O IRB Brasil (IRBR3) deu um passo importante para sair do buraco em que se meteu em meio à descoberta de fraudes contábeis no balanço. A empresa de resseguros anunciou o fim do processo de fiscalização especial da Susep, o órgão que regula do setor.
A fiscalização teve início em maio do ano passado, depois que a Susep detectou que o IRB contava com índices de liquidez e cobertura de provisões técnicas abaixo do mínimo exigido.
A decisão da Susep de pôr fim ao procedimento ocorreu em reunião do conselho diretor do órgão ontem, pouco mais de um mês após a empresa anunciar o reenquadramento do balanço aos patamares regulatórios.
“O encerramento da fiscalização especial pela Susep representa um marco fundamental no processo de recuperação desta companhia”, informou o IRB.
As ações do IRB (IRBR3) reagem bem à notícia e subiam 5,92%, a R$ 6,44 logo após a abertura do pregão na B3. Ainda assim, os papéis amargam uma queda de mais de 80% em relação às máximas atingidas pelo papel, no início de 2020.
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O IRB vive um inferno astral desde fevereiro do ano passado, após a divulgação de uma carta da gestora carioca Squadra com questionamentos sobre os resultados da companhia. O caso levou à queda da antiga diretoria da resseguradora e à revelação de fraude nos balanços.