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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Não rolou...

Gol e Smiles não chegam a acordo – futuro do programa de fidelidade fica à deriva e ações caem

Gol queria incorporar o Smiles, que é uma empresa independente e listada em bolsa desde 2013. Não conseguiu convencer.

Bruna Furlani
Bruna Furlani
19 de junho de 2019
10:54 - atualizado às 18:40
Avião da Gol pintado com o logo do Smiles
Avião da Gol pintado com o logo do Smiles - Imagem: Divulgação

Depois de mais de cinco meses de estudo e conversas, a Gol e a Smiles não conseguiram chegar a um acordo sobre a reestruturação societária. A companhia aérea informou nesta quarta-feira (19) por meio de fato relevante que as negociações foram encerradas por não atingir um consenso com a empresa de programa de fidelidade. Agora o futuro do programa de fidelidade, que é uma empresa independente, mas controlada pela Gol - é uma incógnita.

Em outubro do ano passado, a Gol anunciou que tinha a pretensão de incorporar o Smiles, que desde 2013 é uma empresa independente e listada em bolsa. A Gol mantém um contrato com o Smiles para a gestão do programa de fidelidade, que estabelece condições e preços para troca de passagens por milhas. A empresa aérea manifestou também que não pretende renovar esse contrato.

Depois da notícia, o mercado não gostou muito do que viu. As ações da Smiles (SMLS3) entraram em leilão e ao retornar despencaram mais de 10%. Em seguida, os papéis diminuíram as perdas e no fechamento do dia caíram 4,12%, negociados a R$ 44,20. Além disso, estavam liderando as maiores baixas do Ibovespa.

A reação mais negativa é porque a não renovação de contrato da Gol com a Smiles é extremamente prejudicial para a companhia de fidelidade, já que o seu forte está no resgate sob a forma de passagens aéreas.

Na opinião de analistas, diante da notícia, a Smiles terá que se reinventar e tentar parceria com outras operadoras, o que pode estar pressionando e muito as ações.

Já os papéis da Gol (GOLL4) tiveram alta de 3,22%, cotados em R$ 32,98.

Não tem mais acordo

Mesmo assim, a Gol destaca que o fim das tratativas com o Comitê Independente da Smiles Fidelidade não alteram a sua decisão de não renovar contrato operacional e de prestação de serviços de back office, que são feitos com a companhia de fidelidade.

A aérea ainda afirmou que as expectativas operacionais e financeiras permaneceram inalteradas porque "nenhum dos benefícios operacionais e financeiros esperados da reorganização societária foi implementado no seu plano de negócios".

Já a Smiles disse que "está trabalhando na revisão de seu planejamento estratégico de forma a refletir a decisão da Gol de não renovar o contrato operacional e o atual cenário competitivo da indústria em que a Smiles atua. O resultado desse trabalho será oportunamente submetido para deliberação do Conselho de Administração da Smiles e, caso qualquer alteração venha a ser aprovada, o novo plano estratégico será oportunamente comunicado ao mercado".

Melhor cortar as asas

A incorporação do Smiles era parte de um plano maior de reestruturação da Gol. A empresa pretendia migrar suas ações para o Novo Mercado da B3 em um segundo momento.

A operação resultaria na extinção da Smiles, em que a aérea é acionista controladora e ocorreria a migração da base acionária da empresa de milhagens para a Gol.

A Gol tenta seguir os passos da Latam, que fechou o capital da Multiplus. No passado, ambas companhias aéreas enxergaram na separação de programas de fidelidade uma oportunidade de fazer caixa e gerar valor aos acionistas.

Recentemente, a visão mudou. Agora a manutenção de programas de milhagem independentes passou a ser considerado um obstáculos para as empresas aéreas. Elas perdem autonomia para precificar a conversão de passagem com milhas, algo que seria uma desvantagem competitiva frente a empresas que mantém seus programas dentro de casa, como a Azul.

 

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