🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Alívio mínimo

No cabo de guerra do câmbio, o dólar terminou em leve baixa e voltou a R$ 4,19

Em meio à expectativa quanto a uma eventual atuação do BC, o dólar à vista oscilou entre R$ 4,18 e R$ 4,21 ao longo do dia. No fim da sessão, registrou leve baixa, sem se afastar muito de R$ 4,20

Victor Aguiar
Victor Aguiar
19 de novembro de 2019
10:38 - atualizado às 18:41
Disputa pelo dólar
Imagem: Shutterstock

Os agentes financeiros acordaram nesta terça-feira (19) dispostos a promover uma batalha no mercado de câmbio. No dia anterior, o dólar à vista renovou o recorde de fechamento, rompendo o nível de R$ 4,20 pela primeira vez na história — e, com isso em mente, comprados e vendidos na moeda resolveram medir forças.

Essa briga fica clara pelo comportamento do dólar ao longo da sessão. A moeda americana abriu o dia em queda mas, ainda durante a manhã, virou ao campo positivo, aproximando-se de R$ 4,22. Mas, durante a tarde, esse movimento perdeu força — e a moeda passou a oscilar perto da estabilidade.

Ao fim do dia, vitória da equipe que puxava o dólar para baixo: a divisa encerrou a sessão em leve baixa de 0,16%, a R$ 4,1989 — ainda muito perto do topo histórico, mas, de qualquer maneira, um alívio após quatro sessões consecutivas de ganhos.

Esse respiro no mercado de câmbio doméstico foi ajudado pelo contexto global: lá fora, o dólar à vista perdeu força em relação a maior parte das divisas emergentes, como o rublo russo, o peso colombiano e o rand sul-africano. As exceções foram os pesos do México e do Chile — esta última segue pressionada pelas tensões sociais no país.

Em linhas gerais, o mercado mostrou grande ansiedade quanto a uma possível atuação do Banco Central (BC) no câmbio, de modo a conter a escalada do dólar. No entanto, a autoridade monetária não se manifestou nesta terça-feira, fator que contribuiu para a volatilidade do câmbio a longo da sessão.

E o Ibovespa? Bem, o principal índice da bolsa brasileira até começou o dia em alta, chegando a tocar os 106.949,81 pontos na máxima (+0,64%). Mas, passadas as primeiras horas do pregão, o índice virou ao campo negativo, de onde não saiu mais — no fechamento, marcava 105.864,18 pontos (-0,38%).

Esperando

As idas e vindas do dólar na sessão de hoje ocorreram em meio à ansiedade dos agentes financeiros quanto ao anúncio de eventuais medidas a serem adotadas pelo BC. Em ocasiões anteriores, a autoridade monetária atuou para frear o movimento de alta quando a divisa se aproximava de R$ 4,20.

Só que, ao menos nesta terça-feira, o BC não deu qualquer sinal de que irá lançar mão de alguma ferramenta para conter o movimento do dólar. Pelo contrário: a autoridade monetária cancelou os leilões de venda à vista de moeda e de swap cambial reverso, sem explicar os motivos.

Além disso, os investidores trabalhavam com a possibilidade de o presidente do BC, Roberto Campos Neto, dar algum tipo de sinalização quanto à postura da instituição em relação ao dólar — ele participou de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Mas ele não deu nenhuma declaração sobre eventuais ações a serem tomadas daqui para frente. Campos Neto limitou-se a indicar que a alta do dólar não preocupa tanto o BC, reafirmando que há espaço para corte adicional na Selic — uma eventual atuação ocorreria apenas se a disparada do dólar bater nas expectativas de inflação.

Assim, sem qualquer tipo de mudança no panorama estrutural para o mercado de câmbio — tanto do lado da postura do BC quanto do ambiente macro, já que a aversão ao risco em relação aos ativos de países emergentes continua elevada —, o dólar até teve uma leve baixa, mas sem se afastar muito dos R$ 4,20.

Escorregando

O Ibovespa até iniciou a sessão no campo positivo, dando indícios de que poderia buscar o nível dos 107 mil pontos. Mas o tom mais cauteloso visto nos Estados Unidos na abertura acabou tirando força do índice brasileiro, fazendo com que ele virasse para queda.

Em Nova York, o Dow Jones fechou em queda de 0,36% e o S&P 500 recuou 0,06%, mas o Nasdaq (+0,24%) conseguiu sustentar leve alta. Na Europa, o tom foi majoritariamente negativo entre as principais praças

Em linhas gerais, a guerra comercial entre Estados Unidos e China continuou ditando o ritmo das negociações dos mercados acionários no exterior. Por um lado, há um certo otimismo quanto ao fechamento de um acerto de primeira fase entre as potências, mas, por outro, há poucos avanços concretos nas negociações.

Esse caráter imprevisível das relações comerciais entre Pequim e Washington foi confirmado por declarações do presidente americano, Donald Trump. Em evento na Casa Branca, ele disse estar satisfeito com as negociações com a China, mas afirmou que, caso as conversas não avancem, ele irá "aumentar ainda mais as tarifas".

Juros oscilam

No mercado de juros, o tom foi de relativa estabilidade, num comportamento em linha com o dólar à vista.

Na ponta curta, os DIs para janeiro e 2021 caíram de 4,67% para 4,66%; na longa, os com vencimento em janeiro de 2023 recuaram 5,82% para 5,80%, enquanto os para janeiro de 2025 subiram de 6,36% para 6,39%.

 

Compartilhe

Engordando os proventos

Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA

14 de setembro de 2022 - 13:22

Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista

OPA a preço atrativo

Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?

12 de setembro de 2022 - 13:09

O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

NOVO ACIONISTA

Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)

9 de setembro de 2022 - 11:01

Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%

Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar