Trump vai enviar carta para 12 países com proposta de ‘pegar ou largar’ as tarifas impostas, mas presidente não revela se o Brasil está na lista
Tarifas foram suspensas até o dia 9 de julho para dar mais tempo às negociações e acordos

A guerra comercial empreendida pelo presidente Donald Trump deve voltar a todo vapor nesta semana. Isto porque, na quarta-feira (9), as tarifas de exportação para os Estados Unidos entram de novo em vigor, após o fim da pausa de 90 dias.
Neste final de semana, o republicano já deu um certo spoiler sobre os próximos acontecimentos. Falando a repórteres a bordo do Air Force One, Trump revelou que 12 países vão receber cartas com ofertas de “pegar ou largar” nesta segunda-feira (7).
Os documentos descrevem os vários níveis de taxação que essas nações enfrentarão ao exportar para os EUA.
No entanto, o presidente americano não quis revelar quais são as 12 nações que receberão a correspondência amanhã.
- E MAIS: Hora de ajustar a rota – o evento “Onde investir no 2º Semestre” reuniu gigantes do mercado financeiro com as principais oportunidades para o restante de 2025
Relembre as etapas da guerra comercial de Trump
Em uma guerra comercial global que abalou os mercados financeiros e desencadeou uma corrida entre os formuladores de políticas para proteger suas economias, Trump anunciou uma tarifa-base de 10% para todos os países em abril.
A maioria dos países foi taxado ainda com impostos adicionais, que encareceram significativamente o custo de exportação para os EUA.
Leia Também
Porém, essas tarifas adicionais foram suspensas até o dia 9 de julho para dar mais tempo às negociações e acordos.
Ainda não se sabe se Trump irá estender a suspensão ou implementar novas medidas. O mercado espera com ansiedade pelos próximos passos, já que a decisão deve mexer com todo o ecossistema global.
Qual é o status dos acordos tarifários?
Trump e seus principais assessores disseram inicialmente que iniciariam negociações com vários países sobre as taxas tarifárias, mas o presidente dos EUA desanimou com esse processo após repetidos reveses com os principais parceiros comerciais, incluindo o Japão e a União Europeia.
Ele tocou nesse assunto brevemente no final da sexta-feira (4), dizendo aos repórteres: “As cartas são melhores… é muito mais fácil enviar uma carta”
A mudança na estratégia da Casa Branca reflete os desafios de concluir acordos comerciais em um cronograma tão acelerado.
A maioria dos tratados tarifários anteriores levou anos de negociações para ser concluída.
Dois acordos foram firmados até o momento. O primeiro foi com o Reino Unido, que vai manter uma taxa de 10% e obteve tratamento preferencial para alguns setores, incluindo automóveis e motores de aeronaves.
Já o segundo foi com o Vietnã, reduzindo as tarifas sobre muitos produtos vietnamitas para 20%, em vez dos 46% ameaçados anteriormente. Muitos produtos norte-americanos poderiam entrar no Vietnã sem impostos.
Um acordo esperado com a Índia não se concretizou. Na sexta-feira, os diplomatas da União Europeia disseram que não conseguiram alcançar um avanço nas negociações comerciais com o governo Trump.
* Com informações do Money Times.
