de chutes e aproximações”.

O mercado segue ansioso para entender quando a reforma será votada na comissão especial e no plenário da Câmara. Será antes do recesso de julho? O feriado de Corpus Christi e as festas juninas vão atrapalhar?
Os olhos também se voltam para um número bem específico. Quanto exatamente vai restar dos mais de R$ 1 trilhão de economia aos cofres públicos estimados? Façam suas apostas no “bolão da Previdência”.
A nós, meros telespectadores desse jogo político, resta torcer para no meio de tantos “chutes” sair um gol que dê a vitória ao Brasil.
A resistência ataca
Não é porque a reforma andou no Congresso que o caminho será livre de obstáculos. Centrais sindicais fazem hoje uma “greve geral” justamente contra reforma da Previdência. É um lembrete ao governo de que ainda há resistência sobre a proposta que muda as regras de aposentadoria. A onda de protestos traz reflexos no transporte público em diversas cidades do Brasil.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
Mais uma decepção de rotina…
Decepção com indicadores de atividade virou rotina e hoje não foi diferente. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou retração de 0,47% em abril, marcando o quarto mês seguido de leitura negativa, algo que não se via desde meados de 2015. Confira a análise que o Edu acabou de preparar sobre o resultado.
Lance a lance
A disputa pela Netshoes está emocionante e com novas tacadas até os últimos momentos. Ontem, contei por aqui que o Magazine Luiza havia elevado sua oferta pela empresa, igualando ao valor que a Centauro havia proposto, US$ 3,70 por ação. À noite a Centauro subiu novamente de patamar: propôs US$ 4,10 por ação - o que equivale a uma oferta de US$ 127,3 milhões (R$ 490 milhões). Nada mal para uma negociação que começou a US$ 2 por ação.
Na madrugada de hoje, o conselho de administração da Netshoes disse que não teria tempo de avaliar a nova proposta da empresa e recomendou aos acionistas que o negócio fosse fechado com o Magalu. A assembleia que deve decidir o futuro da empresa acontece hoje. Fique ligado!
Último capítulo
Outra empresa que terá seu futuro selado hoje é a Via Varejo. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) promove agora de manhã um leilão na B3 para se desfazer de sua fatia na companhia. É o fim de uma novela que começou em 2016 quando o GPA anunciou sua intenção de vender a empresa, que é dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio. A solução será vender a companhia em leilão ao antigo dono da Casas Bahia, Michael Klein. O Victor Aguiar conta os detalhes da operação e mostra o impacto na ação da Via Varejo.
Tchau, Face
Momento de glória para algumas empresas, para outras nem tanto. O Facebook agora não faz mais parte do índice de sustentabilidade ambiental, social e de governança do S&P 500. Não parece grande coisa? O ponto é que, no exterior, vários gestores de fundos buscam empresas listadas nesse tipo de índice para investir, uma prática que não é tão comum por aqui. A Bruna Furlani conta para você o que levou a gigante de tecnologia a ter mais essa baixa.
Haja paciência!
O acordo entre o governo e a Petrobras sobre o contrato de cessão onerosa levou cerca de seis anos para sair. E quando achávamos que finalmente o impasse tinha chegado a uma solução, aparece outra pedra no caminho: a burocracia. Os trâmites são tantos que a equipe econômica foi obrigada a adiar a data do leilão de áreas do pré-sal que estava marcado para o fim de outubro. Confira todos os detalhes dessa história
Sirva-se da sopa de letrinhas do investidor

CDB, LCI, LCA, LC, CRI, CRA… Muitos investidores ainda têm dúvidas sobre o que significam todas essas letrinhas das aplicações de renda fixa e qual a diferença entre elas. Se for o seu caso, fique tranquilo. Dá uma olhada no vídeo da Julia Wiltgen que ela te explica tudinho.
A Bula do Mercado: cenas dos próximos capítulos
O parecer da proposta de reforma da Previdência apresentado ontem, que manteve a economia próxima do R$ 1 trilhão, animou o mercado financeiro. Agora, os investidores aguardam as cenas dos próximos capítulos. Os sinais de que existe um acordo para que o texto passe será visto como positivo para os negócios locais.
Lá fora, o cenário segue um pouco mais conturbado, com a escalada da tensão geopolítica entre Estados Unidos e Irã após os supostos ataques contra dois navios-petroleiros no Estreito de Hormuz. A guerra comercial, que continua afetando a economia chinesa, e os protestos em Hong Kong fizeram com que a sessão na Ásia fosse de perdas. Os índices futuros em Nova York amanheceram no vermelho, contaminando o pregão na Europa.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia com alta de 0,46%, aos 98.773,70 pontos. O dólar encerrou em queda de 0,31%, a R$ 3,8549. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- Banco Central divulga prévia do PIB de abril
- Estados Unidos divulgam dados sobre comércio e produção industrial em maio
- AIE publica relatório mensal sobre o mercado de petróleo
Política
- Comissão especial da reforma da Previdência se reúne para apresentação do relatório final sobre o projeto
- Ministros de finanças da zona do euro se reúnem em Luxemburgo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
