🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? CONFIRA 30 RECOMENDAÇÕES GRATUITAS DA EMPIRICUS – ACESSE AQUI 

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Renda fixa

O que você precisa saber antes de investir em uma emissão de debêntures

Investir em debêntures pode ser uma alternativa para quem busca mais de rentabilidade nas aplicações de renda fixa. Mas como tudo no mundo dos investimentos, o maior retorno vem acompanhado de mais riscos

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
21 de janeiro de 2019
6:01 - atualizado às 22:16
Ilustração sobre melhores investimentos na renda fixa em 2019
Imagem: POMB/Seu Dinheiro

Se investir em debêntures pode ser uma alternativa para quem busca mais de rentabilidade nas aplicações de renda fixa, o maior retorno vem acompanhado de mais riscos. Como tudo no mundo dos investimentos, aliás.

Por isso eu pedi a ajuda do consultor de valores mobiliários Marcelo d’Agosto para te explicar o que você deve considerar antes de aplicar em títulos privados de renda fixa.

As recomendações são válidas para o investimento em uma oferta de novos papéis no mercado, durante processos de ofertas públicas.

Você pode encontrar a maioria das informações listadas nesta matéria no material informativo que os bancos coordenadores costumam preparar ou no prospecto da oferta.

1 - Conheça o emissor

Investir em uma debênture equivale a emprestar o seu dinheiro para a empresa que emitiu o papel. Por isso é importante saber o ramo de negócio da companhia e o que ela pretende fazer com os recursos captados.

Quando se trata de uma emissão de debêntures de infraestrutura, é importante saber quem são os sócios controladores do projeto. Mas lembre-se: um nome conhecido nem sempre é sinônimo de uma empresa com balanço saudável.

Leia Também

2 - Saiba quem são os coordenadores da oferta

Depois de conhecer a empresa, saiba quem está envolvido no processo de venda das debêntures. A presença de bancos de primeira linha na operação – de preferência, mais de um – traz um maior conforto em relação à estrutura da emissão e das taxas propostas. Até porque em muitos casos eles oferecem a chamada “garantia firme”. Ou seja, eles se comprometem a ficar com os papéis que não conseguirem vender aos investidores no mercado.

3 - Confira a classificação de risco

Logo na primeira página do prospecto da emissão você encontra a classificação de risco das debêntures. A avaliação sobre a probabilidade de a empresa dar um calote na dívida é feita por uma agência de rating.

As notas variam conforme uma escala cujo nível máximo é “AAA”. Qualquer classificação abaixo de “A”, na escala nacional das agências, já representa um risco maior.

O sistema está longe de ser o ideal e está sujeito a conflitos de interesse, já que as as agências são pagas pela empresa que emite as debêntures. Por isso procure investir apenas nas ofertas que tenham rating das três principais empresas: Fitch, Moody’s ou S&P.

4 - Veja as condições das debêntures

Se a emissão passou pelas três condições acima, é hora de ver se o investimento vale a pena. Verifique o prazo de vencimento das debêntures e se a taxa de juros máxima que a empresa pretende pagar é compatível com a sua expectativa de retorno. Em linhas gerais, a debênture precisa oferecer uma taxa adicional (spread) em relação aos títulos públicos - quanto pior a nota de risco, maior deve ser esse spread.

A rentabilidade das debêntures é definida conforme as condições de oferta e demanda. Ou seja, se houver uma grande procura é bem provável que a taxa final fique bem abaixo do teto definido inicialmente. Por isso, na hora de fazer a reserva, você pode indicar a taxa pela qual está disposto a investir.

5 - Calcule a isenção de imposto

Um incentivo e tanto para você investir em debêntures foi dado em 2011, quando o governo concedeu isenção de imposto de renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros em debêntures de infraestrutura.

Isso significa que, graças à isenção fiscal, o rendimento final dos papéis é maior que o do Tesouro Direto mesmo que a rentabilidade nominal seja a mesma.

