Lucrou, mas não empolgou. Ações do IRB caem mesmo com melhora no resultado
Papéis da resseguradora (IRBR3) estavam entre as maiores quedas do Ibovespa nesta sexta-feira; Credit Suisse vê piora operacional da companhia
O IRB Brasil Re registrou no primeiro trimestre um lucro líquido de R$ 50,8 milhões, resultado que representa uma alta de 44,9% na base anual. Mas a evolução do resultado da companhia — que tenta se reestruturar após uma crise que envolveu até fraude contábil — não foi suficiente para empolgar o mercado.
Por volta das 13h desta sexta-feira (14), as ações da resseguradora (IRBR3) operavam em baixa de 3,70%, a R$ 6,25 e apareciam entre as maiores quedas do Ibovespa. No mesmo horário, o principal índice da B3 subia de 0,60%, aos 121.436 pontos.
No acumulado do ano, queda dos papéis passa dos 20%, e isso depois de um desempenho em 2020 que já foi para esquecer.

Segundo o Credit Suisse, a linha final do balanço do IRB refletiu em parte as reversões de provisões no segmento "vida" e R$ 22,5 milhões em créditos tributários. Para o banco, contudo, houve uma piora na performance operacional.
Os analistas da instituição suíça destacam que a companhia apresentou lucratividade ainda baixa, de 7,2%, mesmo ajustando efeitos não recorrentes e de operações descontinuadas. "Os prêmios continuam a ser impactados pela estratégia de ressubscrição [forma de reavaliar a atração do negócio]", escreveram, em relatório a clientes.
Impactado por uma série de crises — inclusive de imagem —, o IRB encerrou no primeiro trimestre a fase de "saneamento financeiro", com o fim da fiscalização da Susep e a "melhora gradual dos resultados", disse a companhia.
Leia Também
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
A empresa começou uma reestruturação em março do ano passado, com a chegada de Antônio Cássio dos Santos para ocupar o cargo de presidente do conselho de administração do IRB.
Ainda neste ano, o IRB planeja implementar uma reestruturação estratégica, com foco em negócios locais e na América do Sul. A companhia diz que quer avançar em segmentos como saneamento, tecnologia 5G e óleo e gás. Por ora, o Credit Suisse tem recomendação equivalente a venda (underperform) para os papéis da companhia, com preço-alvo de R$ 7,50.
Impacto
Ao apresentar o resultado do primeiro trimestre, o IRB disse que a performance foi negativamente impactada pelo resultado dos negócios descontinuados, que somaram R$ 11,5 milhões, e pelos efeitos não recorrentes nas despesas administrativas, de R$ 18,2 milhões.
Os prêmios emitidos somaram R$ 1,930 bilhão, apontando queda de 3,3% em relação ao valor de R$ 1,996 bilhão no mesmo período do ano passado. Os prêmios retidos diminuíram 10,2%, somando R$ 1,534 bilhão, enquanto o prêmio ganho teve queda 3%, para R$ 1,454 bilhão.
O índice de sinistralidade total recuou para 72,1%, de 76,5% no mesmo período de 2020. A empresa diz que o desempenho é reflexo da redução no componente de Provisões de Sinistros a Liquidar (PSL) — avisos de sinistros que a companhia recebeu no período.
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
