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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Poucas emoções

Num dia morno, o Ibovespa caiu e perdeu os 111 mil pontos; dólar recua a R$ 4,12

O Ibovespa cedeu a um leve movimento de correção e fechou em baixa, interrompendo a sequência de cinco altas consecutivas. Já o dólar à vista teve uma nova sessão de alívio, chegando à mínima em um mês.

Victor Aguiar
Victor Aguiar
9 de dezembro de 2019
18:29 - atualizado às 10:46
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa bem que tentou cravar uma sexta alta consecutiva: começou a sessão desta segunda-feira (9) no campo positivo, dando toda a pinta de que conseguiria prolongar o rali iniciado na semana passada — o índice chegou a cravar uma nova máxima intradiária, aos 111.453,05 pontos (+0,29%).

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Só que, conforme o dia foi passando, o Ibovespa foi dando algum sinal de cansaço — e o exterior negativo só sugava as últimas forças do índice brasileiro. Pouco a pouco, foi se afastando das máximas, até virar para queda, terreno de onde não saiu mais até o fechamento.

Ao fim do dia, o Ibovespa marcava 110.977,23 pontos, em leve baixa de 0,13%. Com isso, não conseguiu repetir o feito do início de outubro, quando marcou seis pregões consecutivos em alta. Mas, considerando que o índice atingiu novos recordes nos últimos dias, é seguro dizer que os agentes financeiros não estão decepcionados com o tom negativo de hoje

Afinal, a baixa não se deve a uma piora dramática no cenário para a bolsa brasileira. Em linhas gerais, o panorama segue o mesmo: otimismo em relação à economia doméstica e perspectivas favoráveis quanto ao desfecho para a guerra comercial no exterior.

Tanto é que, no mercado de câmbio, a sessão desta segunda-feira foi bastante tranquila: o dólar à vista caiu 0,42%, a R$ 4,1293 — é a menor cotação de encerramento para a divisa americana desde 7 de novembro (R$ 4,0930).

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Lá fora, o dia foi de enfraquecimento global do dólar, com as outras moedas de países emergentes — como o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno, o rand sul-africano e o peso colombiano — fazendo companhia ao real e também se valorizando.

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A queda nas bolsas se deve mais a um movimento de correção, desencadeado pela ausência de fatores positivos, do que a uma maior aversão ao risco por parte dos investidores. Tanto aqui quanto lá fora, o dia foi de ajustes de posição após os ganhos recentes — nada muito dramático.

De olho na agenda

Os mercados financeiros globais seguem de olho nas negociações entre Estados Unidos e China, mas a semana contará com outros fatores importantes. Em destaque, aparecem as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil, na quarta-feira (11) — até lá, os investidores tendem a assumir uma postura mais prudente.

No front da guerra comercial, as conversas entre americanos e chineses não tiveram desdobramentos concretos ao longo de fim de semana. A única manifestação mais palpável veio do governo de Pequim, que disse esperar que as negociações levem a um resultado "satisfatório" — uma declaração que não serviu para trazer muita luz aos mercados.

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As conversas entre as potências são particularmente importantes para os agentes financeiros porque, no próximo dia 15, os Estados Unidos começarão a impor uma nova rodada de taxações sobre as importações chinesas. Assim, há a expectativa quanto ao fechamento de um acordo entre as partes, de modo a suspender ou, ao menos, cancelar essas tarifas.

Mas, por mais que os diálogos não tenham avançado nos últimos dias, o mercado segue apostando num desfecho amigável para o impasse. Nesse sentido, mesmo os dados pouco animadores da balança comercial chinesa foram capazes de trazer pessimismo às operações — no limite, os agentes financeiros apostam que os números aumentam a necessidade da China chegar a um acordo.

Agitação corporativa

Sem grandes fatores macro no radar, os mercados reagiram ao noticiário corporativo. As ações ON do Smiles (SMLS3) dispararam 19,72% e os papéis PN da Gol (GOLL4) tiveram ganho de 1,75% — mais cedo, a companhia aérea formalizou uma nova proposta para a incorporação de sua controlada, através de uma troca de ações. Você pode ler uma análise completa a respeito dessa operação nessa matéria especial.

Outro papel que se destacou no pregão de hoje foi Itaú Unibanco PN (ITUB4), em alta de 2,68%. Os papéis se beneficiam com a perspectiva de sucesso do IPO da XP Investimentos nos Estados Unidos — atualmente, o Itaú é dono de 49,9% da empresa.

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Confira abaixo os cinco papéis de melhor desempenho do Ibovespa:

  • Smiles ON (SMLS3): +19,72%
  • CCR ON (CCRO3): +2,41%
  • BTG Pactual units (BPAC11): +2,37%
  • Via Varejo ON (VVAR3): +2,30%
  • Sabesp ON (SBSP3): +2,14%

Veja também os cinco ativos com as maiores quedas do índice:

  • Yduqs ON (YDUQ3): -3,83%
  • NotreDame Intermédica ON (GNDI3): -3,50%
  • JBS ON (JBSS3): -3,35%
  • Usiminas PNA (USIM5): -3,33%
  • B3 ON (B3SA3): - 2,95%

Juros estáveis

As curvas de juros destoaram do alívio no dólar à vista e apresentaram comportamentos relativamente estáveis, tanto na ponta curta quanto na longa.

Os mercados continuam apostando num corte de 0,5 ponto na Selic, na próxima quarta-feira — assim, os DIs tendem a ficar "em modo de espera" nos próximos dias. Veja como ficaram as principais curvas de juros nesta segunda-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,59% para 4,62%;
  • Janeiro/2023: estável em 5,72%;
  • Janeiro/2025: de 6,35% para 6,34%;
  • Janeiro 2027: estável em 6,70%.

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