Uma forma simples de calcular esse ganho é dividir a taxa de juros da debênture por 0,85, que equivale a incorporar no rendimento o imposto de 15% cobrado para investimentos em renda fixa acima de dois anos.

6 - Compre para ficar ou confira a liquidez

Se você resolver investir em debêntures, procure usar aquele dinheiro que você não vai precisar no curto prazo. Isso porque não há garantia de liquidez se você tiver que sair antes do vencimento, como acontece no Tesouro Direto. O que pode levar você a deixar dinheiro na mesa na hora de vender os papéis para outro investidor no mercado secundário.

Se liquidez for algo importante para você, verifique se a emissão terá a figura do formador de mercado. Trata-se de uma instituição financeira contratada para atuar comprando e vendendo os papéis e dar uma referência de preço.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REPERFILAMENTO

CVC (CVCB3) renegocia dívidas e fecha acordo para alongar vencimentos e reduzir juros de debêntures

11 de setembro de 2024 - 19:15

Segundo a empresa, o reperfilamento deve otimizar a estrutura e gestão do caixa, além de expandir a capacidade de crescimento

Empurrãozinho para os IPOs?

CVM abre consulta pública para regras que facilitam o acesso de empresas de menor porte à bolsa e ao mercado de emissão de dívida

11 de setembro de 2024 - 18:33

Por meio do FÁCIL – Facilitação do Acesso a Capital e de Incentivo a Listagens – autarquia quer aumentar o acesso de empresas com faturamento até R$ 500 milhões ao mercado de capitais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A escalada do pico da bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes históricos em dia de mais dados nos EUA

15 de agosto de 2024 - 8:08

A bolsa brasileira está de volta à faixa dos 133 mil pontos, mas busca por novos picos ainda depende de corte de juros nos EUA

MERCADO DE CAPITAIS

A seca de IPOs não abalou: captação chega a recorde de R$ 96 bilhões em julho — e a “culpa” não é só das debêntures

14 de agosto de 2024 - 19:03

Consideradas as estrelas das captações neste ano, as debêntures continuaram com a maior fatia, com R$ 50,1 bilhões em emissões no mês

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Perda de até 80%: investidor de debêntures da Light (LIGT3) que não escolherem como querem receber até amanhã estão sujeitos a enorme deságio

2 de agosto de 2024 - 13:43

Opções do plano de recuperação judicial da Light incluem conversão em ações, prazos distintos e correção pelo dólar, inflação e CDI

Reforço no caixa

Estoque de títulos de renda fixa de dívida de empresas dispara na B3 e atinge cifra trilionária; confira os detalhes

24 de julho de 2024 - 18:42

No primeiro semestre deste ano, registro de papéis de dívidas corporativas na B3 subiram 18%

Apoio federal

CCR faz emissão bilionária para obras na Dutra e na Rio-Santos garantida por banco estatal; veja qual

19 de julho de 2024 - 15:10

Segundo a companhia, investimento em duas rodovias soma R$ 15,5 bilhões; parte será bancada pelos R$ 9,4 bilhões em debêntures

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Com Biden e Trump tão diferentes e tão iguais, Ibovespa começa o dia a reboque do exterior em dia de decisão do BCE

18 de julho de 2024 - 8:10

Ibovespa retomou caminho das altas ontem e hoje flerta com os 130 mil pontos; suspeitas de intervenção no iene pressionam moedas emergentes, inclusive o real

Balanço do mercado de capitais

Sem IPOs e com restrições a CRIs, CRAs, LCIs e LCAs, renda fixa domina emissões no 1º semestre; debêntures batem recorde de captação

17 de julho de 2024 - 19:30

Ofertas no mercado de capitais totalizaram R$ 337,9 bilhões no período, sendo que R$ 206,7 bilhões corresponderam a debêntures; ofertas de ações totalizaram apenas R$ 4,9 bilhões

