No caminho certo para crescer: UBS eleva para compra as ações da B2W, dona do Submarino e Americanas.com
Na visão do UBS, as ações podem chegar ao preço-alvo de R$ 56 em 12 meses, o que representaria uma alta de 36,39% em relação ao preço de fechamento de ontem (26)

A ideia da dona do Submarino e das Americanas.com, a B2W, de migrar de um modelo puramente focado no comércio eletrônico para uma opção híbrida fez com que as ações da empresa voltassem ao radar dos analistas do UBS.
Em relatório publicado hoje (27), o banco destacou que a companhia (BTOW3) apresenta um caminho bastante claro rumo ao crescimento da plataforma. As novas perspectivas para a empresa fizeram com que os especialistas do banco elevassem os papéis ordinários da companhia para compra. Antes, a recomendação era neutra.
Na visão do UBS, as ações podem chegar ao preço-alvo de R$ 56 em 12 meses, o que representaria uma alta de 36,39% em relação ao preço de fechamento de ontem (26).
Por volta das 14h30, os papéis ordinários da companhia estavam sendo negociados a R$ 40,63, uma queda de 1,05%.
Ganho de mercado
Em sua justificativa, os analistas do banco disseram que estão positivos com a decisão de migrar de um modelo baseado no comércio eletrônico (modelo 1P) para o modelo que busca unir o e-commerce, com uma plataforma que apresenta em um só lugar lojas de vários segmentos (marketplace) e uma parte de serviços digitais.
Leia Também
Na previsão dos analistas, tal decisão pode fazer com que o volume bruto de mercadorias dentro de plataformas conhecido como GMV passe de 31% no segundo trimestre de 2019 para 34% no terceiro trimestre deste ano.
Já nas projeções mais distantes, os especialistas do banco ressaltam que o volume bruto de mercadorias dentro da plataforma digital pode chegar a 77% em 2022, contra os 58% registrados em 2018.
Entre os motivos para estar mais positivos, os analistas citam que está o fato de que as Americanas.com são o destino número nas categorias de busca e que há espaço para aumentar ainda mais a sua presença digital.
Outro ponto de destaque é que o mercado on-line ainda tem baixa penetração no Brasil e que a B2W pode alcançar um market share de 25% em 2021 roubando o espaço de players menores, com essa estratégia de migrar para uma plataforma híbrida.
Hoje, a título de comparação, o Mercado Livre possui 36,1% de market share, enquanto a dona do Submarino e da Americanas.com, a B2W, possui 18%.
Aumento de capital
Além das mudanças para tornar a plataforma mais ampla em termos de produtos e serviços, o UBS destaca que o aumento de capital aprovado no conselho de administração da B2W na semana passada pode diminuir os riscos do crescimento.
Para os especialistas, a aprovação do aumento de capital no montante de R$ 2,50 bilhões poderá ajudar a companhia a transformar dívidas em caixa.
Segundo os cálculos dos analistas do UBS, o caixa esperado para a companhia agora no segundo semestre deve ser R$ 570 milhões e de R$ 444 milhões em 2020.
Ao transformar as dívidas em caixa, a empresa poderá voltar a investir em crescimento e melhorias em termos de suporte de sua plataforma híbrida - que envolve a junção do e-commerce, com o marketplace e serviços digitais.
Mas não será fácil
Na opinião dos especialistas do UBS, a execução de tudo isso envolve uma estrutura bastante complexa. Isso porque a ideia de ofertar produtos e serviços que o consumidor usa no mundo físico, mas que são comprados pela internet, - conceito conhecido como O2O (on-line to offline) -, envolve riscos de integração e de logística que precisam ser monitorados.
A razão é que tais motivos poderiam atrapalhar no crescimento das receitas e da rentabilidade da companhia. Um dos pontos de atenção é que a companhia permanece com margem líquida e operacional negativas, de 7% e de 0,46%, segundo os dados do último balanço.
Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, que mede a rentabilidade da empresa para os acionistas) também está negativo e fechou o segundo trimestre de 2019 em 13,53%.
No relatório, os especialistas pontuaram também que a Lojas Americanas (LAME4) possui 61,47% das ações da B2W e que a estrutura do braço de negócios da carteira digital (AME), é dividida entre a Lojas Americanas que detém 56,9% de participação e a B2W que possui 43,1%, o que poderia afetar a precificação das ações da dona do Submarino e da Americanas.com.
Além das vendas no varejo digital, um dos principais destinos do aporte que recebeu era a ideia de alavancar a carteira digital AME.
De qualquer forma, em um cenário mais negativo com a Lojas Americanas e com a AME Digital, a expectativa dos especialistas é que a ação poderia cair e ser negociada ao valor de R$ 25, o que representaria uma queda de 39,11% em relação ao fechamento de ontem (26).
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Embraer (EMBR3) divulga carteira de pedidos do 1º tri, e BTG se mantém ‘otimista’ sobre os resultados
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (23), o BTG Pactual afirmou que continua “otimista” sobre os resultados da Embraer
Tenda (TEND3) sem milagres: por que a incorporadora ficou (mais uma vez) para trás no rali das ações do setor?
O que explica o desempenho menor de TEND3 em relação a concorrentes como Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Plano & Plano (PLPL3) e por que há ‘má vontade’ dos gestores
Ainda há espaço no rali das incorporadoras? Esta ação de construtora tem sido subestimada e deve pagar bons dividendos em 2025
Esta empresa beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida deve ter um dividend yield de 13% em 2025, podendo chegar a 20%
Hypera (HYPE3): empresário Lírio Parisotto muda de ideia (de novo) e desiste de concorrer a vaga no conselho da farmacêutica
O acionista Geração L. PAR – fundo de investimento do próprio empresário – já havia comunicado que o executivo não iria mais concorrer ao posto no início de abril