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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Renda fixa

O que você precisa saber antes de investir em uma emissão de debêntures

Investir em debêntures pode ser uma alternativa para quem busca mais de rentabilidade nas aplicações de renda fixa. Mas como tudo no mundo dos investimentos, o maior retorno vem acompanhado de mais riscos

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
21 de janeiro de 2019
6:01 - atualizado às 12:35
Ilustração sobre melhores investimentos na renda fixa em 2019
Imagem: POMB/Seu Dinheiro

Se investir em debêntures pode ser uma alternativa para quem busca mais de rentabilidade nas aplicações de renda fixa, o maior retorno vem acompanhado de mais riscos. Como tudo no mundo dos investimentos, aliás.

Por isso eu pedi a ajuda do consultor de valores mobiliários Marcelo d’Agosto para te explicar o que você deve considerar antes de aplicar em títulos privados de renda fixa.

As recomendações são válidas para o investimento em uma oferta de novos papéis no mercado, durante processos de ofertas públicas.

Você pode encontrar a maioria das informações listadas nesta matéria no material informativo que os bancos coordenadores costumam preparar ou no prospecto da oferta.

1 - Conheça o emissor

Investir em uma debênture equivale a emprestar o seu dinheiro para a empresa que emitiu o papel. Por isso é importante saber o ramo de negócio da companhia e o que ela pretende fazer com os recursos captados.

Quando se trata de uma emissão de debêntures de infraestrutura, é importante saber quem são os sócios controladores do projeto. Mas lembre-se: um nome conhecido nem sempre é sinônimo de uma empresa com balanço saudável.

2 - Saiba quem são os coordenadores da oferta

Depois de conhecer a empresa, saiba quem está envolvido no processo de venda das debêntures. A presença de bancos de primeira linha na operação – de preferência, mais de um – traz um maior conforto em relação à estrutura da emissão e das taxas propostas. Até porque em muitos casos eles oferecem a chamada “garantia firme”. Ou seja, eles se comprometem a ficar com os papéis que não conseguirem vender aos investidores no mercado.

3 - Confira a classificação de risco

Logo na primeira página do prospecto da emissão você encontra a classificação de risco das debêntures. A avaliação sobre a probabilidade de a empresa dar um calote na dívida é feita por uma agência de rating.

As notas variam conforme uma escala cujo nível máximo é “AAA”. Qualquer classificação abaixo de “A”, na escala nacional das agências, já representa um risco maior.

O sistema está longe de ser o ideal e está sujeito a conflitos de interesse, já que as as agências são pagas pela empresa que emite as debêntures. Por isso procure investir apenas nas ofertas que tenham rating das três principais empresas: Fitch, Moody’s ou S&P.

4 - Veja as condições das debêntures

Se a emissão passou pelas três condições acima, é hora de ver se o investimento vale a pena. Verifique o prazo de vencimento das debêntures e se a taxa de juros máxima que a empresa pretende pagar é compatível com a sua expectativa de retorno. Em linhas gerais, a debênture precisa oferecer uma taxa adicional (spread) em relação aos títulos públicos - quanto pior a nota de risco, maior deve ser esse spread.

A rentabilidade das debêntures é definida conforme as condições de oferta e demanda. Ou seja, se houver uma grande procura é bem provável que a taxa final fique bem abaixo do teto definido inicialmente. Por isso, na hora de fazer a reserva, você pode indicar a taxa pela qual está disposto a investir.

5 - Calcule a isenção de imposto

Um incentivo e tanto para você investir em debêntures foi dado em 2011, quando o governo concedeu isenção de imposto de renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros em debêntures de infraestrutura.

Isso significa que, graças à isenção fiscal, o rendimento final dos papéis é maior que o do Tesouro Direto mesmo que a rentabilidade nominal seja a mesma.

Uma forma simples de calcular esse ganho é dividir a taxa de juros da debênture por 0,85, que equivale a incorporar no rendimento o imposto de 15% cobrado para investimentos em renda fixa acima de dois anos.

6 - Compre para ficar ou confira a liquidez

Se você resolver investir em debêntures, procure usar aquele dinheiro que você não vai precisar no curto prazo. Isso porque não há garantia de liquidez se você tiver que sair antes do vencimento, como acontece no Tesouro Direto. O que pode levar você a deixar dinheiro na mesa na hora de vender os papéis para outro investidor no mercado secundário.

Se liquidez for algo importante para você, verifique se a emissão terá a figura do formador de mercado. Trata-se de uma instituição financeira contratada para atuar comprando e vendendo os papéis e dar uma referência de preço.

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