Contando moedinhas: Guerra comercial de Trump chega ao Brasil em dia de palpite furado para o Super Bowl
Trump diz que vai impor sobretaxas de 25% às importações de aço e alumínio pelos EUA, o que vai atingir a indústria siderúrgica brasileira

A guerra comercial de Donald Trump chegou ao Brasil.
Aconteceu no fim de semana, quando o presidente norte-americano disse que está prestes a impor sobretaxa de 25% às importações de aço e alumínio.
A decisão atinge em cheio o Brasil, segundo maior exportador de aço e alumínio para os Estados Unidos.
O país do norte consome 60% de toda produção siderúrgica brasileira.
Só a indústria siderúrgica do Canadá vende mais para os EUA do que a do Brasil atualmente.
Trump pretende repetir uma medida adotada em seu primeiro mandato.
Em 2018, Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu cotas isentas a parceiros como Brasil, Canadá, México e União Europeia.
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A expectativa é de que mais detalhes sejam conhecidos até a quarta-feira (12). Também não se pode descartar algum recuo dos EUA, já que as ameaças de tarifas têm sido usadas para forçar parceiros a negociar.
Caso se confirmem, porém, as retaliações a Trump são dadas como certas. Hoje, por exemplo, a China já anunciou a imposição de sobretaxas a cerca de R$ 14 bilhões em produtos norte-americanos.
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O fim de semana agitado de Trump
A guerra comercial de Trump não foi a única notícia do fim de semana envolvendo o atual inquilino da Casa Branca.
É verdade que o sábado (8) foi mais tranquilo, limitado à repercussão de trechos de uma entrevista concedida por Trump ao tabloide New York Post.
Trump disse ter conversado recentemente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia. “Ele quer parar de ver gente morrendo”, disse Trump.
Os detalhes sobre a conversa são vagos. Trump não disse se falou com Putin antes ou depois de tomar posse nem quantas vezes isso aconteceu.
Só para variar, um porta-voz do Kremlin disse que “não poderia confirmar nem negar a notícia”, que vem à tona às vésperas do terceiro aniversário da guerra na Ucrânia.
Já o domingo (9) de Trump foi mais agitado — e não só pelas tarifas.
Convidado para assistir ao Super Bowl em New Orleans, tornou-se o primeiro presidente dos EUA a presenciar a final da NFL.
Trump deixou o estádio no intervalo do jogo entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs, que entrou em campo defendendo o bicampeonato.
Antes do apito inicial, Trump apostou na vitória do Chiefs. Deu Eagles por 40 a 22.
Contando moedinhas
Enquanto assistia ao Super Bowl, Trump estava distraído com as redes sociais.
Em publicação na Truth Social, o presidente informou que instruiu o secretário do Tesouro a interromper a fabricação de moedas de US$ 0,01, também conhecidas como pennies.
O motivo, segundo ele, é que a cunhagem de cada moeda custa US$ 0,02.
“Vamos eliminar o desperdício do orçamento da nossa grande nação, mesmo que seja um centavo de cada vez”, escreveu Trump.
O custo de produção da moeda, no entanto, é maior.
De acordo com a Casa da Moeda dos EUA, as 3,2 bilhões moedas de um centavo produzidas em 2024 tiveram custo unitário de US$ 0,037.
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