DIVERSIFICANDO A CARTEIRA

Renda fixa do mês: os melhores títulos públicos e privados para investir em julho, segundo o Santander, BTG e XP

5 de julho de 2024 - 18:10

Bancos apostam nos prefixados e atrelados à inflação para o mês, mas atrelados à Selic e ao CDI ainda seguem atrativos pela falta de perspectiva de queda de juros até o final do ano

Balanço

Na renda fixa, aplicações conservadoras tiveram o melhor desempenho no semestre; confira as variações

3 de julho de 2024 - 13:03

Títulos emitidos por empresas indexados ao DI mostraram os melhores ganhos do período, segundo índices calculados pela Anbima; entre os títulos públicos, títulos Tesouro Selic foram os campeões

Dá o play!

Os fundos de renda fixa com ‘dupla isenção de IR’: uma conversa sobre FI-Infras com Aymar Almeida, gestor da Kinea

30 de junho de 2024 - 11:00

O podcast Touros e Ursos recebe o gestor do KDIF11, maior e mais antigo fundo de debêntures incentivadas com cotas negociadas na bolsa brasileira, para falar sobre a perspectiva para os FI-Infras

Balanço do semestre

Bitcoin, ouro e dólar são os melhores investimentos do 1⁰ semestre; Ibovespa tem uma das maiores altas de junho, mas é um dos piores do ano

29 de junho de 2024 - 11:23

Com volatilidade nos juros futuros e na bolsa, primeira metade de 2024 foi de quem apostou nas proteções; bolsa conseguiu “se salvar” num mês de junho difícil, mas é o terceiro pior ativo do ano

O BRILHO DA DÍVIDA

A bolsa não tem um IPO desde 2021 — mas o mercado deu um jeito de continuar em movimento, afirma o CEO da B3

24 de junho de 2024 - 14:23

Para Gilson Finkelsztain, os ativos de crédito corporativo se tornaram o “destaque definitivo” de 2024 em meio à escassez de aberturas de capital na bolsa

Mais dinheiro no caixa

Eletrobras (ELET3) aprova a captação de até R$ 10,9 bilhões, sendo R$ 4 bilhões no exterior

6 de junho de 2024 - 10:25

Companhia fará captação junto ao Citibank, além de emitir, no Brasil, notas comerciais escriturais e debêntures, estas por meio da Chesf

Ainda o país da renda fixa

Investidor prefere renda fixa no 1º trimestre mesmo com juros mais baixos – e títulos isentos como LCI, LCA, CRI e CRA foram as estrelas

21 de maio de 2024 - 18:14

Crescimento do volume alocado em títulos de renda fixa isenta se destacou ante o desempenho de ações e fundos mais arriscados; poupança perdeu participação no volume investido pela pessoa física

Ainda atrativa

Onde investir na renda fixa em maio: bancos e corretoras recomendam Tesouro Direto, CDBs, LCAs e outros títulos isentos de IR

19 de maio de 2024 - 8:00

De títulos públicos a debêntures incentivadas, veja as indicações de Santander, XP e BTG na renda fixa para este mês

CRÉDITO PRIVADO

Suzano (SUZB3) vai captar R$ 5,9 bilhões em emissão de debêntures — e você pode investir sem pagar IR

17 de maio de 2024 - 19:35

Debêntures isentas da Suzano devem render uma taxa de juros equivalente à do título público corrigido pelo IPCA; saiba mais

Ficou mais fácil

B3 passa a permitir portabilidade digital entre corretoras de ativos negociados em bolsa, como ações, ETFs e fundos imobiliários

13 de maio de 2024 - 19:00

A portabilidade de investimentos já era possível, mas era um processo totalmente manual; agora, 15 corretoras já permitem a portabilidade digital de ativos negociados em bolsa, como ações

Renda fixa incentivada

Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+

24 de abril de 2024 - 17:15

Itaú BBA recomenda nove títulos de renda fixa, entre debêntures, CRIs e CRAs, acessíveis para investidores em geral e isentos de IR

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar