Outubro vem aí
Mercado dedica sessão de hoje aos ajustes de fim de mês, que acaba na próxima segunda-feira, sem saber o que esperar para outubro
A semana chega ao fim com o mercado financeiro dedicando-se aos ajustes de fim de mês, que só termina na próxima segunda-feira. Ao menos setembro foi mais ameno com os ativos, após a aversão ao risco castigar os negócios em agosto. Mas nem por isso o cenário está mais claro e os investidores ficam sem saber o que esperar para outubro, que dá início ao último trimestre do ano.
Os vetores no curto prazo continuam girando em torno do impeachment de Donald Trump, da guerra comercial entre Estados Unidos e China e da desaceleração econômica global. O processo contra o presidente norte-americano está trazendo mais volatilidade (e incerteza) aos mercados, que já estavam nervosos por causa da tensão entre as duas maiores economias do mundo, o que eleva o risco ao crescimento mundial, mantendo o temor de recessão.
Com isso, nem mesmo o anúncio de que representantes do alto escalão do governo dos dois países irão se encontrar a partir de 10 de outubro, em Washington, dando início à décima terceira rodada de negociação, animou os investidores, que mostram menor apetite por risco. Afinal, era de se esperar que o encontro iria acontecer somente após as comemorações na China dos 70 anos da Revolução Comunista, que pára o país logo no início do mês que vem.
Aliás, Xangai permanecerá fechada ao longo da próxima semana por causa desse feriado nacional, esvaziando o pregão na Ásia. Hoje, o índice Xangai Composto encerrou com leve alta, de +0,1%, digerindo também a queda de 2% no lucro da indústria em agosto, em base anual, em meio à queda nas vendas e nos preços ao produtor. Nos demais mercados da região, Tóquio caiu 0,8% e Hong Kong cedeu 0,3%.
No Ocidente, os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram na linha d’água, porém, com um ligeiro viés positivo. Na Europa, as principais bolsas da região abriram em alta. O destaque fica com a Bolsa de Londres e a libra esterlina, que reagem às declarações suaves (“dovish”) do Banco Central da Inglaterra (BoE), de que será necessários cortes nos juros britânicos mesmo com um acordo para o Brexit.
Insegurança jurídica
No Brasil, o mercado doméstico também reage à maioria formada ontem na Suprema Corte (STF) a favor da tese que pode anular sentenças da Lava Jato e de outros processos penais. Por ora, o placar está em 6 a 3, faltando os votos do presidente do STF, Dias Toffoli, que já antecipou que irá votar com a maioria, e de Marco Aurélio Mello, que estava ausente na sessão.
Leia Também
O julgamento será retomado na próxima quarta-feira, quando se deve debater o alcance da decisão. A tendência é de que haja uma aplicação restrita da tese de que réus delatados devem apresentar alegações finais depois dos réus delatores. Essa questão processual levou à anulação da condenação de Aldemir Bendine e, se for mantida como foi definida pela Segunda Turma, pode beneficiar também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Porém, eventuais anulações com base neste entendimento não levarão à absolvição do réu. Os processos deverão retornar à fase de alegações finais, a última antes da sentença, sendo então submetidos a novo julgamento. Mas a decisão favorável do STF já suficiente para criar um ambiente de maior insegurança jurídica no país, colocando o Judiciário no centro dos protestos.
Agenda cheia
A agenda econômica desta sexta-feira está repleta de indicadores, o que pode aguçar o vaivém dos mercados. Por aqui, as atenções se dividem entre os resultados de setembro do IGP-M (8h), que deve seguir em deflação, e da taxa de desocupação (Pnad) até agosto (9h), que deve refletir as contratações formais no mês passado.
Ainda no calendário doméstico, sai o índice de confiança do setor de serviços neste mês (8h). Já no exterior, a agenda norte-americana traz, às 9h30, os dados de agosto sobre a renda pessoal e os gastos com consumo, além das encomendas de bens duráveis. Depois, às 11h, é a vez da leitura final da confiança do consumidor neste mês.
Logo cedo, na zona do euro, também será conhecida o dado revisado sobre a confiança do consumidor na região neste mês.
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
