Ações do McDonald’s caem, após demissão de CEO por conta de relação com funcionário
A decisão foi informada após uma reunião do conselho que votou pela saída de Easterbrook na última sexta-feira (1). As informações são da Bloomberg
As ações do McDonald's Corporation (MCD) começaram a segunda-feira (4) com o pé esquerdo com uma queda de 2% na pré-abertura do mercado e aprofundaram as perdas ao longo do dia. Por volta das 16h17 no horário de Brasília, os papéis da companhia apresentavam contração de 3%, cotados em US$ 188,08.
A queda é uma reação do mercado diante da demissão do CEO da companhia, Steve Easterbrook. Isso porque ele teria descumprido as políticas internas da empresa que dizem que o presidente não pode se relacionar com funcionários.
Por conta da situação, Chris Kempczinski, que era o responsável pelas operações nos Estados Unidos, foi promovido a presidente e CEO. A decisão foi tomada após uma reunião do conselho que votou pela saída de Easterbrook na última sexta-feira (1). Na ocasião, os conselheiros não deram mais detalhes sobre o suposto funcionário ou funcionária. As informações são da Bloomberg.
Em e-mail enviado a funcionários, o antigo CEO destacou que "aquilo foi um erro" e que "diante dos valores da companhia, ele tinha aceitado a posição do conselho e que era hora de seguir em frente".
As ações mais do que dobraram desde que Easterbrook assumiu o cargo em março de 2015, o que seria mais do que o ganho do índice S&P 500 durante o período, considerando que a companhia possui uma capitalização de mercado de US$ 147 bilhões.
Easterbrook foi visto como implacável em seu esforço para capturar uma nova geração de clientes que estariam dispostos a fazer pedidos por meio de aplicativos para smartphones e receber a comida em casa ou no trabalho, em vez de ir até a lojas.
Ele também ficou conhecido por ter vinculado a remuneração dos executivos à velocidade e amplitude com que a distribuição de entregas era feita, além do que trabalhou com fornecedores como o UberEats.
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