Previdência após Davos
O que temos até agora são só os famosos balões de ensaio
No lado econômico, sem novidades sobre a reforma da Previdência. O que temos até agora são os famosos balões de ensaio, que governo solta para medir a reação do mercado e dos políticos. O Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o presidente só bate o martelo sobre o tema quando voltar de Davos (Suíça), no fim da próxima semana. Também se cogita que Bolsonaro seja o garoto-propaganda da reforma, explicando o tema para a população. Problema: ele tem aposentadoria especial como militar e já pode requerer outro regime especial e camarada, o dos deputados.
O que se pode perceber é que se pretende um texto mais duro que o proposto por Michel Temer, com transição mais rápida para idades mínimas. Pode ser um aceno interessante, mas o conteúdo deve ser diluído no Congresso e o governo sabe disso. O ponto positivo é que o governo parece decidido a votar alguma coisa. Bolsonaro também cumpriu promessa de campanha e flexibilizou a posse de armas.
Por muito tempo, coube ao Estado determinar quem tinha ou não direito de defender a si mesmo, à sua família e à sua propriedade. Hoje, respeitando a vontade popular manifestada no referendo de 2005, devolvemos aos cidadãos brasileiros a liberdade de decidir.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 15, 2019
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