O que pensam os dois dirigentes do Fed que remaram contra a maré e votaram pelo corte de juros nos EUA
Em uma divergência histórica, Michelle Bowman e Christopher Waller defenderam o corte de juros em 0,25 ponto percentual na reunião de julho
A mensagem do Fed sobre os juros que mudou os rumos da bolsa em Nova York
A ata da reunião de política monetária de julho foi divulgada nesta quarta-feira (20) e traz pistas sobre o que o mercado pode esperar do discurso de Powell em um dos eventos mais importantes realizados por um banco central
“Trump vai para o tudo ou nada no Fed de uma maneira que nunca vimos na vida”, diz Luis Stuhlberger
Segundo o gestor do fundo Verde, diante das perspectivas de queda do payroll, a política monetária será o grande trunfo de Trump; entenda o que ele quer dizer
Alô, Macron? O que Lula falou por quase uma hora com o presidente francês — e que pode tirar Trump do sério
A ligação do petista para o presidente francês faz parte de uma iniciativa para mostrar que o Brasil não está isolado em meio às tensões com os EUA
De peças automotivas a assentos infantis: mais de 400 itens entram na lista de tarifas de 50% sobre aço e alumínio de Trump
Com critérios de seleção pouco transparentes, itens como plásticos, partes de móveis, motocicletas e utensílios de mesa estão passam a ser tarifados pelos EUA
Bolsas na Europa celebram chance de encontro entre Putin e Zelensky, mas há muito em jogo — inclusive para Trump
Os principais mercados europeus fecharam esta terça-feira (19) com ganhos — a exceção do setor de defesa, que recuou — mas pode ser cedo demais para comemorar qualquer avanço na direção do fim do conflito entre Rússia e Ucrânia
Decisão de Flavio Dino, do STF, deixa os bancos em “situação inédita, complexa, sensível e insolúvel”; entenda
Representantes de grandes instituições financeiras do país relataram um impasse entre a determinação do governo dos Estados Unidos e a da Suprema Corte brasileira
Esta cidade brasileira é o segundo destino preferido dos nômades digitais para conjugar trabalho e lazer
Tóquio liderou o terceiro ranking anual de destinos preferidos dos nômades digitais para o chamado workcation
Zelensky admite pela primeira vez que Ucrânia pode trocar territórios em acordo de paz com a Rússia
Mudança de postura marca semana decisiva para um acordo, com líderes europeus reforçando apoio à Ucrânia em Washington
Eleições na Bolívia testam resistência de 20 anos de hegemonia política
Crise econômica, racha no MAS e ausência de Evo Morales transformam a eleição deste domingo em uma disputa aberta e histórica
Efeito Trump sobre investimento verde deve ser temporário, mas há receios de retração
A Net-Zero Banking Alliance sofreu sucessivas baixas logo no começo de 2025 e ainda há o receio de possíveis mudanças das agendas de instituições multilaterais, como o Banco Mundial
Agenda de tarifas do Trump: próximas semanas reservam novas taxas sobre chips e aço que podem chegar a 300%
Presidente dos EUA fala em taxações que podem começar mais baixas e subir depois, mirando semicondutores e metais em setores estratégicos da economia
Trump e Putin não selam acordo sobre guerra na Ucrânia; Zelensky entrará nas negociações
Enquanto Trump tenta mostrar força como negociador e Putin busca legitimar seus ganhos de guerra, Zelensky chega a Washington para não perder espaço na mesa de conversas
Nem Apple, nem UnitedHealth: a maior posição da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, é outra
Documento regulatório divulgado na quinta-feira (14) mostrou as atualizações de carteira do megainvestidor e deu indícios sobre suas apostas
Cidadania australiana para brasileiros: caminhos, desafios e as novas regras para viver legalmente no país
Com taxas mais altas e regras mais duras, brasileiros precisam de estratégia para conquistar cidadania na Austrália
Trump volta a criticar Brasil e diz que país “tem sido um parceiro comercial horrível” para os EUA
Presidente norte-americano também classificou o processo contra Jair Bolsonaro como “execução política” e defendeu tarifa de 50% sobre produtos brasileiros
‘Guru’ de Warren Buffett vê sinais preocupantes no S&P 500 e volta a questionar: há uma bolha na bolsa americana?
Cofundador da Oaktree Capital analisa o otimismo em relação ao mercado de ações dos EUA e destaca porque é preciso ter cautela
Poderia ser irônico se não fosse verdade: encontro entre Trump e Putin chama atenção pelo local
Os dois líderes devem se reunir na sexta-feira (15) em uma tentativa de estabelecer um cessar-fogo na Ucrânia que leve ao fim da guerra, mas europeus não estão confiantes nos propósitos do presidente norte-americano
Vitória de Milei: inflação da Argentina cai para o menor nível desde 2020 e se mantém abaixo de 2% pelo terceiro mês seguido
Dado reflete a busca do governo argentino por estabilidade em meio a reformas profundas e acordo com o FMI
Lula e Moraes na mira: governo Trump acusa Brasil de censura e deterioração dos direitos humanos
Documento do Departamento de Estado dos EUA critica atuação do STF, menciona o presidente brasileiro e amplia pressão sobre Brasília em meio a mudanças na política externa norte-americana