Bancos têm R$ 40 bilhões “contratados” em ofertas de ações de empresas na bolsa
Número considera tanto ofertas públicas iniciais de ações (IPO) como de empresas já listadas (follow ons) e pode ser ainda maior, dependendo da aprovação da reforma da Previdência
Apesar da agenda política conturbada, as empresas seguem bastante ativas nos bastidores do mercado de capitais. Os bancos que coordenam ofertas de ações na bolsa possuem hoje um volume de R$ 40 bilhões em emissões "contratadas" para acontecer neste ano.
O número foi divulgado hoje por Hans Lin, responsável pela área de banco de investimento do Bank of America Merrill Lynch (BofA), e considera tanto as ofertas de novas empresas via IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações) como emissões de empresas já listadas (follow ons).
Incluindo as operações que ainda estão em discussão, ele afirmou que esse número pode aumentar para R$ 80 bilhões. O que vai fazer a diferença é o tema que centraliza - e paralisa - as discussões no país.
"A reforma da Previdência é a chave", afirmou Lin a uma plateia de investidores reunidos em um evento da Abvcap, associação que reúne os gestores de fundos que compram participações em empresas, conhecidos como "private equity".
Com a aprovação da Previdência, a bolsa brasileira pode receber até R$ 400 bilhões adicionais em recursos nos próximos anos, principalmente de estrangeiros, segundo Lin.
A redução da taxa de juros para o menor patamar histórico joga a favor do investimento em bolsa. Nas contas do executivo do BofA, os fundos de ações recebem entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão por semana de recursos que antes estavam alocados em renda fixa.
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O número de empresas na bolsa pode crescer de forma "dramática" com a aprovação das reformas, afirmou Pedro Costa, responsável no Santander pela área de mercado de capitais na área de ações, que também participou do evento.
A expectativa é que a agenda de ofertas de ações nos próximos seja concentrada na venda das participações detidas pela Caixa Econômica Federal, segundo Costa.
O executivo do Santander reconheceu, porém, que o otimismo já não é o mesmo do início do ano em razão da agenda política travada. "O clima está mais desafiador, mas ainda não azedou", disse.
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