🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Hoje é dia de PIB

Fevereiro chega ao fim tendo como destaque números do Produto Interno Bruto no Brasil e nos EUA ao final de 2018

Olivia Bulla
Olivia Bulla
28 de fevereiro de 2019
5:28 - atualizado às 9:56
PIB
Balanço da Petrobras e dados de atividade na China também marcam o dia

O mês de fevereiro chega ao fim trazendo como destaque o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil (9h) e nos Estados Unidos (10h30). Os dados, referentes ao último trimestre do ano passado e ao acumulado de 2018, abrem o dia de negócios, que já começa ajustando-se ao noticiário de ontem à noite, quando saíram dados da China e o balanço da Petrobras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A estatal petrolífera registrou lucro de R$ 25,7 bilhões em 2018, no melhor resultado desde 2011 e após quatro anos seguidos de prejuízo. Porém, no quarto trimestre do ano passado, a Petrobras lucrou R$ 2,1 bilhões, queda de 68% na comparação com os três meses anteriores. Hoje, a empresa realiza teleconferência (10h) para comentar os resultados.

Na safra de balanços hoje, serão publicados os demonstrativos contábeis de Ambev, Gol e BRF, antes da abertura do pregão local. Entre os indicadores econômicos, sai também a nota do Banco Central sobre o resultado primário do setor público consolidado em janeiro, às 10h30, além do PIB, às 9h.

A previsão é de que a economia brasileira tenha interrompido uma sequência de sete trimestres seguidos de resultados positivos e apresentado estabilidade entre outubro e dezembro do ano passado, perdendo tração em relação ao trimestre anterior. Ainda assim, o PIB doméstico deve ter crescido pouco mais de 1% no acumulado de 2018.

Se confirmado, será o segundo ano seguido de crescimento, após uma longa recessão. Já na comparação com o quarto trimestre de 2017, o PIB brasileiro deve crescer pelo oitavo trimestre consecutivo, em +1,3%. Apesar de positivos, os números reforçam que a retomada econômica após dois anos de colapso caminha devagar, rumo a uma estagnação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Exterior tem atividade

Dados sobre a atividade econômica também marcam o dia no exterior. A quinta-feira começa com o índice oficial dos gerentes de compras (PMI) na China. O PMI da indústria caiu ao menor nível em três anos, passando de 49,5 em janeiro para 49,2 em fevereiro, na leitura mais baixa em exatamente 36 meses. Já o setor de serviços caiu de 54,7 para 54,3.

Leia Também

No fim do dia, serão divulgados os índices PMI sobre a atividade chinesa medida pelo Caixin. Pela manhã, merece atenção o PIB dos EUA ao final do ano passado. A previsão é de que a economia norte-americana tenha desacelerado no último trimestre de 2018, mas ainda com uma expansão robusta, de 2,3%, após crescer 3,4% no período anterior.

Os números efetivos serão conhecidos às 10h30. No mesmo horário, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país. Também são esperados dados sobre a atividade na região de Chicago em fevereiro (11h45).

Pano de fundo

Apesar da agenda econômica mais forte nesta quinta-feira, os mercados no Brasil e no exterior estão atentos a outras questões. Lá fora, os dados fracos sobre a atividade na China pesaram no pregão asiático, mas é nas negociações comerciais do país com os Estados Unidos que os investidores estão concentrados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, os investidores também estão cautelosos com a questão geopolítica, após terminar sem acordo a reunião do presidente norte-americano, Donald Trump, com o líder norte-coreano, Kim Jong Un. Ele queria o fim de todas as sanções, algo que a Casa Branca negou a ceder. A cúpula terminou duas horas antes do previsto, sem nenhum acordo nuclear.

O radar geopolítico monitora ainda o conflito entre Índia e Paquistão na região da Caxemira. Também pesa nos negócios lá fora o depoimento do ex-advogado Trump, Michael Cohen, que trouxe novas alegações e uma série de acusações, com potenciais riscos legais ao presidente dos EUA.

Como resultado, o sinal negativo prevalece entre os ativos de risco. Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no vermelho, após uma sessão de perdas na Ásia, com Xangai e Hong Kong caindo 0,5%, cada, enquanto Tóquio cedeu 0,8%. Na Coreia do Sul, a queda foi maior, de quase 2%, com o won sul-coreano perdendo terreno para o dólar.

Na Europa, a tensão com a proximidade do Brexit e a ausência de um acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) inibe os negócios. O euro avança, enquanto a libra esterlina recua, com o dólar medindo forças em relação aos rivais. Com isso, o barril do petróleo tipo WTI cai, sem ímpeto para alcançar a faixa de US$ 57.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sem fôlego

Já no mercado doméstico, a calmaria ontem reforçou a percepção de que somente o noticiário em torno da reforma da Previdência tende a influenciar os negócios locais. Os investidores estão em compasso de espera por um gatilho capaz de engatar um movimento.

Enquanto não surge nenhuma novidade, os ativos devem continuar buscando uma acomodação ou mesmo ensaiar uma realização de lucros, após a recuperação rápida e acentuada neste início de ano. Porém, como os investidores estão mantendo posição, confiantes na aprovação de novas regras para aposentadoria, é a liquidez que fica menor.

Mas esse último dia de fevereiro pode trazer um pouco mais de volatilidade, em meios aos ajustes finais nos portfólios para “embelezar” os ganhos do mês e também à disputa entre “comprados” e “vendidos” em torno da formação da taxa de câmbio de referência (Ptax). Ainda assim, a proximidade da pausa prolongada de carnaval tende a inibir os movimentos.

O fato é que fevereiro chega ao fim de modo bem diferente da euforia observada em janeiro. Movimentações mais intensas no mercado doméstico só devem acontecer após os dias de folia, já em março, quando as pautas relevantes (espinhosas?) e as negociações do governo com o Congresso em relação à Previdência também devem avançar. A conferir.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FOME DE CRESCER

Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento

7 de novembro de 2025 - 10:17

Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489

6 de novembro de 2025 - 18:58

O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.

TOUROS E URSOS #246

A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário

6 de novembro de 2025 - 13:00

Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário

CARTA DA ATMOS

As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa

6 de novembro de 2025 - 10:55

Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora

DE SÃO PAULO A WALL STREET

Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?

5 de novembro de 2025 - 19:03

Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614

5 de novembro de 2025 - 18:14

Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe

REAÇÃO AO BALANÇO

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?

5 de novembro de 2025 - 9:28

Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25

SD ENTREVISTA

Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais

4 de novembro de 2025 - 17:50

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro

FIIS HOJE

FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa

4 de novembro de 2025 - 11:33

Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII

AÇÃO DO MÊS

Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas

4 de novembro de 2025 - 6:02

Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa

NO TOPO

Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?

3 de novembro de 2025 - 14:46

Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é

LOCATÁRIOS DE PESO

Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões

3 de novembro de 2025 - 14:15

A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar